Morrer Hoje.

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Notas da autora: Finalmente estou de volta, lolitas! E quero me desculpar pela demora desse capítulo.
Eu apenas tinha até o capítulo 14 pronto, e como a história começou a ter leitores muito rápido, fui postando com muito frequência e não escrevia o bastante para deixar tudo em ordem. Mas vou tentar ser mais rápida de agora em diante, prometo.
Escrevo mais duas histórias aqui e ainda por cima trabalho, então tenham mais paciência que garanto que vai valer a pena.
Agradeço pelos comentários, são sempre um grande incentivo a continuar à escrever. E podem continuar a comentar porque adoro saber o que vocês estão pensando.
E para quem gosta desse tipo de conteúdo, vocês podem começar a ler a minha nova história "Rude Boy", que é a quase na mesma pegada dessa.
É isso, sou a louca da escrita e quando boto uma ideia na cabeça ninguém me segura. haha
Enfim, espero que gostem desse capítulo e me desculpem qualquer erro. Ajeitarei tudo com o tempo. 💙

Capítulo 15.

[ Brendan narrando ]

Evelyn sumir do nada não aparentava mais ser uma novidade ou motivo de preocupação; parecia algo natural na verdade, talvez por isso não pudesse haver outras coisas constantes em sua vida também.

Eu deveria me preocupar com isso, não é?
Acho que apenas tenho que aceitar que Evelyn é desse jeito mesmo.

Eu me apaixonei por ela assim, não há nada que eu mudaria. Ela aparenta ser apenas uma parte móvel, mas sei que há muito mais por trás de seus inúmeros mistérios e eu seria paciente para saber de todos eles.

Queria que tivéssemos assistido ao treino de natação juntos. A coisa não teria sido tão tediosa e sufocante como de fato foi. Fiquei imaginando suas expressões ao ver aquela coisa tola; sei que riria bastante.

Quando me dei conta de que ela não viria, me permitir ficar com raiva; me senti enganando segurando as coisas que havia me pedido para comprar. Eu era o cara mais idiota desse mundo. A garota realmente devia me achar uma piada. Quem não acharia?

Mas na manhã seguinte, enquanto seguia rotineiramente para a sala do jornal, Evelyn apareceu me chamando para ficar com ela, com a firmeza que seria impossível negar. Impossível de ficar magoado por muito tempo.

- Te disse que viveríamos uma aventura, que te mostraria um mundo novo. Quão decepcionado você deve estar? Perceba que eu sou esse desastre ambulante de merda. - a garota bufa deitada no meu ombro. A paisagem da piscina vazia à nossa frente.

Estávamos ali há alguns longos minutos, apenas em silêncio. Evelyn mais uma vez estava triste e esquisita, como no dia em minha casa.
Eu queria perguntar sobre aquilo, mas não queria ser invasivo (mais do que eu costumava ser) e estragar tudo. Me querer ao seu lado quando estava assim já era um grande passo.

- Ficar com você já é uma intensa aventura, posso garantir. Você não me decepcionaria nem se quisesse. Se me quer como um amigo realmente, vou estar aqui para tudo. - murmuro deixando a vergonha um pouco de lado já que não estávamos fazendo contato visual.

Seu cabelo tem um cheiro gostoso.

Eu nos queria brincando na água de novo, mesmo que gelada. Evelyn sem roupa abraçada ao meu corpo foi como se o verão tivesse chegado mais cedo naquele dia.

Agora estávamos aqui nadando em sua tristeza.

Eu a amo mesmo quebrada.
Sua beleza não se deixa lavar.

Me pergunto se ficou mais triste depois da minha chegado em sua vida. Talvez fosse alguma maldição relacionada a mim. Eu não duvidaria disso.

- Queria poder mergulhar, mas temo tentar tirar a minha própria vida. Seria loucura demais? Ninguém entenderia nada. Gostaria que minha morte fosse um mistério, pensando bem. Sendo o último a ter me visto viva, você tentaria desvendar os segredos da minha existência e explicar a todos o que me fez fazer chegar a isso? Talvez nunca descobrisse na verdade, o que me enlouqueceu. Talvez eu tente te contatar para dizer tudo. Me desculpe o papo sombrio demais, você não precisa disso.

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