Fogo no cabaré • 15

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Pov Gizelly Bicalho

Respirar o ar do Rio Janeiro é sempre muito bom, traz aquele sentimento de verão, praia e férias. Mas o ar do aeroporto não traz isso não, pelo contrário, traz o ar de abafando. Muita gente em um espaço só. Coloco os pés para fora do local e busco Rafa com os olhos. Avisto ela encostada no carro, um pouco mais afastada da confusão da entrada do estacionamento. Puxo minha mala e ando até ela. Logo que me veja, abre o sorriso lindo característico dela.
- eu estava morrendo de saudades! - fala, abrindo os braços.
- eu também! - abraço ela.
- oi. - saindo do abraço, nossos rostos ficam próximos.
- oi. - dou um beijo lento, calmo, cheio de saudades.
- noooossa, que saudade que eu estava de você. - me pega pela cintura, grudando ainda mais nossos corpos.
- depois desse beijo, aposto que matou. - digo, olhando nos seus olhos.
- um beijo não é suficiente para matar a minha saudade. - sussurra.
- Rafa! - advirto ela, que sorri.
- vou levar você para casa. - diz.
- ok. - concordo.

40 minutos depois...

- parece que faz tanto tempo que eu estive aqui. - digo, colocando minha mala no quarto dela.
- para mim faz uma eternidade. - se aproxima, deixando um selinho em meus lábios. Apenas observo ela, que se afasta e vai até o closet.
- eu fiz o jantar. - avisa, gritando. Sorrio.
- sério? Você? - falo, surpresa.
- qual o motivo da surpresa? - ela sai do closet vestindo um vestido mais confortável.
- nenhum. - respondo.
- eu sei fazer algumas coisas na cozinha. - se justifica.
- com certeza! - falo. Ela me encara. - se continuar me olhando assim, nós não vamos jantar agora. - respondo.
- assim como? - se aproxima.
- assim. - ela me pega pela cintura e me pressiona contra a parede do quarto.
- você não gosta? - beija lentamente o meu pescoço.
- gosto. - sua mão percorrer a minha perna. A minha levanta seu vestido no impulso.
- é melhor ir devagar. - sua mão sobe e entra por baixo da minha camisa.
- você só pode estar louca. Começou, termina. - digo encarando ela, que solta um sorriso de satisfação.
- só mais tarde. - afasta-se, mas antes, não deixa de chupar meu lábio inferior.
- desgraçada. - sussurro.
- vamos jantar. - me puxa pela mão.

Pov Rafa Kalimann

50 minutos depois...

- você me surpreendeu. - Gizelly diz referindo-se ao jantar.
- posso surpreender as vezes. - pisco para ela.
-e você tá linda nesse vestido. - me elogia. Aposto que estou vermelha.
- não faz assim... - sorrio.
- assim como? - pergunta, mordendo o lábio.
- não fica me elogiando com essa voz rouca e extremamente sexy. - respondo.
- posso elogiar outras então. - diz.
- você cale essa boca. - digo, fazendo ela rir.
- só você pode calar. - sinto sua perna encostar na minha por baixo da mesa.
- Gizelly... - digo, percebendo a malícia nela.
- que? - sua perna sobe mais, chegando na minha coxa. Encaro ela, que sinceramente, parece que vai me fazer de janta essa noite. Ela deixa a taça de vinho na mesa, levanta e vem até mim. O suficiente para as minhas pernas tremerem.
- cala a minha boca, agora! - ordena, pegando no meu rosto e sentando no meu colo. - que mulher! Que mulher! Sorrio e puxo ela mais para cima de mim. Busco o sabor do vinho na sua boca, indo no mais profundo que posso. Nossas línguas travando uma disputa acirrada para ver quem comanda. Começo a desabotoar a sua camisa, sem desgrudar nossas bocas.
A calça que ela usa é a próxima que vai para o chão. Ela facilita a retirada, levantando o corpo. Pego ela e sento-a na mesa, ficando no meio de suas pernas.
- em cima da mesa de jantar, Rafaella?- sua voz rouca me exita.
- cala a boca. - tiro sua blusa e jogo no quanto. Seu sutiã é o próximo que voa. Com a mão no seu cabelo, dou um puxão e começo a chupar seus peitos lentamente, fazendo círculos com a língua. Os gemidos dela ecoam na sala de jantar. Os vizinhos devem achar que tem alguém morrendo. Deito ela na mesa, que abre as pernas automaticamente. Vou descendo os chupões e beijos até seu umbigo, acariciando seus peitos com as mãos desocupadas. Com as mãos no meu cabelo, ela vai dando uma leve bagunçada neles. Chego na parte que eu quero, mas pulo e passo para a virilha.
- Rafa... - a voz manhosa dela me quebra. Subo até sua intimidade e abro bem suas pernas. Passo o dedão sobre seu clitóris, fazendo ela gemer alto. Começo com movimentos circulares, alternando com alguns mais pesados. Passo a língua de baixo para cima, chupando seu clitóris rígido e molhado. Meto a língua com vontade, alternando os movimentos de baixo para cima, freneticamente. Os gemidos ecoam na casa, me enlouquecendo de tesão. Suas pernas ameaçam fechar, mas eu não deixo. Sentindo que ela está chegando no máximo, saio do meio das suas pernas e deixo que dois dedos adentrem ela devagar. Faço um vai e vem lento, gostoso. Ver a cara dela prestes a se satisfazer e se desmanchar de prazer nos meus dedos, me deixam completamente molhada.
- mais um, Gizelly! - implora. Faço o que ela pede. Três dedos dão um orgasmo maravilhoso para ela. Chupo delicadamente o líquido, me saboreando no gosto dela.
- Rafaella... - ela levanta, sentando na mesa.
- amo te foder assim. - sussurro no seu ouvido.
- me leva pro seu quarto. - diz, me pegando pelo pescoço com uma das mãos. Como posso não obedecer, né?!
Faço o que ela pede, carregando ela no colo até a suíte.
- agora você é minha. - me empurra na cama, subindo completamente nua em cima de mim. Observo cada movimento dela. Ela levanta meu vestido até em cima e abre minhas pernas.
- de quatro. - sorrio. - eu estou falando sério. - ordena. Faço o que ela manda. Sinto suas mãos nas laterais da minha cintura puxando minha calcinha.
- molhadinha... - ela passa as mãos pelas minhas costas e desce até a minha intimidade, me fazendo gemer. Sinto sua língua me tocar, me levando para outro mundo. Lentamente e torturante, ela vai me chupando.
- senta na minha cara. - diz. Faço. Não tenho nada a perder, muito pelo contrário. Começo a rebolar na cara dela, que me dá tapas fortes na bunda me fazendo gemer alto. Ela passa a ponta da língua em toda a minha intimidade, me fazendo gozar na boca dela.
- você é muito gostosa. - ouço sua voz embaixo de mim. Sorrio. Ela sai de baixo, mas não me deixa virar. - vou te comer de quatro. - sinto meu cabelo ser puxado e meu corpor explodir de tesão de novo. Ela coloca dois dedos dentro e soca até o fundo. Ela provavelmente vai me engravidar com dedo, mesmo isso não sendo possível. O vai e vem me enlouquece.
- vai Rafaella, goza pra mim de novo. - o vocabulário sujo dela sempre me pega. Como se meu corpo obedecesse mais à ela do que a mim, me desmonto pela segunda vez.
- uau! - deito do seu lado.
- você tá bem? - pergunta, acariciando meu rosto.
- melhor impossível. - respondo, sorrindo.
- que bom. - sorri também. Um silêncio paira no quarto.
- eu sei que precisamos conversar, mas pode ser amanhã? - pergunto.
- claro. Agora nós precisamos de um banho. - sugere.
- é melhor você se preparar. - digo, sugestiva.
- Rafaella!



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Tenho vergonha de comentar hot, então fica aqui meu beijinho para vcs. Espero que estejam todos bem e com saúde.
Se cuidem e beijos da autora 🧡

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