Repetitivo mas único

23 1 0
                                    

-Acordei enquanto estava abraçando Ashley.

-Hhmm?  Porque eu to abraçando ela?  E porque não me apetece larga -la?

Dai ela começou a mexer se, retirei o meu braço e virei de posicao.
Ela acordou e levantou se da cama.

-bom Dia Marcos! Parece que não aguentaste com o frio! -disse ela se esticando.

-So julguei que estarias com medo de dormir sozinha.-me levantei da cama.

-E estava, mas dai você veio cuidar de mim como sempre fizeste. -disse ela que veio me abraçar.

-E dai o seu guarda costas, não querias dizer isso?

-Sabe Marcos se eu pudesse eu sacrificaria o meu braço direito pra demostrar o amor que eu sinto por você. -disse ela enquanto me abraçava.

-Serio?  Corta o braço então, quero ver!-falei.
Ela segurou o braço e puxou me até a cozinha.

Pegou numa faca grande na dispensa e posicionou o braço.
Cruzei os braços e parei perto dela.

-Nem você não é tão corajosa ao ponto de fazer isso. -Parei ao lado dela.

-Nao sou, mas to Louca demais pra ter você de volta. Ela pegou na faca e cortou se o braço.

-Aaauuu droga. Disse ela soltando a faca.
-Mas não é suficiente. -disse ela pegando a faca novamente.
Segurei na faca e lancei a pra longe.

-Ashley o que estás a fazer? -falei assustado enquanto sangue escorria no braço dela.

-A tentar provar o meu amor por você.-disse ela reclamando de dor.

-Mas isso era desnecessário.

-Faco tudo pelo teu perdão Marcos.

- vamos pra o quarto antes que alguem te veja. -Segurei ela pelo braço.

-Entao? Você me perdoa?

-Depois falamos disso, preciso de tratar disso antes que percas muito sangue.

Subimos até o quarto.

-Senta te e deixa me ver isso. -segurei o braço dela.

-Deve ter um Kit de primeiros socorros por aqui.

-Okey deixa me ir procurar.  Sai do quarto.

Onde pode estar onde?  Cozinha não, talvez no banheiro.
-Corri até o banheiro, encontrei a caixa e voltei para o quarto.

-Marcos! Tudo bem?
-Sim pai. -falei escondendo a caixa nas costas.

-O que você tá escondendo. -perguntou meu pai tentando espreitar.

-Nada demais só essa caixa de primeiros socorros, quero experimentar as coisas aqui dentro pra ver se posso ser medico. -mostrei a caixa.

-Ah miúdo isso não é um brinquedo.-disse ele indo embora.

Corri ao quarto.

-Encontrei a caixa.

-Otimo, to começando a ficar tonta.

-Okey okey. -comecei a cuidar da ferida dela,  enquanto ela me olhava sorrindo.

-Porque me olhas assim? to me sentindo encomodado. -falei.

-Nada não, eu que devia tar fazendo isso. -respondeu ela.

-So os estúpidos que se alejam e você agiu como uma mas não importa, já está. -levantei me.

Ela virou o braço que estava cheio de ligaduras e olhou de um jeito estranho.

-Nao gostou? -perguntei, ela abraçou me e sussurrou no ouvido.
-Mesmo eu com uma mão faria muito melhor.

A Filha Do Amigo Do Meu PaiOnde histórias criam vida. Descubra agora