Perona e eu estávamos começando a guardar as coisas que compramos em sacos para levarmos ao barco quando Akane sai do banheiro.
Ela estava com o cabelo embrulhado em uma toalha com alguns fios soltos em sua testa e o corpo em uma toalha maior, suas bochechas coradas agora chamam atenção em sua pele branca com marcas de sol, provavelmente devido ao longo tempo exposta a luz solar. Segurava com força a toalha sobre o peito, envergonhada, sua beleza era avassaladora e por um bom tempo só consegui ficar calada encarando.
-Me desculpe. _ digo envergonhada _ Não é todo dia que vemos uma pessoa igual a você.
Ela balança a cabeça em negação, como se não tivesse problemas, mas as bochechas estavam coradas.
-Eu trouxe algumas roupas. _ diz Perona às estendendo em cima da cama _ Acho que devem servir.
-Vamos sair um pouco para te dar privacidade, quando terminar nos avise.
A pequena garota encolhida na toalha, afirma levemente com a cabeça à nossa saída do quarto. Vou na direção da porta para abri-la, dar um espaço para Perona passar. Ao sairmos do quarto, encosto na parede gélida a esperar o aviso de Akane cabisbaixa. Elevo a mesma a notificar o que faríamos:
-Até o anoitecer vou fazer um reconhecimento em volta do barco e quando formos atrás da chaves deixamos primeiro as coisas em nosso barco. _ digo _.
-Seria prudente deixá-la no barco junto com as coisas. _ Perona conclui _.
-Sim, mas deixá-la sozinha pode não ser uma boa ideia e também não sabemos até que distância as correntes não explodem, então acho melhor deixá-la por perto.
-Merda, por um momento esqueci dessas correntes _ xinga Perona _.
Estava prestes a criticá-la quando ouvimos de dentro do quarto uma voz bem baixa dizer que podíamos entrar.
Abro a porta lentamente e vejo que Akane está sentada na cama de Perona penteando seus longos cabelos. A luz do sol da manhã entra pela janela refletindo seus olhos escarlate.
-Que bom que as roupas serviram. _ Perona diz aliviada _.
-Obrigada. _ a menina respondeu inclinando a cabeça _.
-Akane. _ a chamo _.
Ela vira para mim com os olhos atentos.
-Perona trouxe algumas comidas, espero que goste de alguma.
Os olhos da menina brilham quando ela vê todas as possibilidades e logo larga o pente e abre todos os sacos de salgados e doces que trouxemos, cada um que ela punha na boca soltava um gritinho de alegria.
-Fico feliz que gostou. _ digo dando um sorriso _. Então, Akane... _ ela levanta o rosto com as beiradas da boca sujas com migalhas _ não queremos te forçar a dizer e nem contar nada, mas poderia pelo menos nos dizer o que foi isso? _ digo apontando para o lugar onde havia dois caroços _.
Ela usa a manga da blusa para limpar a boca e engole o que estava mastigando.
-Alguns anos atrás havia me alimentado de uma fruta estranha....quando não possuía as correntes de Kairoseki, _ ela diz indicando as correntes em seus pulsos _ cada momento que precisava conjurar os poderes que ela me concedeu me sentia vulnerável, como se o sangue que percorria no meu corpo fosse drenado por alguém. Assim, esta sensação passava quando eu ingeria o sangue de alguma coisa ou fazia transfusão de sangue para me recuperar. Bem, eu não sei como explicar sem demonstrar, então acho que vão ter que esperar...
-Uou!! Parece ser uma baita habilidade. _ digo agora muito curiosa para ver tal poder em ação _ Se esse é o caso, eu te perdoo pela mordida. _ digo dando um sorriso _ Eu e Perona também comemos uma fruta, ela comeu a Horo Horo no mi e meio que tem a habilidade de conjurar fantasmas ou algo assim ...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imagine Roronoa Zoro
FanfictionEssa é a história de como eu (s/n) acabei entrando na tripulação de Monkey D. Luffy e de como conheci o espadachim de cabelos verdes que me tirava do sério mais vezes do que consigo contar, mas que acebei percebendo que não poderia viver mais sem el...