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-Desculpa Ashley mas não me vejo a bater no pai de uma criança.

-Bom, se não vão fazer nada eu vou me embora agora.—disse o garçom se retirando com a Eva.

-Ashly...—jogou o braço no ar.

-Não, minha Eva não...—não consegui tirar ela da cabeça.

-PORQUE DEIXARAM ELE LEVAR ELA, já sei.. eu vou ligar pra polícia... qual é o número mesmo... 911...—digitei desesperada mas Marcos arrancou me o celular e me deu um forte abraço e assim relaxei.

-Esse é o abraço do pai Urso?—perguntei.

-Isso! Você mesmo sabe que nos não podemos fazer nada agora... Lamento tá!

-É, eu também lamento.—abraçou me Clem.

-Prontos vocês têm razão...deve ter sido melhor ela ficar com o pai. —limpei as lágrimas.

Largaram me.

-Estás melhor? —perguntou Marcos.

-Sim, eu estou mas cá está fazendo muito frio não? E já está escurecendo vamos voltar pra casa tá?

-É isso.

Horas se passaram
Já tínhamos jantado então ficamos na sala sem nada a fazer somente olhando para as paredes.

-Wau, imenso frio não? Eu vou dormir.—levantei me.

-Verdade mas não é demasiado cedo pra você? —perguntou Marcos.

-Quero esquecer, dormindo não preciso passar horas pensando na garota que certamente deve estar feliz vivendo com o pai.—falei me dirigindo ao quarto.

-Ok então, nós ficamos aqui mais um pouco depois vamos tá? Boa noite. —despediu me Marcos.

Cheguei no quarto marquei um despertador e deitei me na cama exausta.

Ao meio da noite o despertador tocou então arrumei me...arrumei me pra salvar minha filha.

-Dei um beijo na testa do Marcos o despedindo e depois fui ao quarto da Clem dar um a ela.

-O que tu estás a fazer? —perguntou assim que a beijei. -Mãe pra onde você tá indo?

-Ssshhhh, eu vou buscar a Eva, trata de dormir aí, se Marcos perguntar inventa qualquer desculpa.

-Mas com quem você vai! Você nem sabe onde ela está.

-Sim mas o Eugénio sabe. —sai fechando a porta.

Minutos depois de confirmar que estava agasalhada sai e fui até o escritório do Eugénio.

-Essa hora? Sério? Foi triste a forma como você chorou quando levaram a miúda. —dizia ele girando na cadeira.

-Mas como você sabe? —perguntei entrando.

-Não é por acaso que você está aqui, mas senta e me conta os teus planos.

Sentei me então.

-Certo...Você conhece o Marcos? O pai da Eva?

-Mas é claro bebé, eu conheço todo mundo. —respondeu me deixando alegre.

-Que Bom, olha a Eva corre perigo, eu quero que você me ajude a resgata -lá.—pedi.

A Filha Do Amigo Do Meu PaiOnde histórias criam vida. Descubra agora