[22] Aquela escolha...

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Olha quem resolver aparecer...

Desculpem pela demora com a atualização, época de festas de final de ano é muito corrido no trabalho e me deixa com o tempo bastante escasso. 

Quero desejar a vocês um excelente 2023. Que vocês realizem os projetos que definiram e que possamos seguir nesse ano sendo mais abertos para a diversidade.

Esse capítulo será narrado pelo Apo e com a participação especial do Tong. 

Por enquanto é isso...

Aproveitem a leitura e nos vemos nas notas finais...

"Eu abriria mão de qualquer coisa para permanecer ao seu lado."

APO

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APO

Ando pelo corredor repleto de espelhos e assim que chegamos a uma ampla sala os outros se sentam sem a menor cerimônia. 

Encaro a falta de vergonha na cara deles e como se não fosse o suficiente, o Tong se deita no sofá e estica as pernas de forma preguiçosa. 

— Eu estava precisando disso, minha coluna agradece. — Ele se move procurando uma posição mais confortável e os outros dois apenas começam a rir. 

O Bas parece ter uma ideia diferente de conforto quando senta no colo do namorado que logo enlaça sua cintura com as mãos e beija a curva do seu pescoço.

— Gente? — Encaro a cena boquiaberto. 

— Nem vem Apo. — O Tong murmura. — Cruzamos o oceano a algumas horas e você nos arrastou para a rua, sequer tive tempo de trocar de roupa. 

Vejo a única mulher na sala apenas se sentar na poltrona em frente aos demais e resolvo fazer o mesmo já que sou a única estatua parada em pé. 

— Já estou habituada ao comportamento demoníaco querido. — A mulher fala tentando conter o riso. — Então, em que posso ajudá-los?

— Eu preciso libertar uma pessoa. — Digo de uma vez e ela ergue a sobrancelha. 

— Eu não trabalho para a polícia. — Sua voz soa divertida. — Se quer liberar um humano, vá até eles e peça ajuda.

— Ele não é bem humano, sabe. — Dou de ombros tentando parecer desinteressado. — Ele é o filho de Lucífer. — Um sorriso amarelo desenha meus lábios.

— Oh, então você quer libertar o Mile. — Um sorriso ladino desenha seus lábios pintados pelo tom de vermelho vivo. 

— Você o conhece? — Pergunto com a curiosidade estampada em meu rosto. 

— Claro que sim. — Ela dá de ombros simplicista. — Eu sou uma serva do inferno no fim das contas. 

— Serva? — Minha testa franze e ela nota meu pouco conhecimento sobre o assunto. 

The Máfia Blood ~ MileApoOnde histórias criam vida. Descubra agora