Capítulo 35 - 🔥 O Beijo de Fénix 🔥

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- Eu sou o teu Pi'Niran, Nong kiet.
Tu sempre foste e serás o meu único amor. - Acrescentou emotivo.

- Pi'Niran? O menino com o qual tenho sonhado? Não foi só sonho?
Eu pensei que tinhas ciúmes dele.- Confessei estupefacto.

- Fiquei revoltado. Pensei que não era importante para ti. Não sabia que não tinhas qualquer recordação do nosso passado. - Disse com um tom de arrependimento.

- Tu fizeste parte do meu passado?
A minha mãe não era a minha mãe? - Perguntei ainda confuso.

- A minha mãe abandonou-me contigo no colo. Eu assisti mas não pude fazer nada. - Disse Pi amargurado.

- A minha mãe.. a tua mãe.. - Corrigi mas logo continuei. Abandonou-te para me criar?- Perguntei incrédulo ao mesmo tempo que colocava a minha mão sobre a cabeça.
Ele não disse nada talvez com medo de me causar mais dor ou dar-me tempo para começar a absorver tão impactante informação.
Eu nem sequer conseguia imaginar como é que uma mulher repleta de virtudes e bondade foi capaz de abandonar o seu próprio filho.
Nesse momento, não pensei sobre as possíveis razões que a levaram a cometer tal barbaridade.
De olhos pregados ao chão e sem coragem para enfrentá-lo, os momentos da minha estimada infância surgiram-me como flashs.
A minha "mãe" a levar- me à escola pela mão ao mesmo tempo que eu recapitulava a matéria escolar do dia anterior.
Quando ficava doente, zelava-me a noite toda e de manhã eu acordava com o cheirinho de um congee de galinha ou porco.
Também estava sempre presente nas apresentações escolares incentivando-me com aplausos e sorrisos.
E pi Niran? Provavelmente nem teve alguém a perguntar ao fim do dia como correram-lhe as aulas. Não teve os mimos  maternais quando ficava doente.
Imaginei-o a entrar no palco da escola e atrasar a sua apresentação na esperança que a sua mãe abrisse a porta do auditório e assistisse a sua performance.

- Desculpa Pi por roubar todo o carinho da tua mãe durante todos estes anos. - Disse com semblante pesado derramando lágrimas e sem conseguir encará-lo.

- Nong Kiet está tudo bem. Tu não tens culpa. Ela saiu de casa porque assim quis. - Amenizou ele.

Agarrei-o pela mão e puxei-o para mim abraçando-o na cintura.

- Agora sei o quanto sofreste. - Persistia em chorar.
Ele prontamente se inclinou, agarrou-me de leve nos braços, olhou para mim e disse:

- O melhor de tudo é que podemos continuar a nos amar. - Sorriu e eu logo retribuí da mesma forma.

Abracei-o com tanta intensidade que com medo de sufocá-lo soltei os braços de rompante. Ele com as duas mãos segurou-me no rosto e deu-me um beijo de fénix, dissipando o energia negra à minha volta com o recomeço de um amor profundo.
Tão longo e extasiante que cortava o ar.
Parei para recuperar fôlego e aproveitei para dizer:

-Pensar que eras o meu irmão, estava a matar-me.- Disse colocando a mão fechada no coração.

Ele abriu a palma da minha mão, segurando-a pelas pontas dos dedos beijando-a docemente o seu centro côncavo.

- Nong Kiet, nunca mais abandones o teu Pi. Eu também já estava a enlouquecer por pensar que te tinha perdido para sempre. -Disse vislumbrando uma lágrima.

Puxei-o para mim à medida que me deitava no colchão.
Limpei-lhe a lágrima.
Olhei para ele olhos nos olhos.
Beijei-o. E num movimento troquei de posição com ele sem parar de beijá-lo apaixonadamente.
Comecei a despi-lo com ânsia. Aquele corpo, aquele cheiro,aquele calor e sabor eram outra vez meus.
Ele apercebeu-se que eu queria matar saudades de uma forma incontrolável.
Voltamos a trocar de posição. Também ele me desejava canonizando todas as suas energias como se não existisse um dia seguinte.
Com rapidez e habilidade deixou-me completamente nu. Eu estava receptivo a qualquer loucura por mais extravagante que fosse.
Apressou-se a tirar a fronha do travesseiro.
Uniu os meus pulsos e atou a fronha de uma forma que não me conseguia soltar.

- Eu sei o quanto sentiste prazer.
Quero que sintas muito mais.- Disse provocando-me.

Sorri-lhe por descodificar os meus mais íntimos desejos e para mostrar que a minha entrega era total, sem reservas.
Começou a estimular a minha pequena abertura com um dedo e depois dois dedos em movimentos de fricção.

- Ah..- Soltei um pequeno gemido.

Depois de lubrificar a zona ,ele com o seu membro recto e majestoso inseriu de uma forma lenta e profunda.

-Ahh! - Gemi alto pela a liberdade e conforto que ele me transmitia e para lhe provocar mais prazer.

Ele começou a movimentar-se lentamente a um compasso de badaladas.
Entretanto, ele agarrou num puxador de cortina e começa a bater no meu peito com controlada força.

- Aaahh! - Gritei pela dor mas mais pelo o prazer de ela se fundir com os movimentos de quadril de Niran.

Thirasak & Kiet - O Reverso Do Ódio  Onde histórias criam vida. Descubra agora