Até onde você iria por amor?
Bom, eu arriscaria a minha vida por isso. Afinal, sou fascinado pelo perigo.
Só não imaginei o quão excitante e doloroso seria me envolver com ele, e que por amá-lo, eu iria perdê-lo!
Antes de começar esse capítulo, venho informar que vamos ter uma tentativa de estupro, porém a narração é rápida, pois não compactuo com essas atitudes, mas elas são importantes pra história.
Então se você é sensível ao tema e isso pode te gerar gatilhos não se force a ler, e assim que chegar no símbolo ♣♣♣ pule até o que ele apareça de novo.
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APO
A noite está mais corrida do que eu imaginava. Muitas pessoas pedindo meus drinks e quase não tive tempo para colar a minha bunda na cadeira, muito menos ir procurar aquele homem misterioso.
Me pego pensando se ele ainda está aqui, ou se já foi embora. Não vi nenhum daqueles homens de preto no andar de baixo, e instantaneamente bate a vontade de subir para o segundo andar e dar uma pequena espiadinha.
Não me entendam mal. Não sou nenhum stalker ou coisa do tipo, apenas quero transar com ele e seguir a minha vida.
Não sou de transar mais de uma vez com a mesma pessoa, não curto a possessividade que vem com isso. A pessoa acha que é dona de alguém depois de duas trepadas, pelo amor de Deus né.
Assim que decido subir pra checar se ele ainda está lá em cima, um homem se aproxima do balcão e sei que vou ter que deixar a minha curiosidade para depois. Coloco um sorriso falso no rosto por ter que adiar meu plano e vou atendê-lo.
- Boa noite senhor, o que gostaria de beber? - Dou o meu melhor para não revirar os olhos quando ele se inclina no balcão, e aproxima o rosto do meu.
Assim que nossos olhos se encontram posso ver os seus em um tom preto assustador, e mesmo sentindo medo não consigo entender o porquê de não conseguir me mover.
- Oi gracinha, quero que escute bem o que eu vou te dizer, você vai fazer isso? - Concordo com a cabeça e fico mais confuso ainda, por que eu não queria fazer isso.
É como se eu não pudesse controlar o meu próprio corpo. Ele então continua.
- Ótimo, é assim que eu gosto, bem obediente. Agora eu quero que você saia daqui discretamente, vá para o beco dos fundos e me espere bem quietinho e sem falar nada. Pode fazer isso? - Eu concordo com a cabeça, mas a minha mente grita para que eu corra para o mais longe possível dele.
Sinto seus dedos em minha bochecha e um frio sobe pela minha espinha. Meu corpo começa a se mover sem que eu possa controlá-lo, e fico mais confuso ainda.
Saio pela porta dos fundos e espero no final do beco como ele mandou. Eu tento gritar por ajuda, mas não consigo.
Minha boca parece grudada com cola, e estou ficando cada vez mais assustado. Ouço passos se aproximando e sinto uma mão deslizar em minhas costas, fazendo meu coração acelerar e meu sangue congelar nas veias.
♣♣♣
- Muito bem bebê, prometo usar você de uma maneira bem deliciosa "para mim". - Sinto sua mão deslizar pela lateral do meu corpo, indo em direção as minhas coxas e o meu desespero aumenta.
