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BÁRBARA MOREIRA
Eu estava deitada no peito do Filipe ouvindo a chuva cair, ele parecia estar dormindo. Passei meus olhos pelo relógio pendurado e vi que se passava das uma da manhã
Fiquei pensando como que a vida era maluca, cinco meses atrás eu era confeiteira, morava num inferno de casa, babá e não conversava com o meu patrão. Por ironia da vida, estou deitada no seu peito ouvindo o seu coração bater e isso me enche de conforto
—Tua cabeça vai sair fumaça minha loira— Filipe murmurou e eu bati no braço dele rindo de leve
—Oque você tanto pensa?— questionou mexendo no meu cabelo—É bizarro eu estar deitada com o meu patrão— falei e ele riu baixinho
—Sorte a sua, teu patrão é um grande gostoso— se gabou
—Um grande metido também— brinquei
—Você sente falta da sua família?Filipe demorou responder e eu fiquei incomodada pensando que toquei num assunto onde ele não queria falar
—Sinto, mas entendo que é por uma boa causa, cada um tem a sua vida, cada um tem o seu trabalho e é isto, não dava para vivermos todos na mesma casa para o resto da vida— ele disse e eu concordei com a cabeça. —E você?
—Sinto falta de quando eu era criança, eu tinha meus avós, minha mãe, os pais do Gustavo, os avós dele, nossa família era completa, até o meu pai resolver buscar eu e minha mãe para voltar a morar com ele aqui no rio
—Posso te fazer uma pergunta?— questionou e eu concordei com a cabeça esperando ele prosseguir
—Se tu não quiser responder, tudo bem—Pode falar, eu não me importo— fui sincera
—Por que você o chama de pai, mesmo depois de tudo?— perguntou confuso
—Quando ele abusou de mim pela primeira vez, contei a minha tia e ela disse que era uma coisa normal, eu estava retribuindo tudo oque ele havia feito para mim e a minha mãe, e como eu não tinha outra forma de pagá-lo, eu deveria considerar que ele estava sendo o melhor pai do mundo e que eu estava sendo ingrata com quem mas me amava— levantei a cabeça o encarando e Filipe não tinha expressão
—Só sinto falta da minha vida de criança, gosto da minha vida aqui, ao seu lado e ao do Théo— falei vendo ele sorrir e me dar selinho—Você é o diamante da minha vida, você e o Théo— ele disse me fazendo o encarar
—Por quê diamante?
—Vocês são oque eu tenho de mas valioso pô, papo reto, vocês são o sonho da minha vida— ele disse tirando o meu cabelo do rosto
—Não exagera Filipe— falei vermelha de vergonha colocando minha cabeça na curva do pescoço dele de novo
—Tô exagerando não, papo sincero— ele disse puxando o meu rosto e iniciando um beijo lento, a única coisa que se ouvia era o barulho da chuva
Passei a mão pela barriga do Filipe debaixo do moletom e ele entrelaçou as mãos no meu cabelo, sua boca era uma das minhas partes favoritas no corpo do Filipe.
Senti ele endurecer debaixo de mim e vi Filipe parando o beijo—Parou por quê?— reclamei baixinho vendo ele rir e apontar para a bermuda que estava alta, ele fez isso todo constrangido
—Já volto— ele ia me tirando de cima dele e eu neguei vendo Filipe ficar confuso
—É sério Bárbara, rapidinho eu volto— ele disse ficando tenso—Filipe sossega aqui—revirei os olhos voltando a beijar ele, fui subindo o moletom dele na intenção de tirar e ele parou o beijo novamente
—Bárbara, oque você tá fazendo?— perguntou nitidamente confuso e tenso
—Você vai ver se ficar quieto— falei começando a ficar brava
—Não quero que você faça nada que vá se arrepender depois— ele disse enquanto eu beijava a sua boca —É sério Bárbara, tu não precisa fazer isso agora assim, sem pensar, não precisa me provar nada, eu já sou teu pô
—Você vai ficar quieto ou eu vou precisar te dar um chutão?— perguntei brava e ele arregalou os olhos
—Eu aqui todo fofo, credo, Fiona— disse me fazendo revirar os olhos
—Eu sei que você se preocupa Filipe, mas eu tô bem é sério, é só um boquete, tô pronta para dar o primeiro passo com você, hoje— falei vendo ele arregalar os olhos e depois sorrir
—É sério?...— ele ia falando mas calei a boca dele com um beijo
Eu estava deitada em cima dele e eu realmente estava pronta para aquilo, na minha cabeça eu estava controlando tudo e tinha a plena certeza de que o Filipe não me machucaria, nunca.
Era só um boquete, eu já havia feito contra a minha vontade e sem sentir prazer algum, então não custaria tentar com um cara que eu goste e sinto tesão, como diz a doutora Thaís
Fui descendo os beijos pelo pescoço dele e vi ele ficar arrepiado, enquanto beijava a sua boca tirei o moletom dele, naquele quarto nos enxergávamos pouquinho e só tinha a claridade que vinha da lua e as estrelas na janela
Filipe resmungou alguma coisa quando os beijos que antes estava no pescoço, descia pelo seu peitoral, beijei a entrada dele e vi Filipe segurar o meu cabelo. Puxei a bermuda dele para baixo com a sunga e tudo
Passei a lingua na pontinha e ouvi os resmungados do Filipe, fui com a boca devagar e aos pouquinhos eu ia chupando vendo Filipe arquear as costas.
Fiz um movimento de vai e vem por algum tempo até o Filipe gemer e gozar, obviamente na minha boca, engoli tudo e limpei Filipe com a língua subindo a bermuda e a sunga, fui subindo os beijos até chegar em frente ao rosto do FilipeNos encarávamos de pertinho, Filipe levou sua mão até a minha cabeça e colocou quatro dedos entrelaçou no cabelo e o polegar sobre a minha bochecha descendo até o canto da minha boca a limpando
Filipe puxou o meu rosto para ainda mas perto dele e sussurrou um "Você é perfeita" contra a minha boca, eu sorri em resposta e ele iniciou um beijo onde nossas línguas travavam uma guerra
Ouvimos o barulho da chuva aumentar e o Filipe puxou o lençol me tampando e me agarrando para dormir contra o seu peito
—Boa noite meu diamante— foi oque eu ouvi antes de apagar de vez
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Babado esse capítulo em minha gente
Como cês tão?
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Olhos de oceano - Filipe ret
RomanceOque aconteceria se dois opostos se encontrassem? Dois opostos que se pensar direito tem muito em comum, de um lado um dos melhores e mais escutados cantor de Trap do país e de outro uma confeiteira, o destino une vidas distintas justamente para se...