Até onde você iria por amor?
Bom, eu arriscaria a minha vida por isso. Afinal, sou fascinado pelo perigo.
Só não imaginei o quão excitante e doloroso seria me envolver com ele, e que por amá-lo, eu iria perdê-lo!
Esse capitulo será narrado exclusivamente pelo Apo e trará figuras novas e também o retorno de personagens que estavam na terra...
"Difícil esquecer algo que foi marcado em nosso coração, assim como a larva molda o ferro você moldou minha vida, minha existência e meu ser por inteiro."
Não esqueçam de votar no capítulo.
Espero que aproveitem o capitulo e tenham uma boa leitura...
Nos vemos nas notas finais...
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APO
Seu aperto em meu pulso começa a machucar minha pele, enquanto eu tento me livrar do seu toque sem sucesso.
— Pode me soltar por favor? — Minha voz soa dolorida devido ao seu aperto, mas o barulho das vozes que passam naquela rua faz com que ele não me ouça.
Assim que chegamos em frente ao bar com luzes vermelhas e com um nome singular e chamativo, eu puxo com força meu braço e ele olha em minha direção.
— Já chegamos, ele está ali dentro. — Sua mão tenta me puxar para dentro, mas meus pés estancam no chão como se criassem raízes.
— Acho que você me confundiu com outra pessoa. — Noto um movimento na porta e um homem com roupas pretas em detalhes vermelhos passa por ela, enquanto ele procura alguém, até que seus olhos me encontram e um sorriso surge em seus lábios deixando evidente as presas afiadas.
— Apo. — Ele diz meu nome, me fazendo dar um passo para trás, enquanto ele anda ao meu encontro. — Você finalmente resolveu sair daquele martírio de chamas e voltar para a terra.
Seus braços circulam meu torso e a frieza de sua pele me deixa assustado. Não é comum alguém ser tão gelado dessa forma, a menos que esteja com hipotermia.
O meu pulso continua sendo segurado pelo homem que me arrastou para cá e vê mais três pessoas com rostos desconhecidos vindo em minha direção faz meu coração acelerar em desespero.
Estou em um país estranho, com pessoas me segurando em frente a um bar duplamente estranho.
E se eles forem psicopatas que atraem desavisados para algum beco escuro e cortam a garganta com um bisturi igual o Jack fazia em Londres?
O medo começa a abraçar meu corpo, enquanto eu amaldiçoou o Jimmy por ter me convencido a sair da cama. Se eu continuasse no hotel nada disso estaria acontecendo.
— Podem me largar? — Minha voz ecoa trêmula e o homem a minha frente me encara com os olhos confusos. — Saiam de perto de mim. — Eles continuam a me encarar e os olhos vermelhos e predatórios do homem que me abraçou a alguns instantes me causam um pavor que nunca senti antes.
