Sequestrado

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Acho que se passaram minutos, acordei e lá estava eu ajoelhado, amarado e vendado.
-Me soltem o que vão fazer comigo, vão me matar como o sr Daniel?-gritei

-Se acalma ai, que ninguém vai fazer nada se cooperares.-alguem respondeu.

-Bom se for assim, eu coopero.

-Otimo pode tirar a venda.- e me tiraram a venda, tinha 2 homens lá dentro sem nada a cobrir a cara dessa vez, eles eram estranhos pra mim. Porque estranhos iam raptar me?

-E então só isso, eu to cansado de ficar de joelhos não podem me desamarar das cordas?

-Nada de gracinhas.-um deles veio até mim e desatou a corda.

-Obrigado agora já posso vingar por terem me batido na cabeça 2 vezes.

Segurei em um deles, deixei o no chão e comecei a dar lhe socos repetitivos na cara até começar a sangrar da boca e a minha mão tar doendo.

-Okey já chega. -o outro, tirou uma arma e disparou pra cima me deixando com medo.

Com as maos no ar, sai de cima do homem que havia me desatado e ajoelhei me no chão.

-Beto esse miúdo passou dos limites, eu vou dar uma surra nele.
-Pode dar, ele hoje não sai daqui.-respondeu o homem com a arma indo embora.

-Que porra vão fazer comigo, vai me bater vai em frente.

-Ainda bem que concordas.

Ele Me pegou da gola da camisa atirou me ao chão e comecou a contapear- me por todo corpo, ele me maltratou por longos 10 minutos depois desamarou me e disse me enquanto eu estava no chão imóvel.
-Isso também foi pelo Ben outra coisa, amanhã vais pra casa hoje ficas sem comer.-e depois ele foi.
Era uma cabana pequeno com cerca de 6 metros de comprimento e largura e tinha uma altura aproximadamente aos 2,3metros.
Comecei a chorar, chorar, pela dor e pelo medo do que eles podiam fazer comigo e de não voltar mais pra casa.
A noite chegou, estava muito frio e os mosquitos impediram-me de dormir, por fora ouvia passos que me davam muito medo, porque eu estava sozinho, sozinho num lugar mais parecido com uma cabana numa floresta. De tanta coisa por não poder fazer, fiz uma oração ao Senhor, pedindo que ele me protegue-se naquela noite, e as minhas preces foram ouvidas.

-Acorda Marcos-alguem me chutando.

Abri os olhos olhei pra cima e vi o Ben.
-Eu sabia- levantei querendo bater nele, mas alguém me amarrou.
-Controla-te Miudo, não sofreste o suficiente? Se quiseres mais o Beto e o Mack podem ficar muito felizes em te torturar mais.

-Tive uma noite horrível, apanhei muita porrada pra provocar ainda mais, então tenho que tomar cuidado.

-Nao Bem aquilo de ontem foi suficiente, agora qual é o plano? Me matar? Vem você fazer isso, que eu acabo com a tua raça.

-Bom na verdade eu estava vindo levar voce pra casa mas to vendo que ainda não aprendeste nada, hoje ficas aqui a aprender que comigo não se brinca, se te comportares bem, podes ir pra casa. -disse ele saindo da cabana.

-Com fome?
-Muita senhor.-respondi.
-Toma, dizem que faz bem e é rápido na digestão.-disse-me o Mack, me atirando um cacho de bananas.

-Wau vocês sabem mesmo como tratar uma visita.-falei comendo-as.

-Escuta aqui miúdo, eu estou cansado de ficar aqui a te vigiar entao vamos fazer assim eu ligo ao Ben e digo que mudaste e tu não fazes porcaria nenhuma Okey.

-Okey sem problema.

-Otimo ao fim do dia ele vem levar te pra casa, ele gosta de ti senão já estarias morto. Ele disse e foi embora.

A Filha Do Amigo Do Meu PaiOnde histórias criam vida. Descubra agora