Intocável Garcia - Livro 4

Nunca Mais o Caralho

P. O. V LUCAS GARCIA

- Tem quer ser algo grande, tipo... UMA FESTA! - Já faz uma hora que estou participando dessa reunião de emergência que Klaus inventou.

O motivo? Pedido de casamento para Alice. Casamento. Logo Klaus Salvatore, que sempre foi alérgico a essa palavra, foi amarrado. Literalmente agarrado pelas bolas pela Moranguinho, esse evento me rendeu um ótimo almoço em família, o qual eu dei o tema de "O dia que a Klaudete perdeu as bolas, literalmente". Foi um dos melhores almoços da grande família desse ano.

Mas, voltando ao que importa, dá para acreditar que o mesmo que se envolvia com mulheres casadas como se não fosse nada demais agora vai se casar?

- Nada de festas. Meu morango não se sente confortável quando tem um monte de pau no cu a olhando. Ela é tímida.- Ele diz com tanta convicção que começo a rir do seu cinismo.

- Agora ser ciumento mudou de nome, Klaudete?-  Debocho e ele revira os olhos para mim.

- Vai se foder.- Ele resmunga, mas estranhamente me sinto de bom humor.

Com cerca de duas horas no trem, fiz com que o piadista, que insistia em ficar comendo a Laisla com os olhos,  percebesse que se quisesse permanecer com todos os membros no lugar seria melhor desaparecer do meu campo de visão. Obviamente a mexicana não estava presente. Não que eu tenha medo dela, mas, apesar de ficar sexy pressionando uma arma em meu pescoço, algo me diz que seu aviso pouco amigável foi sincero e não pretendo descobrir o quão maluca ela pode ser. 

Depois disso foi uma longa viagem até chegarmos na Espanha, mais especificamente uma cidade chamada Málaga. Segundo Laisla, é aqui que o nosso último alvo fora do Brasil está se escondendo. Estamos procurando por ele faz dois dias, porém somente hoje conseguimos uma localização exata, então pedi para meu pai me emprestar o jatinho para voltarmos ao Brasil assim que o alvo for eliminado.  Desde que chegamos, a mexicana tem me evitado, ou melhor tentado me evitar, infelizmente para ela descobri que irritá-la é meu novo hobby preferido. Me rende algumas ameaças que talvez não sejam tão vazias, porém seus olhos se mantém sobre mim e ela acaba falando mais do que três palavras.

Eu já disse o quanto ela quieta me incomoda?

- Vamos juntos, que tal? Eu sei que você ama o meu pau.- Brinco e o assisto fazer uma careta.

- Nós já falamos sobre o quanto seu amor me sufoca, Luquete.- Começo a rir da prostituta do Klaus.

- Para de fofocar, hombre! Está na hora de irmos embora.- Sinto meu coração bater mais rápido conforme sua voz com sotaque atinge meus ouvidos.

- Eu tenho relógio, não precisa ficar me lembrando não.- A provoco.

- Imbécil de mierda - Ouço ela me xingar e estranhamente um sorriso satisfeito surge em meu rosto antes que possa disfarçar.

- Eu vi isso!- A voz do Klaus chama minha atenção e faço uma careta pela intromissão.

- Não sei que merda você tá falando. Não tem que pensar em um pedido de casamento decente? E sabemos que suas ideias são sempre ruins.- Pontuo.

- Assim que você chegar vamos ter uma conversa. Saudades de quando você vivia mau humorado, pelo menos não enchia a porra do meu saco!- Começo a rir.

- Admite logo que tá sentindo falta do meu pau.- O irrito um pouco mais, já me preparando para encerrar a vídeo chamada.

- Babacas, ninguém liga para a relação esquisita de vocês. Mas todo mundo gosta de festas, Klaus!- Jade segue tentando convencer Klaus a fazer uma festa, o que obviamente não vai acontecer. Os Salvatore são muito ciumentos...