P.O.V LAISLA
Admito que foi divertido irritar o hombre, diz que no me quer, mas saiu a minha procura no bar. Além de ter estragado um possível encontro. Yo no gosto muito de hombres ciumentos, costumam agir feito idiotas. Pero (mas), aquele corpo vale um pouco mais de paciência.
- Você está cometendo um erro. - Sorrio para o hombre amarrado na cadeira.
- Yo estou com pressa, tienes cinco minutos para me dizer o que eu quero saber, caso contrário no vou mais ser legal. - Aviso. - Primeiro, quem pagou por Alice? - Ele apenas me olha, no parece disposto a colaborar.
Encontro o meu alicate sobre a mesa e o pego conferindo se está funcionando normalmente. Tenho um contato aqui na Itália que me devia um favor, resultando em ter um galpão discreto para fazer interrogatórios, pero no sou tola, sei que no posso ficar muito tempo aqui.
- Como no quer colaborar, serei obrigada a fazer isso. És una pena, espero que seja bom em usar as mãos e a boca para satisfazer as pobres mujeres que você usa. - Mostro o alicate e sorrio antes de me aproximar e abrir o zíper da calça que veste, óbvio que não o deixarei vivo, mas nada mexe mais com um hombre que ameaçar sua virilidade.
- O... O que vai fazer? - Ele parece preocupado.
- Ah, você sabe. Estou com pressa em conseguir as respostas, depois que perder o pau, talvez você fique mais colaborativo. - Ele tenta se esquivar mexendo as pernas. - Se continuar se movendo irei atirar nas duas.
- Podemos fazer um acordo. Eu conto o que quiser se me deixar sair daqui inteiro. - Pondero.
- Quem me garante que vai me dizer a verdade? - Ele alterna o olhar entre meus olhos e o alicate em minhas mãos.
- Olha moça, se não for você, outras pessoas irão me matar. Pelo menos se eu sair inteiro daqui tenho uma chance de sobreviver. - Reviro os olhos, hombre covarde. Sua expressão corporal indica que ele está sendo sincero.
- Tudo bem. - Coloco o alicate de volta na mesa. - Comece a hablar (falar).
- Antoni Bertolini. É uma negociação antiga, o velho é obcecado em ter a garota e a procurou por todos esses anos. - Porra. Isso não é bom.
- Bien. O que sabe sobre uma emboscada de 2004? - Controlo minha ansiedade.
- Olha moça, nessa época ainda não trabalhava com o Bertolini. Tudo o que sei são histórias. - O incentivo a continuar. - Dizem que foi algo grande, deram fim nos melhores agentes especiais do Brasil.
- Yo quero saber quem estava por trás da emboscada. Betolini? - Questiono mesmo já sabendo a resposta.
- Não sei de nada. - Reviro os olhos. Dios, porque hombres gostam de fazer as coisas do jeito difícil?
- Tem certeza? Vou te ajudar a relembrar. - Sorrio ao aumentar o ferimento na coxa, deixado pelo tiro que lhe acertei no aeroporto, com a minha adaga que foi previamente embebida em álcool. Seu grito de dor me faz sorrir ainda mais. - No tengo todo el día (não tenho o dia todo), comece a falar ou a próxima parte do seu corpo a conhecer meu brinquedo vai ser seu pau.
- PORRA! EU NÃO SEI SUA VADIA... - O interrompo com um soco certeiro em sua face. Em seguida enfio a mão em sua boca e puxo sua língua para fora.
- Me ofenda outra vez que corto sua língua podre fora antes de te matar, muy despacio (devagar). - Para provar meu ponto faço um corte em sua língua. - E, por favor, pare de gritar como um covarde. - Assisto seus olhos ampliarem como se estivesse assustado enquanto ele acena com a cabeça de um modo frenético.
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Intocável Garcia - Livro 4
RomansAcho que eu nunca fui realmente bom, no entanto eu tentei por muito tempo, fiz tudo certo como meus pais me ensinaram. Mas em alguma parte do roteiro dessa história tudo deu errado. Não foi amor a primeira vista, nem a segunda, terceira, quarta...