[24] Aquele reencontro...

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Olha quem voltou...

Acho que vocês estão ansiosos para o retorno deles, então aqui está. Esse capítulo será narrado exclusivamente pelos MileApo.

Não tenho muitas notas iniciais, então divirtam-se.

Aproveitem a leitura e nos vemos nas notas finais...

"Comecei a desistir da palavra eternidade, até você abrir mão do paraíso para que pudéssemos ficar juntos. Você é meu anjo, amor."

APO

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APO

Tento controlar todas as sensações que sacodem meu corpo de uma única vez. Todas as minhas memórias, todos os sentimentos, tudo se mistura me deixando atordoado.

Encaro as águas geladas como se elas pudessem me explicar o que aconteceu com aqueles dois caminhos e como vim parar aqui.

Reconheço o lugar. O Mile já me trouxe aqui, mas como caralhos eu vim parar no inferno? Pensei que iria encontrar ele, não parar aqui no meio desse rio.

Sinto uma chama em meus olhos e o som de alguém se aproximando, até que uma voz familiar ecoa junto a brisa gelada.

- Quem é você? - Viro meu corpo e vejo o Jeff me encarar como se acabasse de ver um fantasma.

Não o julgo por estar assim. Tecnicamente eu morri.

Vejo alguém escondido atrás dele e então a voz do ser mais importante na minha vida ecoa.

- Po? - Analiso seu rosto para ver se ele está do mesmo jeito que estava quando o vi pela última vez.

Por Lucífer, isso já faz um ano inteiro. Eu sou o pior irmão de todos.

- Code. - Vejo as lágrimas banharem seu rosto antes dele correr como uma criança no jardim de infância quando vê a mãe depois de passar o dia todo longe.

Seu corpo se choca com o meu e o cheiro que tanto amo envolve meu corpo. Seus braços circulam minha cintura e ele chora como nunca vi antes, mas dessa vez tudo parece intenso demais para mim.

Era como se eu sentisse na pele cada uma das suas emoções. Inclusive as relacionadas ao garoto que continua parado no lugar como se tivesse criado raízes.

Abraço meu irmão com força, molhando seu corpo com a minha calça encharcada, mas ele não parece se importar.

- Eu estou aqui Code. - Seus soluços me causam um nó no estômago e eu deslizo os dedos em seus fios, tentando acalmar ele de algum jeito.

- Achei que você tinha me abandonado como o papai e mamãe fizeram. - Suas mãos me seguram como se estivesse garantindo a si mesmo que eu era real.

- Eu nunca vou fazer isso ursinho. - Beijo o topo da sua cabeça e ficamos ali, abraçados, com seu choro diminuindo aos poucos até cessar completamente.

The Máfia Blood ~ MileApoOnde histórias criam vida. Descubra agora