Ola e Adeus

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-Volto já. —deu me um beijo na bochecha e entrou.

Fiquei 10 minutos sentado encostado ao portão e finalmente as três voltaram.

-Laura estava passando a mão direita no braço esquerdo enquanto olhava para o chão tímida.

Levantei me e fui em direção dela.

-Laura.—tentei toca -lá mas ela recusou se afastando.

-NÃO! Me esquece tá? Por favor, vai logo.

-Laura não diz isso! Por favor.—pedi.

-Adeus. —deu meia volta.

-Não, eu preciso ir atrás..

Ashley parou me pegando a camisa.

-Nao precisa nada! Ela precisa de um tempo.

-É, e me ajuda com a casinha tá?—pediu Clem que estava tentando puxar uma casa de brincar que a Laura lhe ofereceu.

Fomos até o carro e farta da minha condução conduziu ela.

-Ashley! O que se passa com ela?—perguntei.

-Ela tá sofrendo de amor por você, e a culpa é vossa, triste sabe...sei bem como ela está se sentindo e foi bastante.

Tristes com a situação voltamos pra casa e tinha alguns carros bloqueando o passeio ate a garagem.

-IDIOTAS... o que acham que eles... —furiosa desceu do carro.

-Olhei direito e vi que era um carro da agência funerária. —tirei o cinto e corri até a Ashley.

-Ashley acalma -te, é um carro da agência...

-Agência o que? Os idiotas colocam um maca de hospital com um boneco por cima...

Aproximamos da maca e ela stressada tirou o lençol de cima dando a todos uma pausa no coração.

—NNNÃÃÃOOO...—gritou ela me abraçando depois de vermos o pai dela morto.

-Pai, pai acorda...—entrou em pânico e começou a empurrar o corpo de um lado para o outro e o lençol cai mostrando uma grande abertura mesmo no local onde se situa o coração.

-QUEM FEZ ISSO MARCOS? Quem matou meu pai? —abraçou me volta.

-Meus pêsames mas seu pai morreu como um grande herói e ele deixou uma carta pra senhora. —disse um enfermeiro que veio junto do corpo.

-Marcos! Pega na carta! Eu não estou muito....—caiu nos meus braços.

-Ashley! Ash!—chamei mas ela estava inconsciente.

Em lágrimas peguei na carta e levei Ashley até o quarto.

Tanta coisa aconteceu nessa vida...este senhor foi mais meu pai que o meu próprio pai, simplesmente era inacreditável.

Comecei a ficar com tonturas então deixei a Ashley repousar um pouco e fui até a cozinha pra pegar um copo de água quando chego na porta vejo os pés de alguém, corro e vejo a mãe da Ashley no chão deitada e vários comprimidos ao lado.

Por favor que ela não esteja morta.

-Sra Isabel! Sra Isabel! Mãe!—segurei na cabeça dela e já estava inconsciente mas ainda respirava, corri até a geladeira peguei num copo de leite e tentei dá-la de beber.

Alguns segundos depois ela abre os olhos.

-O que a senhora está fazendo? No que estava pensando?—perguntei zangado.

A Filha Do Amigo Do Meu PaiOnde histórias criam vida. Descubra agora