Plano Diana

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Obs: ooi, meus amores!!! vocês estão bem? espero que sim.

agradecendo mais uma vez por seu apoio por MD.

continuem curtindo, comentando e compartilhando com seus amigos.

todo amor. - M


💙




Eu desejei que Mark não morasse tão longe para não ter que pegar aquele metrô lotado enquanto minha verdadeira vontade era gritar e chorar.

Malditos eram os homens.

Eu queria não ter tido noção dos meus sentimentos, preferia a ignorância. Como pude baixar minha guarda assim? Por uma pessoa tão diferente, tão fechada. Eu não pensei que seria alguém como ele que me lembraria como é ter um coração de novo.

Eu fui uma idiota. Sim, eu pensei por alguns segundos que pudéssemos ter uma chance, que não seria um tremendo desastre. Mas isso não existe, não é?

Provavelmente brigaríamos todas as noites com ele me dizendo que sexo não é a resposta para tudo, que ainda estava chateado por eu ter sentado em seu colo na frente da minha mãe. Que eu deveria me comportar mais. Eu ignoraria absolutamente qualquer palavra e o calaria com um beijo, porque nenhuma das besteiras faladas cessaria a adrenalina, a paixão, o êxtase em estarmos juntos.

Mas nada disso aconteceria. Nunca. Não existe um mundo em que Evelyn Walker e Sullivan Stapleton formariam um casal. É uma completa loucura só de imaginar.

Mas olhando a vista de dentro daquele metrô, sendo empurrada por aquelas pessoas suadas e estressadas, eu me pegava desejando esses sonhos impossíveis. Porque apesar da mágoa e da raiva, eu ainda o queria. Merda, eu o queria muito. Não me lembro de ter desejado tanto assim.

Talvez por saber que nunca seria meu.

E prendo o choro, luto para não começar a soluçar ali mesmo em meio aqueles estranhos. Sullivan estava indo de encontro com o passado; com alguém mais compatível, mais certo. Eu seria apenas um problema deixado para trás.

Há oito chamadas perdidas suas, mas não atendo porque sei que em nenhuma delas ele falaria o que eu queria escutar. Seria apenas mais um amontoado de desculpas e argumentos feito para crianças bobas.

Assim que me livro do ambiente fechado da estação acendo nervosamente um cigarro; trêmula, fria. Sentindo os vestígios perigosos de uma pessoa afetada e descontrolada.

Lucas é o primeiro a me receber quando entro no The Doll; agitado e ansioso. Mas logo fica preocupado quando olha bem para meu rosto.

- Por que demorou tanto? Está pálida. - questiona aflito, mas logo sou empurrada por um segurança até o escritório de Michael; meu amigo vindo logo atrás da gente.

- A princesinha resolveu aparecer! - Nick está ali pronta para ser ácida batendo as mãos.

- Querida, por favor. - Michael pede como se aquela mulher fosse digna de ser tratada tão educadamente assim. - Lolita, se sente, por favor. - sempre tão prestativo e cuidadoso comigo.

- Eu vou ficar em pé, obrigada. Não me sinto à vontade com essa histérica andando por aí.

A mulher rir anasalada, com seu jeito peculiar como se estivesse se acabando em cocaína; o nariz sempre ferido.

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