Até onde você iria por amor?
Bom, eu arriscaria a minha vida por isso. Afinal, sou fascinado pelo perigo.
Só não imaginei o quão excitante e doloroso seria me envolver com ele, e que por amá-lo, eu iria perdê-lo!
Antes de tudo quero explicar sobre os cheiros que tanto o Jeff, quanto o Mile falam.
Isso se refere ao cheiro da energia vital que todas as pessoas possuem. Quando eles mencionam que sentiram a energia, eles estão falando que sentiram o sopro de vida e é disso que os demônios se alimentam, esteja a vítima consciente ou não. Caso eles suguem demais essa fonte, você irá morrer.
Dito isso, espero que vocês tenham uma boa leitura...
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APO
Entro correndo em casa, com o coração acelerado. Fecho a porta e encosto na parede, buscando o ar que parecia não entrar em meus pulmões.
Sinto uma fraqueza tomar o meu corpo, minhas pernas fraquejam e minha vista escurece, tento sustentar o meu próprio peso e vou cambaleando em direção ao sofá.
Minha respiração falha e a tontura aumenta, como um soco certeiro em meu estômago. Era como se algo estivesse sendo arrancado de dentro de mim, uma sensação que nunca tive em minha vida.
Como se a própria morte estivesse próxima, esperando o momento certo de ceifar a minha vida.
Um arrepio desagradável percorre o meu corpo em sinal de alerta, como um aviso enviado dos céus.
Aquilo não fazia sentido algum. Será que ainda estou fraco pelo ocorrido?
Me questiono mentalmente e então escuto vozes no andar de cima. Por um instante parecia que eu não estava no plano terreno, que coisa mais estranha.
Levanto, mesmo sentindo as pernas ainda fracas e subo as escadas em direção ao quarto do Code. Preciso ver como o meu irmão está.
Assim que atravesso a porta, vejo ele e o Ta deitados na cama assistindo, e o meu coração bate aliviado por ele estar bem.
— Eu saio por alguns dias e você esquece a minha existência — Falo em um tom de falsa chateação.
— Po. — Vejo ele pular da cama como uma criança de nove anos que acaba de ver o Papai Noel descer a lareira, e correr em minha direção.
Sinto os seus braços agarrarem a minha cintura e sua cabeça afundar-se em meu peito, então o acomodo como um bebê. Era a primeira vez que eu passava tanto tempo longe dele.
Eu não conseguia ficar distante, e percebo que ele também não.
— Você está bem? — Ouço a sua voz abafada, por conta do abraço.