Passado vol.1 - El fin

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Mais óleo — dessa vez gelado — foi posto em minha barriga. O ar-condicionado frio foi posto no mais alto nível, fazendo com que eu começasse a sentir frio.

— está frio aqui Mag, não? — falou enquanto esfregava minhas pernas para cima e para baixo — quer que eu te esquente?

— não Ethan, obrigada — minha voz saiu pesada quando falei, e eu me assustei, quando uma tapa foi desferida em minha coxa esquerda.

— imagina, eu não seria tão mal em fazer minha princesinha ficar com frio.

Os passos se distanciaram, eu movimentei minha cabeça para um lado e para o outro, tentando achar a presença de Ethan.

A primeira lapiada de fio foi em minha barriga, perto do peito que estava coberto por um sutiã. Mal tive tempo em tentar me ajustar contra dor quando uma de cinto foi em minhas nádegas. A de chicote foi em minhas pernas. A que não tinha pedras, foi cada um dos meus braços.

— são 19:13, querida — a voz susurrante e pesada soou como segunda pessoa por meus ouvidos, mas eu não importava, já que estava chorando de forma desesperada.

Meu peito subia e descia, minhas pernas estavam ardendo, meu bumbum estava ardendo. Minhas nádegas estavam doendo, meu coração estava doendo. Tudo estava doendo e me machucando.

— está com frio ainda, Mag?

— n-a... — tentei falar entre o soluço, choro e tosse — não, não está.

Meu corpo estava tremendo de dor, a corrente desceu devagar, levando meus pés ao chão novamente, mas os mesmos fraquejaram, quando postos no chão gelado novamente.

Meus olhos que estavam vendados estavam agoniados, tentando sair dali. O que quer que estivesse me vendando começou a cortar mais ainda meu ar, deixando mais uma onda de agonia presente.

— levante, Mag — a voz de Ethan soou atrás de mim, e tentei o fazer mais rápido possível, pisando com mais força no chão quando não consegui, em uma forma de chilique.

O corte em minha barriga ardeu, meu corpo cedeu, mas foi levantado pelas mãos de Ethan que cruzaram minha barriga de forma firme, me deixando sem ar.

— eu estou... — comecei, puxando o ar novamente para recomeçar — eu est-...

— eu sei que você está ficando sem ar, Mag — dessa vez, o hálito estava frio, me deixando arrepiada. — respire. Ou vai ser pior para você.

Meu corpo foi solto, quase caí no chão, mas as correntes levantaram novamente, me deixando com os dedos próximos ao chão, mas não o suficiente para ficar em pé.

— Maggie, Maggie, minha querida Mag — a voz estava perto, mas não o suficiente para me fazer sentir o hálito do mesmo — fique em pé, Mag.

— eu... — o suor estava banhando meu corpo. O óleo agora estava quente, um contraste com o quarto que estava frio. Eu podia sentir o sangue descendo do meu bumbum e barriga, mas mesmo assim, lutei para conseguir falar — não consigo ficar em pé assim, Ethan.

A corrente desceu de forma abrupta me fazendo bater a cabeça no chão, me deixando tonta, mas subiu novamente, me deixando em pé.