Um momento unico

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Tessa Irmã da Ashley narrando

-Me solta.-gritei enquanto estava sendo expulsa de casa.

-Você já não tem o direito de entrar aqui, e se tentar fazer qualquer escândalo.-dizia o chefe de segurança destravando a arma.

E fiquei ali no meio da rua.

Droga! O que eu fiz! Droga eu preciso fazer qualquer coisa, mas o que? -me perguntava caminhando até a estrada.

Mesmo sendo tirada de la eu ainda tinha muito dinheiro e existia o hotel que ele não podia tirar de mim.

Voltei ao mesmo ainda pensando no que fazer e ali eu soube que tinha que pedir ajuda, o Marcos ou a Ashley tinham que saber disso.
Mesmo depois de tanta dor e de tudo, eu não podia deixar a Clem morrer por causa daquele desgraçado.

Tentei ligar pra Ashley mas o número dela estava fora do serviço, há tempos que não tinha sinal dela e ir até Washington seria uma maçada então pensei em ajudar o Marcos.

Marcos narrando

8 noites tinham se passado, eu não tinha sinal de ninguém, infelizmente não dava pra escapar. Estava fraco e sobre vigilância o tempo todo onde nem sequer subornar alguém podia! E a esperança de te-los vivo só diminuía a cada dia.

Ashley narrando

Fugir do hospital foi a melhor alternativa, afinal de contas minhas pernas já funcionavam apesar de não perfeitamente e as vezes perder a força, sempre soube que eu podia ser curada pois ele fez o mesmo com o Marcos quando disse que ele ia morrer, só não percebia porquê manter me impossibilitada de andar.
Fugi do hospital na mesma noite em que terminaram a cirurgia e deu sucesso, não tinha muita gente que podia me ajudar e eu estava podre ainda então liguei a única pessoa que podia me ajudar naquele momento.

-Alô com quem falo?-diz ela.

-Com alguém que acaba de voltar pra morte, socorro Laura, preciso da sua ajuda.

-É meia -noite garota, você não sabe que tem hora pra entrar em confusão?

-É sério Laura! Estou na clínica Winston na avenida 23 aqui em Washington! Não posso voltar pra casa, ninguém pode saber que eu estou bem e onde estou.

-Ta! Amanhã de manha eu...

-Laura, eu estou sentada embaixo de uma árvore com fome e não posso falar com ninguém. -digo.

-Calma já ligo ao piloto e em 3 horas no máximo estou ai ta? Arranja um sítio seguro e fica perto do celular.-diz ela.

-Ta até já.-digo desligando e tentando me por em pé quando olho para as pernas e vejo uma hemorragia, bastante sangue saindo dali e a perna começa a doer bastante.

-Não não não! Eu não posso voltar.-digo segurando a árvore para usar como suporte.

-Droga! -digo pois a ferida abriu toda ela, doida como infernos e começava a perder as forças em todo corpo e sentia o mesmo gelado.

Naquele momento eu percebi que depois do nascimento de Alex, meu tempo de vida diminuiu.
E mais uma vez estava numa situação de vida ou morte.

A minha sorte é que tava perto do hospital ainda mas não tinha ninguém e estava bastante escuro quando vi alguém de bata passar.

Liguei a lanterna do celular e consegui fazê-lo prestar atenção em mim.

Era um alto e forte médico.

Ele chegou perto todo assustado e me carregou correndo sem dizer nada.

-Por favor, Felipe António não pode saber onde estou. -digo.

A Filha Do Amigo Do Meu PaiOnde histórias criam vida. Descubra agora