A Filha Do Amigo Do Meu Pai

Heroi

-Obrigado por não correres, eu preciso de ajuda, mas pra já precisamos sair daqui.

Devagar e com o olhar de pânico começou a dar passos pra trás olhando em minha direção.

-Hm? O que foi? Tem algo atrás de mim?

-Apontou... E era a mesma cobra que estava vindo em minha direção.

Você me pica e envenena depois pra fazer pela segunda vez? Seu sacaninha...—peguei num pau que estava perto e sem tanto esforço matei a cobra.

-Viu, mesmo você pode fazer isso, porque você é uma pessoa e aquilo era só uma cobra um animal irracional...—começo o a sentir me cansado.—Um animal mortífero mas irracional. —encostei me a árvore e comecei a dormir.

Acordei estava tudo escuro, e Eva ao dormindo encostada ao meu braço.

Ela podia ter ido embora julguei te mal miúda.

Levanto -me então sentindo me fraco e seguro a mão dela.

-Garota vamos embora daqui.

Eva segurou no meu braço e meteu no meu próprio bolso da calça daí percebi que ela queria o celular então o tirei.

-Miúda esperta mas não da, não há rede aqui.

E do nada os ventos da floresta começaram a fazer-se sentir, com os sons de vários animais que eu não conseguia descrever.

-Isto é um mau sinal, vamos Eva se a gente chegar num ponto alto poderemos nos guiar melhor. -Dei um passo e escuto sons de folhas se quebrarem como se alguém ou algo estivesse espiando a gente.

Eva abraçou a minha perna, estava tremendo de medo então tive que fazer alguma coisa.
Agachei e reparei que ela estava chorando, chorando em silêncio.

-Eva, não, filha relaxa tá? Não fiques com medo, eu vou proteger te, eu vou te devolver a Ashley... Tenho uma picada de cobra no ombro mas ainda me sinto ótimo, e isso é pra manter você a salvo então enxuga essas lágrimas tá?—falei limpando as lágrimas dela.

-Ta melhor?

Abanou a cabeça sinalizando que sim.

Então demo -nos um abraço.

Instantes depois.

-Pega aqui. —liguei a lanterna do celular e entreguei -a.

-Agora...—levantei me mais inspirado. —Vamos sair dessa merda. —segurei o braço dela e começamos a caminhar.

Dei dois passos e comecei a cair... cai numa armadilha e nem percebi, assim que cheguei ao chão um sinalizador foi disparado mesmo em cima de nós.

-Eiei espera Eva, não corras não corras.—gritei então ela acalmou se e parou.

-Ótimo, da me um minuto acho que sou capaz de escalar esse monte de terra.—falei pronto pra tentar  subir.

Ouço então vários passos se aproximando de nós, era complicado adivinhar o que seria mas se ela ficasse ali em cima algo muito ruim podia acontecer.

-Eva!!chamei então ela apontou a lanterna pra mim.

-Faz uma coisa tá? Foge, corre o mais rápido que conseguires.

-Você?—Perguntou ela preocupada.

-Afinal sabes falar, não te preocupes eu fico bem, agora vai corre pra longe.

Então ela correu.

Sentei me então.

-Por favor que ela não se encontre com algum animal selvagem.