ℂ𝕒𝕡í𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟚𝟚

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[aviso de conteúdo maduro.]

Draco colocou a xícara de café de volta no armário, Carmella em seus braços.

Ela era tão pequena comparada a ele, tão pequena e ele podia segurá-la com apenas uma mão. Ele a estava equilibrando em seu ombro, enquanto preparava o jantar e terminava os pratos do jantar da noite anterior. Ele estava deixando Cordélia dormir, e Carmella parecia gostar de Draco com o jeito que ela se atrapalhava com seus fios de cabelo.

E quando bateram na porta, Draco parou de cozinhar por um momento e segurou Carmella com mais força. Quando olhou pelo buraco da porta, revirou os olhos ao ver Paxton e abriu a porta.

Paxton deu um passo para trás, a confusão estampada no rosto. — Que porra é essa? Onde está Cordélia? Ela está atrasada, ela deveria ter deixado Carmella uma hora atrás.

Draco cerrou os dentes. — Ela não irá hoje, ela está uh, doente.

— Doente? — Paxton ergueu as sobrancelhas. — Se você a queria em casa, poderia ter dito isso. Mas não minta na minha cara sobre isso...

— Quem é você? — Draco o interrompeu bruscamente, apertando a maçaneta da porta.

— Eu sou o melhor amigo de Cordélia — ele olhou para o peito de Draco, todo o caminho até sua linha V onde terminava sua calça de moletom. — Eu também sou babá de Carmella às vezes. Às vezes.. Cordélia não pode pagar a creche.

Draco amaldiçoou por dentro, ficando mais agitado com o fato de que ela estava se esforçando. — Ela não precisa de um–

— Draco.

Ele virou a cabeça para a voz dela chamando seu nome, ela parecia exausta e magoada. Ele bateu a porta na cara de Paxton, sem sentir um pingo de culpa, e foi para o quarto de Cordélia, verificando as panquecas no caminho até lá.

Ele abriu a porta, olhando para ela com olhos suaves. — O que há de errado?

— Estou com fome — ela disse baixinho, esfregando as mãos na barriga. Ela se sentou, seus olhos ligeiramente arregalados para Draco sem camisa, e aquela mesma sensação familiar em seu núcleo foi emitida. — ...Porra.

Ele sorriu, olhando para baixo, e caminhou até ela, ajudando-a a sair da cama. — Eu estou cozinhando, deve estar pronto quando você descer, ok? Vá usar o banheiro e eu vou colocar algumas roupas para você.

Cordélia se sentiu tonta ao vê-lo se mover do jeito que ele faz com Carmella em seus braços. Quase a frustra como ele pode desempenhar o papel de pai, mas na cama, praticamente a faz querer chamá-lo de daddy.

Quando Draco voltou para a cozinha, seus olhos pousaram em Paxton virando as panquecas, e ele revirou os olhos, colocando Carmella em sua cadeira alta. Ele cortou algumas panquecas e colocou-as em um prato para ela, entregando-lhe um copo para beber um pouco de suco.

Cordélia entrou na cozinha vestindo a calça de moletom e a regata que Draco havia escolhido, e ela estava com os cachos presos. Sua respiração parecia ter saído de seus pulmões.

— O que você está fazendo aqui, Pax? — ela perguntou suavemente, beijando a testa de Carmella enquanto ela passava por ela.

Ele sorriu para ela. — Eu estava apenas passando por aqui.


Draco bateu a porta novamente, sua raiva tomando conta dele.

Cordélia rosnou os lábios enquanto começava a limpar o prato. — Só para saber, por que você está batendo a porta nele, de novo? Acabei de colocar Carmella para tirar uma soneca.

𝑫𝒂𝒅𝒅𝒚 | 𝑫𝒓𝒂𝒄𝒐 𝑴𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚 +18Onde histórias criam vida. Descubra agora