Necessidades.

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Olá, meus amores. Espero que todos estejam bem e esperando esse capítulo ansiosamente tanto quanto eu em postá-lo.

Mais uma vez é uma droga não poder postar com a frequência que eu gostaria, mas a vida adulta sobrecarrega a gente, vocês sabem. Espero que entendam o meu lado.

Aproveitem bem esse capítulo intenso e me perdoem por qualquer erro, que assim que for notado procurarei corrigí-lo.

Tenham uma boa leitura e me contem de suas opiniões, adoro lê-las.

Todo amor. - M. ❤️

Capítulo 17.

O quer que seja que Sullivan deu para Samanta, funcionou. A mesma dormia feito pedra em sua cama absorvida na escuridão de seu quarto.
Eu faria qualquer para que não tivesse passando por isso.

Ela apenas merecia mais...

Com um último olhar para seu rosto abatido vou até meu quarto e me dirijo ao banheiro, deixando que a água gelada fizesse o trabalho de me deixar menos "suja".

Me sento no chão frio abraçada aos meus joelhos, sentindo as lágrimas chegarem aos meus lábios junto com a água. Eu apenas desejava que as coisas pudessem não ser tão difíceis sempre.

Os únicos pensamentos que perpetuavam em minha cabeça conturbada era a dos olhos sombrios de Tom para mim, suas mãos sujas me buscando, a minha falta de ação... E era impressionante como um homem poderia acabar com a vida de uma mulher sem precisar matá-la. Com tamanha facilidade.

Se David e Sullivan não tivessem aparecido o monstro teria levado tudo. O pouco de coisa boa que existia em mim.

E certamente era irritante saber que se não fosse por dois homens eu não teria conseguido escapar.

O quão indefesa todas nós somos?

Coloquei um vestido preto de alça fina, pequeno e bem justo no corpo. Optei por uma maquiagem leve, mas caprichei com tons escuros nos olhos.

Iria deixar a Evelyn frágil em casa.

- Ainda aqui? - pergunto contendo minha curiosidade enquanto desço as escadas. Sullivan estava sentado no sofá, apenas iluminado pelo abajur.

- Ficarei até sua mãe acordar. - responde frio. Nem ao menos vira para me olhar. Ele estava me dando um gelo? - Ela vai querer saber onde você estar.

Aproveito o silêncio e acendo o último cigarro da minha carteira me dirigindo para a janela.
Eu não costumava fumar em casa, mas aquilo não estava parecendo um lar para mim. Apenas servia para me proteger do frio.

- Tente me manter informado o tempo todo, Evelyn. Mande mensagem sempre que possível. - escuto quando se levanta do sofá e vem para perto. Sinto-me respirar da maneira profunda de forma inconsciente.

- Para não ter nenhuma resposta caso eu precise de verdade? - retruco de maneira rabugenta olhando rapidamente sua silhueta grande muito próxima. Seus olhos clareiam a escuridão. Sei que não estava sendo totalmente justa.

Posso escutar Sullivan bufar.

- Não pode ficar com raiva de mim por querer fazer a coisa certa, Evelyn.

Eu não queria ficar com raiva dele. Não de verdade. Eu só estava irritada e me sentindo fodidamente sozinha.

Sullivan se importava, só não mais que capturar o Governador. E tudo bem. Eu não poderia pedir nada mais.

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