A última coisa que eu esperava

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-Agora eu vou a casa dele e vou mostra-lo, quem é a cachorra.-disse ela com intenção de sair do quarto.

-Nao, não faças isso,  ele não pode saber de nada!-falei segurando o braço dela.

-E porque não?

-Porque não dá, não é hora pra isso, confia em mim,  no momento certo vais dar um soco na cara dele!

-Entao você quer que eu finga que goste dele?

-Sim, é isso.

-Ok, OK,  sem problemas. -disse ela saindo do quarto.

-O que é que essa garota vai fazer? Com certeza não vai aguentar e vai dar lhe um tapa na cara.

Fui a cama dolorido e feliz e um novo dia chegou.

Acordei, fiz as minhas higienes diárias e fui ao quarto da Ashley, a porta estava trancada.

-Ashley abre sou eu Marcos.

-Um segundo-disse ela que de seguida abriu a porta.

-Por que você trancou a porta, pensei que gostavas das minhas visitas.-falei entrando no quarto e sentando na cama.

-Eu percebi que estava a ser uma criancinha a querer que 2 homens gostem de mim o que não é certo, não posso dar falsas esperanças.--disse ela arranjando o cabelo pra sair.

-Serio? E onde vais tão arrumada.-falei triste.

-Acredita tu não queres saber.

-Eu queria vir pedir te algo mas acho melhor deixar pra outro dia.

-Nao, não, fala Marcos.

-Esquece, Adeus-falei saindo do quarto dela, mais decepcionado impossível.

Não sei o que ela ficou fazendo, ou arranjou  outro namorado ou ela já não quer nenhum.

Sentei me na sala mexendo no celular minutos depois ela saiu indo embora ter com não sei quem sem me despedir, deve ter se esquecido.

Enfim, um dia inteiro em casa sozinho, a dona Isabel volta amanhã, e até ao meio dia não tive nada pra fazer eu queria ir ao centro comercial com a Ashley pra comprar roupa já que a minha o Ben deixou não sei onde.

As 1 da tarde sai com o motorista de casa e fui ao centro comercial comprar roupa.

Cheguei lá meio que desanimado então sentei me pra tomar um sorvete escutando músicas com os auriculares.

O local estava cheio mas por sorte tinha 1 banco pra 2 pessoas que estava uma rapariga morena linda tomando o mesmo sorvete que que eu ia pedir.

-Boa tarde, peço o mesmo saber que o sorvete dela.

-Isso é imitação,  mas boa escolha. -disse a mesma com um sorriso radiante.

-Sim, obrigado.-respondi envergonhado.

-Esse sotaque, tu não és daqui pois não, de Brasil.

-Sim. -Respondi sem querer criar conversa.

O meu sorvete chegou, mesmo querendo toma-lo o Ben ligou me.
-Controla o meu sorvete eu volto já. -falei saindo da mesa.

Ligação on

-Alo,  Marcos tudo bem? -disse ele todo simpático

-Estava, o que é queres agora. -respondi sem animo.

-Eu quero que saias da casa da Ashley, estou cansado de ver minha namorada contigo.

-O que?? Você só pode estar maluco.

-Nao não estou maluco, eu não quero um assassino perto da minha namorada e com certeza ela pensa o mesmo.

-Você é mesmo um doente, tu pensas que Ashley vai deixar me sair de casa? Se eu saio daquela casa ela faz o mesmo.

-Ai é? Veremos isso volta pra casa então.
Desliguei o celular.

Ligação off
Que raiva, o que é que ele está tramando agora.

Voltei ao meu lugar
-Ai rapariga, fica com o meu sorvete. Falei tirando dinheiro pra pagar o mesmo.

-O que? Ta maluco? -deixei o dinheiro na mesa.

-Nao, estou com pressa, não te preocupes depois me pagas, sei que não vais negar, és muito simpática, está aqui o meu numero, falamos, beijo.-depois sai correndo ao carro.

Só quero ver a cara do Ben quando a Ashley dizer a ele o que ouviu ontem.-pensei sorrindo.

Cheguei a casa e entramos. 
Eles estavam mesmo a entrada abracados um ao outro, ela saltitando de felicidade ao lado dele.

-Então Ben, cá estou eu.

-Estou vendo não sou cego. -dai ele falou baixo pra Ashley.

-Vai mor, diz a ele o que combinamos.

-Certo. -disse ela agr depois aproximou-se de mim bem lentamente e brincando com os dedos.

-Que palhaçada é esta Ashley.

-Nao é palhaçada nenhuma, será que podias  voltar pra aquela casinha no fim da rua que o meu pai deixou pra ti? -disse ela olhando as flores ao meu lado.

-Hhaaammm?  O que? Ashley, não brinca assim.-falei espantado e segurando ela dos ombros.

-Nao é brincadeira nenhuma Marcos, por favor não tornes isso mais difícil e faz o que estou te pedindo.-disse ela voltando ao lado do Ben.

-É isso mesmo, ela não quer viver com alguém que matou o pai dela e ela diz que você anda espiando ela e pedindo a ela pra fazer coisas desumanas com você.

-Ham?  O que?  Ashley você sabe que não fui eu. -falei quase chorando.

-Voce estava com meu pai Marcos, e Ben me disse que você estava escondendo o celular dele, guardando as provas.

-Esse Ben seu idiota agora sim vou te matar.-andei em direção a Ben com intenção de deixa-lo a sangrar no chão.

-Chega Marcos, para senão chamo os guardas.

Parei no meio do caminho, senti me vazio por dentro era tarefa difícil demais descrever que magoa aquilo me trouxe, alguém que eu amava, confiava e estava arriscando minha vida por ela me trair e me tratar como hostil.

-Depois de tudo que passamos é assim que me tratas Ashley, como um intruso na tua vida? -fui até ela e falei bem na cara dela  mas ela estava envergonhada demais pra fazer o mesmo.

-Mas Okey, fica com o teu estúpido namorado vocês fazem um belo par. -falei indo embora.

-Espera, as tuas coisas Marcos.

-Eu queria que você fosse comigo comprar alguns pares de roupa essa tarde, porque não tenho nenhuma, mas depois disso não preciso de nada seu. -Falei e fui correndo para a casa.

Fui ao lado detrás quase chorando, abri a porta fui ao quarto e comecei a chorar,  expulsando as minhas mágoas.
De seguida o meu pai ligou me.

Limpei as lágrimas e meti isso na minha cabeça.

A brincadeira acabou,  hora de voltar pra casa agora sou um estrangeiro na casa de parentes que mais me amaram.



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A Filha Do Amigo Do Meu PaiOnde histórias criam vida. Descubra agora