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BÁRBARA MOREIRA

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BÁRBARA MOREIRA

O Théo e Filipe melhoraram demais o meu dia, fomos a sorveteria e depois fomos a um parque de diversões com circo que tinha em um lugar perto da Barra, Théo e eu riamos de Filipe que tentava atirar no alvo para tentar pegar um mísero ursinho, ele estava tão concentrado porque já tinha errado diversas vezes

—Iih papai, você não é de nada— Théo disse rindo segurando a minha mão

—Eu acho que o seu pai é o pior atirador de todos— eu disse rindo e Filipe nos olhou com cara de Tédio

—Quando eu acertar esse troço vou dar um urso pra vocês dois só pra vocês calarem a boca— ele disse irritado e tentou mas uma vez falhando —Não é possível, tem alguma coisa errada nesse brinquedo, estão me roubando na cara dura

—É só atirar papai—Théo disse e Filipe respirou fundo pronto para tentar mas uma vez, posicionou a flecha e encarou bastante mirando bem, e num é que ele acertou? Não preciso nem dizer do tamanho do sorriso irônico que ele se virou para olhar pra mim e para o Théo

Ele escolheu um cachorrinho de pelúcia e colocou na mão do Théo que sorriu

—Esse cachorrinho é seu e da tia babi, tudo bem?— disse e Théo assentiu e pulou dando um beijo na bochecha do pai

—Qual nome vamos colocar tia?— Théo se virou para me encarar

—Não sei, vamos pensar direitinho,
tudo bem?— falei e ele sorriu assentindo

—Podemos comer Cachorro quente?— Théo perguntou e Filipe assentiu

Théo e eu sentamos no banco e o Filipe foi buscar, ficamos conversando e brincando até o Filipe voltar e se juntar a nós, agradeci pelo Cachorro-quente e começamos a comer enquanto conversávamos coisas fúteis, mas aquele momento estava sendo um dos melhores da minha vida

Mesmo que seja perigoso, Théo quis ir no meu colo porque estava morrendo de sono e não gostava da cadeirinha, então me sentei atrás com ele, Filipe deu partida no carro enquanto eu fazia carinho no cabelo de Théo que já lutava contra o sono

—Babi. Eu posso colocar o nome do nosso ursinho de Carinho?— Théo perguntou do nada

—Pode, mas por quê carinho?— questionei confusa

—Eu gosto quando você faz carinho em mim, eu amo você babi— Meus olhos marejaram e por alguns segundos Filipe tirou os olhos da estrada e encarou o rosto do filho e depois o meu

—Ahn... Podemos sim Amor, eu também amo você— falei ainda travada segurando o choro
—Dorme tá bom? Não pode lutar contra o sono

Théo quando dormia comigo costumava colocar o dedo indicador na minha boca para dormir, no começo eu achava meio estranho e odiava mas com o tempo eu aprendi a gostar, e foi assim que ele pegou no sono, com o dedo na minha boca

Olhos de oceano - Filipe ret Onde histórias criam vida. Descubra agora