A Caçadora

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Me sinto tão nervosa que parece até a minha primeira vez.

Por um lado, não deixa de ser. É a primeira vez que vou tocar Harley. A mulher que eu realmente amo e que desejo desde que a vi caminhando no parque com os cabelos presos, usando uma calça apertada e um moletom cinza. Tão solitária e desajeitada, eu soube naquele momento que ela havia sido feita para mim.

Eu ando tensa esses dias, mesmo que as coisas entre nós estejam bem, não posso deixar de me preocupar com Kaya. Ela é uma pedra poderosa em meu sapato, da qual eventualmente terei de me livrar.

Estou tão desacostumada com certas emoções que agora que elas me invadem de assalto, eu me vejo totalmente à sua mercê, perdida numa correnteza insana. Será que é assim que minha borderline Harley se sente? Arrastada por sentimentos viscerais que não dão trégua nem um instante?

Não sei se o que eu sinto é realmente remorso ou culpa, nem se é na mesma intensidade que as pessoas "normais" deveriam sentir, mas depois de ter deixado Kaya me mamar naquele dia, eu não consigo deixar de pensar que aquilo foi horrível, uma espécie de traição com Harley. Fiquei tão incomodada com a situação que sai da cela dela correndo e fui direto vomitar. Aquilo me deixou muito mais atordoada do que a primeira vez que matei alguém.

Pensar nisso agora não adianta. Só vai me deixar mal e estragar esse momento especial.

Estou tão excitada. Sinto cada parte do meu corpo ferver por Harley. Ela acende um fogo dentro de mim que eu nunca senti antes. Uma chama que queima de dentro para fora em cada lugar, inclusive em meu coração.

Tiro meu dedo de dentro dela, porque não quero correr o risco de rasgar seu hímen com ele. Isso tem que ser feito com o meu pau. Porque assim eu vou poder segurá-la em meus braços o tempo todo. Estaremos, de fato, conectadas.

Levo meu dedo para a boca e chupo devagar, saboreando seu gosto. Harley sorri com malícia e vergonha para mim e então me puxa pelos braços para que eu fique sobre ela. Nós nos beijamos apaixonadamente enquanto nossos corpos se esfregam por alguns instantes.

Eu volto a sentar no sofá e a trago comigo, em meu colo. Harley se ajoelha e segura em meus ombros.

— Eu vou te fazer minha agora. — aviso, guiando novamente meu pau até à sua entrada. — Quero que você olhe dentro dos meus olhos o tempo todo. — mando num tom autoritário e ela assente, mordendo seu próprio lábio com uma expressão de prazer.

Apesar da resistência que eu sinto por causa do seu hímen, eu forço meu pau até a cabeça entrar. Harley crava as unhas em meus ombros e seu quadril se move involuntariamente para cima, como se quisesse escapar, mas eu não deixo. Eu seguro firme em sua cintura com as duas mãos e a forço devagar para baixo, ao mesmo tempo que me movo para cima, empurrando meus quadris até fazer o meu pau deslizar para dentro.

É complicado no começo. Ela é tão apertada que meu pau parece não conseguir passar, ao menos não além da cabeça. Harley aperta os olhos.

— Olhe para mim. — mando. — Não pare de olhar para mim.

— Okay...

Seus olhos azuis apaixonados me encaram. Percebo que a pobrezinha está tremendo. Eu a abraço com força e Harley encosta nossas testas.

— Posso me mover? — pergunto baixinho.

— Pode. — sussurra, segurando agora em meu rosto.

Sabendo que talvez não haja outra forma para rasgá-la, num movimento único, eu empurro meu membro todo para dentro dela, lhe abrindo toda.

Harley grita e agarra meus braços, cravando fortemente as unhas neles a ponto de deixar minha pele toda vermelha.

— Ivy!!!

A Caçadora [harlivy]Onde histórias criam vida. Descubra agora