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BÁRBARA MOREIRA

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BÁRBARA MOREIRA

Eu acordei com tanta sede no meio da noite e olhei para a garrafinha de água que o Filipe tinha me deixado e percebi estar vazia, com dificuldade eu consegui me levantar e fui me arrastando até a escada, Desci as escadas e vi uma fumacinha vim do sofá e já imaginei quem era, mas ignorei e ia seguindo o meu caminho para a cozinha

—Não é muito tarde pra você estar acordada?— questionou Filipe e eu me virei sorrindo sem graça

—A água da garrafinha acabou— balancei ela sorrindo

—Devia ter me chamado, você não pode ficar descendo e subindo as escadas— Ele disse e eu revirei os olhos

—Filipe eu não estou morta, estou bem, consigo descer e subir as escadas perfeitamente— falei colocando a mão na cintura

—Para de ser teimosa, vem senta aqui que vou te buscar água— ele disse e eu neguei —Bárbara não teima, ou você vem ou eu te busco no colo!

Eu bufei e me sentei entregando a garrafinha pra ele que foi num pulo e buscou, agradeci abrindo a garrafinha e o Filipe sentou do outro lado da sala para fumar, fiquei fazendo hora mexendo no celular e vendo as fotos que o Gustavo postou da dona Maria, eu sentia uma falta absurda dela, ela é de fato uma das pessoas mas importantes da minha vida e eu sentia muitas saudades dela, a última vez que a visitei foi quando eu tinha uns vinte anos e eu fui com o Gustavo, depois nunca mas a vi

—E esse sorrisinho besta no rosto, tem nome?— Filipe se sentou ao meu lado e eu percebi que ele já não estava mas com um beck na mão

—Tem— falei e ele arqueou as sobrancelhas
—Famosa Vovó Maria, conhece?— estendi o celular para ele ver melhor e ele sorriu de canto

—Tu é muito amiga do Gustavo e da família dele, né não?— perguntou

—São a minha família, Minha vó era muito amiga da Vovó Maria, consequentemente eu e Gustavo vivíamos pela fazenda das nossas avós aprontando pra lá e pra cá— sorri com a lembrança

—Tô ligado, tu fala deles com muito amor mermo né

—Nem tem como ser diferente pô, fizeram parte da melhor fase da minha vida— mexi no litro desconfortável
—Sabe, eu quero muito que alguém um dia me admire como eu admiro a vó, ela é incrível

—Você já tem, Théo te admira e te ama demais— ele disse e eu sorri

—Tu tá morrendo de sono Filipe, vai dormir— falei observando ele

—Que nada pô, aguento bem mas, gosto de conversar com você— eu sorri

—Também gosto de conversar com você— falei me aconchegando no sofá

Olhos de oceano - Filipe ret Onde histórias criam vida. Descubra agora