Um problema atrás d' outro

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-Não voce deve estar maluco ou assim.—respondi não acreditando.

-Pensa num numero.—afirmou ele.

-Sei lá, 6. —respondi.

-10 pra ser concreto, você não vai aguentar sobreviver a mais de 10 desmaios, devem ter acontecido coisas aleatórias ao ponto de chegarmos a este ponto tipo levares altas descargas de eletricidade após uma transfusão sanguínea.

Aí fiquei mesmo assustado.

-Mas... doutor foi isso que aconteceu, eu não quero morrer, será que não tem uma cura.

-Como eu disse Marcos, doenças raras não tem cura, a cura pode estar noutro planeta ou bem no quintal da tua casa.... deves ter uns 2 meses de vida não vou entrar em mais detalhes tá... mas mantém me informando de qualquer coisa que possa acontecer tá... a Alexa tem o meu número, por agora podes ir embora.

Já tive pesadelos melhores, nunca vou aceitar uma realidade dessas, eu não quero morrer deixar minha filha... bem, depois de tanto estrago que fiz talvez é a hora.

-Então Amor, como foi? —disse Alexa vindo me abraçar.

-Foi estupido eu desmaiei por causa da falta de descanso, mas não importa.—segurei a cintura e carreguei -a.—Não importa porque agora mais que tudo eu quero namorar com você, transar todos os dias fazer tudo tudo e tudo.

-Calma seu selvagem antes disso precisamos ir pra casa ok.

Casa...casa...casa...

-Verdade lembrei me de uma coisa. —deixei -a no chão.—Tenho que ir buscar minha filha pra viver comigo.

-Own, Eu também queria viver com você, já sei, venham viver comigo.

Passei a mão no cabelo dela.
-B O B A, não da ta, agora deixa me ir...Cade a porcaria do meu carro.

-O que você faz táxi? Deixaste lá no estacionamento, eu não conduzo então pegamos táxi meu querido.

-Ok então, pego outro. —sai da clínica. Era noite e o céu estava nublado, peguei num táxi e fui para casa da Laura.

-ABRE A PORTA MULHER.—gritei tocando o sino quando ela aparece vestindo uma toalha com o corpo bem molhado.

-Uh, cheguei na hora do banho... —falei.

-Nada disso, queres ver a tua filha certo?

-Certo.

Entramos e fomos andando pela casa.

-Olha pega uma chave da porta, eu não tenho empregados e é cansativo abrir a porta toda hora, acho que vou contratar um.

Reparei que estávamos caminhando por uma área da casa que eu jamais vira.

-Chegamos na porta dos fundos e saímos indo ate ao quintal que tinha um belo jardim com tudo que lá podia estar e um jacuzzi onde estava Clem enquanto assistiam desenhos animados na tela de um projector.

-Wau, vida boa ein?—falei me aproximando enquanto Laura voltava a se despir e entrava na água.

-Fim de brincadeira miúda, hora de irmos.

-Irmos? Para onde? —perguntou Clem.

-Pra nova casa do papai... eu avisei não avisei.

-Nova casa? Tem tudo isto que tem aqui?

-Clem não faz isso. —ordenou Laura.

A Filha Do Amigo Do Meu PaiOnde histórias criam vida. Descubra agora