Passado vol.1 - El fin

Passado

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Esse livro tem como tema principal o abuso sexual - estupro - se você se sente desconfortável com esse tema, por favor, não leia.

Outros temas que podem gerar gatilhos também estarão presentes aqui, mas o citado a cima será o principal.

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Maggie, Seis anos atrás.

E

u tentei estabilizar minha respiração.

Tentei ficar quieta, não deixar meu corpo tenso ou tremer as pálpebras, quando estava na penumbra da noite, sentindo seu olhar sob mim.

Sentia meu corpo querendo tremer, meu coração bater acelerado e meu nariz começar a escorrer. Senti meu meu cabelo coçar, o frio na espinha cada vez mais presente, quando tudo, tudo ficou silencioso.

Desde meu coração que batia de forma totalmente descompensada, meus estômago que se revirava ao som dos grilos cantando lá fora.

Os passos dele se afastaram, me fazendo tentar relaxar meramente o corpo, mesmo que eu não soubesse o que era isso desde o tempo que estou aqui.

Abri os olhos devagar, olhando para frente, onde ele deveria estar, ficando satisfeita por não ver nada além de um breu, iluminado pela luz da lua.

- você achou que conseguiria me enganar? - o sussurro foi quente em meu ouvido.

Tão quente, que fez o frio na espinha se tornar um suor psicológico frio, que fez meu corpo coçar mais e a necessidade de querer se mexer para fora daquelas cobertas, mesmo que o frio fosse enorme.

Fiquei parada mesmo assim.

Fiquei parada enquanto fungava, tirando aquele incômodo péssimo do nariz, porque já poderia fazer aquilo.

Não precisava mais fingir que estava dormindo, quando não estava.

Porque, embora eu achasse que não, sempre iria acontecer.

Queira eu estando acordada ou não.

- por que você faz isso comigo, Mag? - a barba por fazer continuava soando no meu ouvido, me agoniando de forma agonizante.

O corpo grande demais para o meu, estava encima de mim, me fazendo começar a ficar com falta de ar, mesmo que eu soubesse que era por pouco tempo.

Ele amava ver o desespero em meus olhos.

- passou - disse sorrindo, quando se levantou do meu corpo de uma maneira que seu peso já não me incomodasse tanto - passou, Mag.

Ele se sentou na minha barriga, enquanto eu me recusava a lhe encarar. Sabia que ele estava analisando as possibilidades do que fazer, e sabia ainda mais que meu medo o alimentava como nunca.

Por favor, o joguinho do martelo não - implorei mentalmente, quando estava começando a ficar agoniada com meu corpo que agora coçava de forma insistente.

- já sei - olhei de relance para ele, vendo seu sorriso vitorioso - Mag, vamos de Gelato hoje, ok?

Virei a cabeça em sua direção, com os olhos baixos, confirmei lentamente, porque sabia que aquilo era o certo a se fazer.

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Estava ansiosa para escrever, e postei.

Assim que acabar a 3° parte da parte um da vida do Eduardo irei vim aqui.