real • 05

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Pov Rafa Kalimann

Ter Gizelly como sendo a primeira pessoa que eu vejo quando acordo, é simplesmente a melhor coisa da vida. Poder sentir sua paz, sua respiração pesada, ver ela na sua maior paz é... É presenciar o melhor da vida ente meus olhos. Resolvo levantar antes dela. É melhor eu tomar um banho e descer até a padaria da esquina.

[...]

- Rafa Kalimann? - uma voz jovem me chama, surpresa.
- oi! - digo, simpática.
- deu 30 reais. - a moça do balcão da padaria me informa. Pego o dinheiro na bolsa e a entrego.
- posso tirar uma foto com você? - a moça pergunta.
- claro! - respondo, pegando meu pão do balcão. - Obrigada! - agradeço pelo atendimento da mulher. Me posiciono ao lado da jovem, que abre a câmera. Estou sem maquiagem nenhuma, só com a cara de sono mesmo.
- foi! Muito obrigada, Rafa! - agradece, animada.
- sem problemas! - digo, sorrindo e começando a andar.
- eu sou girafa. Você podia gravar um vídeo rápido para as girafas do Twitter? - me pede. Penso por alguns segundos.
- com certeza! - falo. Ela abre a câmera. - oi, girafas do meu coração! Passando aqui para dizer o quanto eu e Gizelly somos gratas pelo apoio de vocês. Vocês têm mãe e mãe! - sorrio.
- obrigada, Rafa! Elas vão ficar muito felizes! - me abraça. Retribuo.
- tchau! - digo, enquanto ela ainda está eufórica.
- tchau, Rafa! - sorri.

[...]

Entro de pé em pé no quarto. Gi ainda está dormindo. Me deito ao seu lado lentamente. Suavemente, toco seu rosto. Faço um carinho delicado, transmitindo todo meu amor através dele. Ela sorri sonolenta.
- ei... - sussurro.
- ei... - ela acaricia meu rosto, colocando a mão ao lado dele.
- você fica linda dormindo. - confesso.
- você deveria se ver dormindo. Nada no mundo é mais lindo. - devolve o elogio. Fico vermelha. - não precisa ficar com vergonha. - sorri.
- eu não estou acostumada com tantos elogios. - conto.
- a partir de agora será assim. - diz. Sorrio e junto nossos lábios. O beijo é calmo, lento, carinhoso...
- fui comprar café para nós. - conto, beijando seu pescoço.
- sério? - fala, animada.
- encontrei uma girafa lá. - digo.
- um animal? - pergunta, séria.
- é, um animal, Gizelly! - falo, inevitávelmente sorrindo.
- calma! - cai na gargalhada.
- muito engraçadinha. - falo, revirando o olho.
- não revira o olho para mim! - diz, brava.
- se não ou que? - atiço. Ela me puxa para cima dela. Dou um gritinho de surpresa.
- você me irrita, Rafaela. - me observa.
- termina, então. - falo, dando de ombros. De surpresa, ela puxa meu pescoço contra si. Minha boca é invadida pela sua língua. Minha temperatura corporal sobe em segundos. Minhas mãos estão posicionadas ao lado de seu corpo. As suas, passeiam pelo meu corpo. Grosseiramente, ela segura na minha bunda. Gemo baixo em reação. Ela sorri. Parto meus beijos para seu pescoço. Ela arrepia-se a cada toque, me deixando bem satisfeita. Sinto leves puxadas no meu cabelo enquanto ela aproveita meus lábios na sua pele. Passo a mão pelo seu peito, descendo até a barriga. Rapidamente, coloco por dentro da camisola. Subo até peitos e aperto. Ela geme e me beija. Passo os dedos pelos seus peitos, até me sentir satisfeita. Naturalmente, subo sua camisola para tirá-la. Ela segue meus movimentos, me observando em cada movimento.
- você tem certeza? - pergunta, quando tiro sua roupa.
- nunca estive tão certa. - respondo, subindo em uma trilha de beijos até sua boca. - e você? Quer tanto como eu? - pergunto, lhe encarando.
- você não tem ideia. - ela me beija, puxando minha cabeça contra ela. Suas pernas se entrelaçam em minha cintura. Seguro em sua coxa, puxando ela ainda contra seu rosto. Suas mãos tiram o vestido que uso, com certa facilidade.
- você é a mulher mais linda que eu já vi. - diz.
- e você é a mais linda e gostosa que eu já vi. - falo. Ela sorri. Observo cada detalhe dela, memorizando para quando eu não tiver seu corpo ao meu. Desço meus beijos pelo seu corpo. Seguro e abro sua pernas. Beijo o interior de suas coxas... sua panturrilha. Tiro lentamente sua calcinha, me proporcionando a melhor visão do mundo. Sorrio instantâneamente. Minha boca criou água só de imaginar eu no meio de suas pernas. Subo com beijos, dessa vez pela perna direita. Meus olhos no dela, fixos, só aumentam meu tesão. Parece que eu vou explodir. Suas mãos seguram o lençol, mas logo partem para meu cabelo. Conforme toco sua intimidade, ela responde com puxões. Quando mais fundo, mais forte. Quanto mais lento, mais prazerosa se torna a dor de quase perder meus fios de cabelo.
- Rafa... - sua voz manhosa ecoa. Bom demais ouvir a Gizelly gemer meu nome.
Não foi necessário mais de dois minutos de ação, para Gizelly se desmanchar na minha boca. E não foi necessário mais de um minuto para eu me desmanchar nos dedos de uma Gizelly cansada pelo orgasmo que acabou de ter. Estão as duas, agora, deitadas e ofegantes.
- nós somos muito boas nisso. - diz, ainda sem conseguir respirar normal.
- somos. - concordo. - parabéns, ein! - digo, sorrindo.
- você mandou muito bem. Eu até esqueci como raciocinava. - conta. Sorrio e ela também.
- o café deve ter esfriado. - lembro.
- café para quê? Se o chá já foi tomada. - ela diz. Caio na gargalhada.
- você é besta demais! - brinco, ainda sorrindo.
- só falei a verdade. - defende-se.
- aham! - concordo. - vamos tomar banho? - sugiro, maliciosa.
- só se você me ensaboar. - diz.
- ok. São condições que eu posso cumprir. - brinco.
- então, vamos! - ela levanta-se nua. A visão do paraíso só pode ser essa.
- vem comer! - fala, me tirando dos devaneios. Sorrio.
- não vou perder a oportunidade. - levando-me, me enrolando no lençol.

[...]

- Manu! - digo, abraçando a pequena.
- MEU GIRAFA! - fala, surtando.
- oi, meu amor! - Gizelly abraça ela.
- entrem, mamães. - fala, nos dando espaço. Agradecemos e entramos.
- como você está? - Gi pergunta.
- muito bem. Estou com um novo projeto, mas é segredo por enquanto. - conta.
- que bom, amiga! - falo, feliz por ela.
- e vocês? - senta-se no sofá. Fazemos o mesmo.
- estamos namorando. - digo.
- não acredito! Gizelly, você voltou com aquele traste? - Manu pergunta, desanimada.
- não! Tá doida?! - Gizelly prontamente responde.
- Nós estamos namorando. Somos um casal. - falo, agora mais explícito.
- NÃO ACREDITO! PORR*****! - ela sai saltando pela casa. Pulos, gritos, palmas, lágrimas... uma mistura de reações.
- acho que ela está feliz. - comento com Gi.
- é, eu acho. - ela observa nossa amiga que não para de pular.
- minhas mães, caramba! - ela nos abraça coletivamente. - estou tão feliz por vocês! - fala, beijando nossos rostos.
- obrigada, filha! - Gizelly agradece. Manu possui lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
- vamos comemora com vinho? - sugere, secando as gotas em seu rosto.
- sempre! - dizemos, eu e Gi, juntas. Sorrimos uma para a outra e trocamos um selinho.
- as maiores e mais lindas do mundo todo! - Manu fala depois de nos observar. Sorrimos.
- está aqui! - Manu aparece com três taças e um vinho em 30 segundos. Abre e nos serve. - às minhas mães e melhor casal do Brasil! - ergue o recipiente cheio para brindarmos. - parabéns e aleluia! - sorrimos.
- te amo! - Sussurro próximo aos lábios de Gizelly.
- te amo! - ela faz o mesmo. Trocamos um selinho. Manu bate palminhas animada.
- girafa é real, porr*! - grita.






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Cá estou eu! Desculpa a demora. Obrigada pelas visualizações e paciência!

Sobre o cap.:
• sem revisão (estou sem tempo)
• primeira vez girafa:
• reação da Manu

Para o próximo cap.
• Rafinha e Gi contando para as famílias.








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