Pov Rafa Kalimann
3 dias depois...
Voltar para Vitória sozinha me trouxe uma sensação de novo, de algo que nunca fiz. Talvez ter visitado a cidade no início da semana tão rapidamente não tenha contado realmente como uma visita. Vamos buscar dona Márcia no hospital hoje, assim que eu chegar. Em primeira vista, ela parece ter gostado de mim. Foi poucas palavras, mas...
5h depois...
- bem vinda à Vitória novamente, meu amor. - Gizelly vem até mim com os braços abertos. Abraço ela, tirando seus pés do chão.
- estava com saudades. - digo, com nossos rostos pertos.
- eu também. - deixo um beijo rápido em seus lábios. - que bom que você veio. - fala, me ajudando com as malas.
- não deixaria você sozinha nessa situação. - pego uma das malas e acompanho ela.
- obrigada! - pisco para ela, que sorri de volta. - você tá linda! - me elogia.
- tem que ver o que eu estou vestindo por baixo. - falo no pé do seu ouvido. Ela fica estática, enquanto colocava as malas no bagageiro. - vamos? - digo, fingindo normalidade.
- sim, vamos. - ela balança a cabeça, tentando voltar ao normal. - você é terror, Rafaella. - diz, entrando no automóvel.
- você gosta. - falo, atraindo risadas dela.
- não posso negar. - me deixa um beijo leve nos lábios.
- meu Deus, como eu senti sua falta. - sussurra.
- eu também. Muita. - beijo ela novamente. - podemos ficar aqui assim? - digo, entre o beijo.
- podemos. - sorri.
O celular dela toca, nos tirando do transe.
- preciso atender. Desculpa. - avisa. - alô? - ela atende. - Sim, doutora Gizelly Bicalho. - responde após alguns segundos. - amanhã às 8h? - diz, com ar de dúvida. - só um minuto, por favor. - pede, se virando para mim. - preciso ir no escritório amanhã. Você se importa de ficar com sua sogra? - pergunta. Engulo seco.
- claro que não. Pode confirmar. - eu não me importo, mas vou passar por uns apuros.
- amanhã às 8h no meu escritório. - confirma. - ok. Até! - desliga. - obrigada por isso. - agradece.
- não precisa agradecer. Estou morrendo de medo da minha sogra? Estou. Mas para tudo tem uma primeira vez. - falo, tentando passar tranquilidade.
- não precisa ter medo. Ela é super tranquila. - tenta me acalmar.
- eu sei! - sorrio.15h00, quinta-feira...
- mãe! - Gi entra no quarto. Márcia dá um abraço nela, parecendo bem.
- oi, dona Márcia! - digo, tímida.
- oi, Rafaella. - responde, sorrindo levemente no final.
- pronta? - Gizelly pergunta.
- sim. O médico acabou de me dar alta. - conta.
- ok. Vamos! - Gi pega ela pelo braço, dando apoio para a locomoção.
- eu levo as malas. - digo, me encaminhando para as duas malas postas ao lado da cama.
- Obrigada, amor. - Gi me agradece.
Aos poucos vamos percorrendo o hospital, nos aproximando mais e mais da saída.
- por aqui. - digo, dando passagem no corredor para elas. Estou estranhamente nervosa.
Conseguimos vizualizar a porta de saída. A movimentação estava tranquila: sem fotógrafos, redes de tv ou fãs.
Andamos até o estacionamento, com Gizelly sempre ajudando na locomoção.
- banco de trás, senhora. - Gi diz, assim que abrimos o carro.
- ok. - Márcia responde, revirando os olhos. Sorrio observando a interação das duas.
- vou abrir o porta-malas. - avisa. Concordo. Dois segundos depois ela destranca. Coloco as malas lá.
- pronto. Podemos ir. - aviso. - você dirige? - pergunto.
- pode ser. Eu já conheço por aqui. - diz.
- bem lembrado. - sorrio, concordando.
Embarcamos e rumamos para casa.
- não achei que você viria, Rafaella. - diz, me tirando dos devaneios da cidade.
- precisei voltar por dois dias para o Rio, mas fiz questão de voltar para cá assim que fosse possível. - respondo, dando uma rápida olhada para ela.
- ah, sim! - diz, compreendendo.
- Rafa quis vir ajudar, mãe. - Gi diz.
- muito nobre. - fala. O silêncio prevalece por alguns segundos.
- mãe... - minha namorada começa a falar. - a Rafa vai ficar com você amanhã pela manhã. Tudo bem? - pergunta. Minhas mãos à essa altura já estão suando.
- sem problemas. Mas, por que? - pergunta, curiosa.
- preciso trabalhar. Eu desmarquei tudo, mas é uma pessoa que precisa de mim com urgência. - explica.
- sem problemas, filha. - diz. - vai dar tudo certo, né Rafa? - RAFA? Ela me chamou de Rafa?
- isso... - respondo, alguns segundos depois.
- ok. - Gi me olha.20h00min
- tem certeza que tudo bem você e a dona Márcia amanhã sozinhas? - Gizelly fala, despindo-se de suas jóias.
- sim. Não se preocupa. - falo, confiante.
- se você diz, eu acredito. - se aproxima. - o que achou do apartamento? - pergunta.
- é ainda mais lindo pessoalmente. Você tem muito bom gosto. - falo, olhando nos seus olhos.
- tenho mesmo. Pra tudo. - ela se aproxima ainda mais, ficando com o rosto colocado no meu.
- vamos deitar? - sugiro, tirando a jaqueta que visto.
- só deitar, por que dormir eu acho que não. - sussurra e logo me beija. Estar perto da cama vai facilitar as coisas. Seguro firme em sua cintura, trazendo ela para mais perto de mim.
Beijo seu pescoço, mordo sua orelha, sinto sua respiração ficar ofegante. Ela me empurra em direção a cama me fazendo cair nela. Retira a blusa lentamente, me fazendo babar a cada movimento que ela faz. Puxo ela pela cintura, que cai em cima de mim. Ela levanta meu vestido, deixando minhas coxas a mostra. Beija meu pescoço e minha boca.
- hoje quem manda sou eu. - sussurra no pé do meu ouvido, me fazendo segurar um gemido. Minhas mãos percorrem o corpo dela, explorando cada centímetro onde há calor. Aperto sua bunda, fazendo ela sorrir safada. Lentamente, ela retira o resto que me proibia de ver o mais belo corpo do mundo. Me perco nas curvas perfeitamente desenhadas do seu corpo, na pele perfeitamente bronzeada sendo refletida pela luz baixa que entra pela varanda e nos olhos castanhos que me fitam. É mais que amor, é a perfeita sintonia de dois corpos fervorosos loucos para serem satisfeitos. Me sento com ela em meu colo, seus cabelos caindo pelos ombros me fazem pensar que quero bagunça-los, puxa-los. Beijo ferozmente sua boca, minhas mãos puxam forte sua nuca, minha língua briga com a dela. Solto seu sutiã, que cai lentamente pelo seus braços. Ajudo a tirar, beijando cada centímetro pelo qual a alça cai. O amor da minha vida nua sentada no meu colo.6h45min, dia seguinte.
- bom dia, meu amor. - falo, assim que vejo que ela despertou.
- bom dia, amor. - me deixa um selinho, facilitado pela proximidade de nossos rostos.
- você acabou comigo ontem. - digo. Ela sorri.
- tá reclamando? - pergunta.
- nunca. - beijo seus lábios suavemente.
- bom mesmo. - faz ar de brava. Sorrio. - vou tomar banho. - avisa.
- vai levantar e nem um beijinho? - faço beiço.
- só um. - diz, se aproximando.
- só um? - falo, segurando seu rosto com as duas mãos.
- e nada mais. - responde. Me deixa um selinho.
- miserável. - brinco.
- o chá que eu te dei ontem não foi suficiente, Rafaella? - fala, me fazendo refletir.
- nunca é suficiente. - pisco.
- sua safada! - me beija de novo, dessa vez mais firme, mas lento. - assim tá bom? - sussurra.
- ainda não, mas vou deixar passar porque você tá com pressa. - brinco.
- você tá muito engraçada hoje. - caminha até o banheiro.
- eu sei. - concordo, me levantando.
Saio do quarto e vou até a cozinha.
- dona Márcia, que susto! - falo, vendo minha sogra sentada à mesa.
- bom dia, Rafaella. - fala, tranquilamente.
- dormiu bem? - pergunto, sendo simpática.
- sim. - diz, bebendo seu café. - e vocês, dormiram? - a ênfase no dormiram me pegou.
- dormimos. - limito-me a responder. - não sentiu nenhuma dor? - digo, preocupada.
- não. Graças a Deus. - ela sorri sem mostra os dentes.
- que bom! - falo, servindo meu café. Um silêncio se faz na cozinha. - podemos dar uma volta no condomínio hoje, se a senhora quiser.- sugiro.
- podemos. - concorda.
- ok. - concordo.
E o silêncio novamente.Continua...
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Volteiiii e mais cedo do que eu imaginava.
Como vcs estão? Bem?
Continuação do capítulo nessa ou na próxima semana.
Aproveitem.
Se cuidem e beijos da autora 🧡
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aniversário
FanfictionGizelly Bicalho desmarca compromissos para comparecer no aniversário da amiga, Rafa Kallimann. O que ela não esperava, era uma recaída. Considerações: tudo não passa de ficção e as envolvidas na história têm suas vidas, princípios e famílias respeit...