Oque aconteceria se dois opostos se encontrassem? Dois opostos que se pensar direito tem muito em comum, de um lado um dos melhores e mais escutados cantor de Trap do país e de outro uma confeiteira, o destino une vidas distintas justamente para se...
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BÁRBARA MOREIRA
Eu já estava trabalhando alguns dias na casa do Ret e ainda costumava ficar acanhada quando o Théo me tocava, eu já tinha me acostumado a tocar nele, mas quando ele me tocava eu ainda ficava desconfortável e me sentia uma tola por conta disso
—Toda viajada aí— Teresa disse sorrindo parando do meu lado —Quer quanto para eu saber oque se passa nessa cabecinha?
— 10 conto— falei e ela riu negando
—Posso lhe fazer uma pergunta?— questionou e eu assenti a observando
—Eu já percebi que você fica toda se tremendo quando eu ou o Théo te toca, oque houve em menina Bárbara?— disse me fazendo desviar o olhar
—Não e nada demais, é só que não estou acostumada com as pessoas me tocando, me sinto desconfortável— falei e ela assentiu parecendo não acreditar
—Bom, eu prometo que não vou ficar lhe encostando mas se você não se sente bem com isso, mas e quanto ao Théo?
Ela questionou me fazendo pensar por uns instantes e suspirei ao dizer —Não sei
—Sei que nos conhecemos a pouco tempo babi, mas você sabe que eu gosto muito de você e que pode contar comigo— disse me fazendo sorrir
—Obrigada Teresa, você tem sido muito importante pra mim nessa casa
—O Théo está quase chegando, você vai ir com ele pra brincar no Jardim hoje?— perguntou
—Sim, ele está pedindo isso a semana toda— sorri
Ret foi viajar para São Paulo segunda feira e segundo a Teresa só volta amanhã que é sexta, Théo fala nele sem parar e confesso que as vezes irrita, mesmo eu ouvindo com toda paciência do mundo
Eu estou me acostumando com a presença do Théo, ele me faz sorrir as vezes mesmo quando estou naqueles dias cinzas porque encontro com o meu pai pela casa e aí já sabe né...
No outro dia eu acordei cedo e fui pra casa do Ret, e cheguei praticamente junto com ele, ele estava abrindo a porta de casa quando me viu se aproximar
—Bom dia— dissemos juntos e ele empurrou a porta me dando espaço, então eu entrei e ele entrou atrás
—É, vou ir acordar o Théo— falei e ele concordou, subi as escadas e empurrei a porta vendo o menino dormir até suspirando e ri negando com a cabeça e me aproximando
Me sentei na cama e passei a mão no cabelo dele, como eu disse já acostumei em tocar ele, só me sinto desconfortável quando ele me toca
—Teteo acorda— falei e ele suspirou —Vamos, você tem escola
—Anão Barb— ele choramingou
—Não seja preguiçoso, hoje é sexta e amanhã você vai poder acordar bem tarde, Hum?— falei sorrindo fazendo um leve carinho em sua cabeça e ele se sentou se espreguiçando
—Posso levar os meus dinossauros hoje?— perguntou e eu assenti sorrindo —Obigado Barb, você é demais— ele disse animado e me deu um beijo estalado na bochecha e se levantou correndo pro banheiro enquanto eu fiquei paralisada no mesmo lugar
Théo havia acabado de me dar um beijo na bochecha e eu me senti a pessoa mas confusa do mundo, ao mesmo tempo que fiquei em choque e com aflição eu fiquei feliz
—Barb, você não vem?— ele gritou e eu sai do transe correndo pro banheiro
—Fique aqui que vou buscar a toalha que eu esqueci, hum?— falei e ele concordou com a cabeça
Busquei a toalha e quando voltei Théo brincava com o dinossauro debaixo da água, abri a toalha e ele venho na minha direção e então eu enrolei ele, ele foi pro quarto e eu peguei a roupa e o calçado que ele usaria
—Você pode me levar no colo?— ele perguntou e eu pensei bastante pra responder
Théo nunca me faria mal nenhum não é? Sinto que ele até meio que gosta de mim e não faz mal eu tentar e me esforçar para deixar ele me tocar
—Tudo bem preguicinha— falei apertando o nariz dele, com muito esforço da minha parte peguei ele no colo (não por ele ser pesado) era só por conta da angústia que eu sentia no peito
Quando entramos na sala o Théo estava abraçado em mim, Teresa Servia Filipe que parecia já ter tomado banho já que estava com outra roupa e então os dois direcionaram os olhares para mim e Théo
Théo imediatamente pulou do meu colo para abraçar o pai
—Papaaai, você trouxe o dinossauro que eu pedi?— perguntou e Filipe riu assentindo
—Mas só se o papai ganhar um beijo— disse e Théo correu para beija-lo
—Bom dia Teresinha— sorri pra ela que sorriu pra mim de volta, me sentei na mesa ao lado do Théo
—Parece que alguém acordou de bom humor— Filipe disse e eu o encarei
—Estou sempre de bom humor— murmurei
—A Barb deixou eu levar um dinossauro pra escola hoje, ela não é demais papai?— Théo disse mas uma vez animado e Filipe me encarou
—Sim— Filipe respondeu a pergunta do filho —Agora come pra você ficar forte e lindão como o papai— ele disse batendo na bochecha do Théo de leve, incrível o ego e a autoestima deste cara
—Amanhã é o dia deu ir ver a minha filha, finalmente— Teresa suspirou sorridente
—Você fala tanto dessa sua filha que da até vontade de conhecer, Teresinha— falei e ela sorriu
—Minha filha é incrível, e amanhã é o meu dia de folga né seu Filipe?— questionou e Filipe riu
—Claro Teresa, e domingo é o seu Bárbara— Filipe disse e eu nem respondi nada, foquei no meu café
—Théo, você está pronto?— perguntei e o menino assentiu sorrindo —Então vamos
Peguei ele no colo e paramos em frente ao Filipe, Théo deu um beijo em sua bochecha e depois um beijo em Teresa e buscamos sua mochila e eu levei ele pra escola