O que eu não faço por essa mulher?

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P. O. V. LAISLA HERNANDEZ

Chego ao barracão previsível, que Marconi escolheu, me sentindo realmente animada com o fim da missão. Apesar de saber que vou sentir falta dessa grande família maluca, exceto do Garcia Junior, fico feliz em saber que o fim significa que todos estarão a salvo.

Foi realmente gratificante assistir a vida deixar os olhos dos vermes que fizeram tanto mal a Alice. A chica é uma guerreira e tanto, espero que no tenhamos chegado tarde demais.

- Espero que tenha deixado meu filho inteiro. - Sorrio para Allan, retribuindo o sorriso enigmático que me lança.

- Yo juro que me esforcei muito para devolvê-lo inteiro. Agradeço se a partir de agora o mantiver o ocupado com seus negócios nada lícitos, ele no me parece do tipo que se entretem com coisas dentro da lei. - Ele me observa.

- Ele se meteu em algum problema, não foi? - Diz parecendo nem um pouco surpreso.

- Usted conhece sua cria. Yo garanto que farei o possível para que ele no seja um alvo... - Sou interrompida quando uma parede se coloca a minha frente.

- Coroa. Como está a minha mãe? Ela já sabe que agora você tem ficado de conversa com estranhas por aí? - Reviro os olhos e me afasto para falar com a minha equipe, que já estava posicionada no local quando cheguei junto a alguns homens de Leonard Klein, mais conhecido no mundo do crime como L. K., além disso, ele é primo de Allan e atual chefe do que podemos chamar de organização criminosa.

- Olha o respeito, moleque. - Sorrio com o tapa que consigo ver Allan acertar na cabeça do filho, antes de me afastar completamente. Yo teria metido uma bala, mas cada um com seus métodos educacionais.

- Oi chefinha! Trouxe sua armadura. - Aperto meus olhos na direção de Amanda.

- O que usted faz aqui? - Ela sorri animada. Coloco o ponto eletrônico em meu ouvido e visto meu colete.

- Ah, sabe como é. Eu me apeguei a ruivinha, não posso desperdiçar a oportunidade de chutar alguns trazeiros que me tiraram momentos interessantes com a minha mulher porque eu fiquei preocupada. - A olho, sabendo que no adianta tentar entende-la.

- Tudo bien. Espero que no esteja fora de forma, qualquer erro e vamos hablar em um tatame, sem equipamentos de proteção. - Aviso. - Serve para todos que estão ouvindo, fui clara? - Pergunto e logo recebo respostas afirmativas em meu ponto.

- Aí chefinha, adoro quando você fica toda mandona. Já sabe o que vai fazer após a missão? Vai ficar por aqui? - A olho desconfiada pelo questionamento. - Não me olha assim, só quero te levar para conhecer alguns lugares e a ideia nem foi minha, foi da minha mulher.

- E yo no te conheço. - Debocho. - Vou embora, tenho assuntos para resolver, usted sabe. Agora vá checar se todos estão devidamente posicionados e prontos para agir. - No demora para que Amanda saia para seguir minha ordem.

- Você continua sendo uma criança mandona. - Sorrio ao escutar a voz familiar.

Tanto L. K., quanto Alexa, que é sua esposa, estão cuidando da rede de comunicação do Marconi, isso significa que agora sabemos todas as negociações, conversas e transações realizadas desde que ele veio se esconder nesse lugar. Assim como temos o controle de todo seu sistema de segurança. Fico satisfeita após receber a atualização sobre como tudo ocorreu e saber que minha equipe se saiu muito bem, mesmo que eu não estivesse por perto. 

Na sequência, faço todos colocarem os equipamentos de proteção, incluindo o uniforme da minha equipe tática, admito que ver Lucas num desses mexe com a cabeça de uma mulher... Porém tratei de expulsar esses pensamentos tão logo os tive.
Checo se a grande família de hombres malucos está devidamente equipada, no posso deixar que se machuquem. Somente uma parte da família está aqui: Damon, Allan, Klaus e Lucas.

Intocável Garcia - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora