Acordei, levantando a coluna e pegando no braço da pessoa que estava ao meu lado gritando:
-Ashley!! -gritei e um medico e o enfermeiro que eu estava segurando olharam para mim.
-Ate que enfim acordaste Marcos pensei que ias morrer. -disse o médico enquanto eu olhava os lados percebendo que eu estava todo embrulhado em mantas numa cama de hospital.
-Onde está a Ashley? Onde está a minha mulher? -comecei a ficar agitado.
-Ela baleou mortalmente alguém e amanhã vai depor.
-Oque? Eu quero ve-la preciso de ir ter com ela. -comecei a tirar as cobertas por cima de mim.
-E me espetaram com uma seringa no braço e do nada comecei a sentir me sonolento.
-Desculpa Marcos mas ainda não estás preparado. -dizia o enfermeiro a medida que a minha capacidade de audição diminua.
Voltei a ficar anestesiado.
Não sei quanto tempo passou!
-Ele sobreviveu por sorte acho que é bom demais, ao menos ele vai puder andar depois de um tempo! -Falava alguém enquanto eu acordava.
-Muita sorte mesmo. —Falava outra pessoa.
-Acordei, sentei e tentei mexer -me.
-Entao é por isso que eu não consigo sentir minha perna. -puxei todas as cobertas pra o lado esquerdo e olhei para a minha perna, e tinha gesso na região da bala.
Fiquei calado
-Marcos você teve sorte por pouco amputávamos sua perna, tinha uma bala presa a perna. -disse um medico vindo.-Eu nao quero saber disso agora, só tenho um pedido.
-Os médicos olharam um para o outro e de seguida ele balançou a cabeça sinalizando um sim.
-Peço que me levem ao tribunal, talvez ela ainda esteja a ser julgada.
-Eles me deram roupa e umas muletas e depois me levaram ao tribunal.
-Vamos lá perna direita, tua irmã morreu temos que chegar na sala antes que seja tarde demais.
-Cheguei na sala da audição e abri a porta.
-Todas as pessoas olharam pra mim e começaram a fazer barulho.
-Silêncio.- o juiz bateu na mesa com o seu martelo.
- A sentença já foi dada, Ashley tem a pena de 5 anos por matar o próprio irmão a sangue frio já podem leva -la a cela.
Eu estava parado na porta principal Ashley algemada triste vindo acompanhada de 2 policias atrás dela.
Ela chegou ao meu lado e parou.
-Ashley- abracei -a chorando.
-Nao te preocupes Marcos não chores, cuida da Clem de agora de em diante.-e depois tiraram ela de perto de mim.
-Fiquei congelado vendo ela sendo levada injustamente a cela.
-Mas porque?
-Porque ela te ama Marcos. -disse o sr Daniel não no melhor estado.
-Entretanto, vamos lá pra Londres, a Clem está lá. -disse ele.
Viver sem Ashley, so poder ver ela entre grades, não puder sentir o sabor do beijo dela, não sentir o cheiro dela que so me leva a loucura, não puder mais xingar com ela, não puder mais beija-la enquanto tiro a roupa dela lentamente para sentir o que eu achava que era o melhor prazer, mas agora, sei que ter aquelas duas miúdas juntas e puder passear com ela era o melhor prazer que eu podia ter. E agora?
Uma semana depois em Londres
Então Marcos que tal o desenho que fiz? -disse o sr Daniel enquanto eu tentava mexer a perna que tinha gesso.
-É estranho, o senhor é desenhista certo??
-Nao só fiz escola de artes por um tempo!
-Mas pra que?
-Quando você crescer e herdar isso tudo vais comprar coisas muito inúteis. —Disse ele saindo de casa.
-Herdar? Eu?
-Sshhhuuuu já passaram anos rapaz e desculpa ofender mas eu sou mais teu pai que teu próprio pai e claro que você é minha filha, depois isso vai pra Clem depois para os filhos dela e assim continua.
-É verdade o senhor cuidou mais de mim mesmo.—comecei a rir subindo as escadas.
-Outra coisa, a miúda não tinha uma identidade reconhecida, vocês esqueceram de a registar então troquei o nome dela.
-Espera! O sr trocou o nome da minha filha? —assustei me parando nas escadas.
-Sim e parece que ela gostou, ela é a Sophie ou Sofia em Português pra não sofreres sabe, Clem será o nome mais discreto percebes.
-Isso não se faz. -subi as escadas, a perna já estava curada .
-Hey filha? —Abri a porta do meu quarto onde eu dormia com ela! E ela nao estava.-Passei por todos os cantos da casa procurando por ela e não a encontrei.
Fui até à cozinha!
-sra Isabel a sra viu a Clem?
-Ja viste no quarto dela?
-Dela? Ohh da Ashley! -da minha Ashley que já não tenho contacto com ela a 7 dias! Droga.
Subi e fui ao quarto da Ashley e encontrei ela chorando olhando pra uma foto minha e de Ashley antiga.
-Filha não faz isso com papai. -carreguei-a ao colo.
-Pai, eu quero a mamãe! Dizia Clem chorando.
-Nao chores filha, mamãe foi só comprar doces pra você, ela voltará (mais cedo ou tarde). Abracei a Clem enquanto ela acalmava.
-Ouco algo caindo ao chão, viro me olhando a porta, e vejo uma mulher com o cabelo loiro bem grande, olhos castanhos claro, com um delineador preto com a boca pintada de vermelho, uma altura de 1,68 metros, uma blusa curta que deixa a barriga de fora, uns shorts jeans com rasgos, de cintura pra dentro, um corpo muito bem desenhado mesmo, acho que eu não sabia quem era pois só estava olhando pra os detalhes.
-Marcos como você adivinhou que eu tinha doces e como você só tem esse gessinho na perna. -Disse Ashley toda sorridente sem perceber nada.
-Ashhh... -Eu e a Clem corremos abracando-a.
-Que fofo também tive saudades vocês, principalmente você minha princesa. -disse Ashley carregando-a.
-Mas como Ashley, como você..-
-Sshhhuuuu-disse ela fechando ainha boca com o dedo.
-Ainda gaguegas...deixa que eu falo.
-To em prisão domiciliária por 90 dias, e aquele advogado queria tramar me, deixar alguém 15 anos na prisão por salvar outra pessoa. -disse Ashley fazendo cocegas a Clem na cama.
Cheguei nela e girei parando frente a frente segurei a cintura dela ficando bem perto.
-Ainda tenho saudades sabe.-carreguei-a para a cama e fiquei por cima dela.
-Marcos, a Clem está aqui. -disse ela.
-E depois? Eu estou só aproveitando A filha do amigo do meu pai.
-Tens razão.-Disse ela me puxando pela camisa me beijando.
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Continua
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A Filha Do Amigo Do Meu Pai
RomanceMarcos um rapaz que consegue uma bolsa pra Londres, ele vai e lá mesmo vive com um empresário milionário, que tem uma filha que acaba se relacionando com Marcos. O pai dela é morto, Marcos sem querer acaba matando o ex da sua amada e têm de passar...