Oque aconteceria se dois opostos se encontrassem? Dois opostos que se pensar direito tem muito em comum, de um lado um dos melhores e mais escutados cantor de Trap do país e de outro uma confeiteira, o destino une vidas distintas justamente para se...
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FILIPE RET
Cheguei em casa morto, era umas 5:30 quando cheguei e não dormi mas, desci e a Teresa já estava fazendo café da manhã, me aproximei dando um Beijo em sua testa e me sentando na cadeira
—Como foi a viagem e o show?— perguntou de costas
—Tudo como sempre, Tico reclamando na minha orelha como sempre, Steff dando em cima do Matuê, Matuê fugindo da Steff e eu no palco cantando— falei e ela riu
—A Steff não é fácil— ela sorriu
—Você deu o pagamento da Bárbara?— perguntei acendendo um cigarro
—Não, ela não voltou aqui ontem, me ligou e pediu para eu cuidar do Théo— ela disse e eu arqueei as sobrancelhas
—E oque houve com ela?— perguntei soltando a fumaça
—Segundo ela, dor de cabeça, mas tu sabe como a Babi é fechada nesses negócio de sentimento e emoção, não acreditei mas também não quis perguntar muito e forçar a barra com ela
—Saquei pô— falei e era verdade oque Teresa disse, Bárbara era o tipo de mulher que ficava na dela, só conversava quando precisava e as vezes ela parecia ter medo até de conversar, sinistrona
Ficamos ali conversando e quando o relógio deu 6:20 certinho ouvimos um barulho e viramos a cabeça para a porta encontrando uma Bárbara pálida ali
—Oi filha, que bom que chegou, vem comer você está pálida— Teresa disse
—Eu tô bem Teresa, não tô com fome— resmungou
—Não seja teimosa menina, você sabe que sua teimosia não bate com a minha— Teresa a repreendeu —Vem— ela apontou pra cadeira e Bárbara bufou
Tinha algo diferente no jeito dela andar, não sei, ela parecia doente
—Tudo bem?— perguntei cauteloso, pra eu tomar uma patada aqui não custa nada
—Sim— ela respondeu se sentando
—Vou te fazer uma salada de frutas deliciosa, você vai ver como vai melhorar rapidinho— Teresa disse sorridente e foi se curvar para dar um beijo nela mas quando viu, recuou na hora e sorriu sem graça
—Desculpa— ela sussurrou e com muito pesar se aproximou dando um beijo na bochecha de Teresa que arqueou as sobrancelhas e voltou para a pia
Bárbara olhava para o nada enquanto eu observava cada detalhe do seu rosto, mesmo com tanta maquiagem notava ele pálido, seus olhos havia uma imensidão e não estava azul como no dia que eu, ela e Théo fizemos bolo, aquele dia os olhos dela brilhavam mas que nunca e hoje eles pareciam apagados
Ela comeu a salada de frutas e um pão de queijo que a Teresa praticamente fez ela comer caladinha
—Vou ir acordar o Théo— ela se levantou e começou a andar mancando
—Bárbara, oque foi que aconteceu em minha filha?— Teresa perguntou preocupada e ela se virou
—Não foi nada demais, eu só cai na escada da minha casa— Ela respondeu
—Filipe vai te levar no Hospital— Teresa disse fazendo ela arregalar os olhos
—Não eu já tô bem Teresa, eu preciso ir acordar o Théo— ela disse calma
—Quer deitar no quarto de hóspedes para descansar? Eu posso dar banho no Théo e levar ele para a escola sem problema nenhum— me ofereci e ela me olhou
—Não, tudo bem, eu dou conta— ela deu um sorriso mínimo e se virou subindo as escadas
—Vai atrás dela, vai que ela se machuca— Teresa mandou, quem vê pensa que ela é minha mãe ou ela que é minha chefe
Fui atrás de Bárbara e encontrei a porta do quarto do Théo meio aberta
—Oi bebê, é hora de acordar— ela disse com a voz calma e eu ouvi o Théo resmungar —Acorda bonitinho
—Diaa babi— ele resmungou com sono
—Bom dia— ela respondeu —Pronto para começar mas um diazinho?
—Plonto— ele respondeu animado
—Vai pro banheiro, a babi já vai ok— Escutei a cama se mecher e entrei no quarto e Bárbara me olhou
—Vim ver se precisa de alguma coisa— falei quando ela entrava no closet do Théo
—Eu já vou dar banho no Théo— ela respondeu
—Bárbara, se você estiver se sentindo mal não tem problema nenhum eu te levar no médico— falei sem graça e ela se levantou me encarando
—Já estou bem melhor, juro— ela disse e eu assenti, Oque essa mulher tinha que me deixava extremamente curioso e eu queria saber mas sobre a vida dela, mas a boca dela é um túmulo e de lá não sai nada que não seja sobre o Théo
—BABI— Ouvimos a voz do Théo
—JÁ VOU AMOR, Acho que tem um pinguinho me gritando— ela disse sorrindo fraco e passou por mim que dei espaço para ela
Hoje eu iria ficar o dia todo em casa, descansando. Bárbara levou o Théo para a escola e eu estava morto de fome porque já estava quase na hora do almoço então fui fuçar na cozinha, onde estava Bárbara e Teresa
Fui roubar um pedaço de frango e a Teresa bateu com a concha na minha mão
—Qual foi Teresa? Tô com fome pô— reclamei passando a mão onde ela bateu
—O almoço está quase pronto, se ficar beliscando na hora de comer não vai ter fome e não vai comer direito, se bem que te conhecendo do jeito que eu conheço é prato de pedreiro— ela disse e Ouvimos a risada da Bárbara e viramos para encarar ela, era a primeira vez que ouvíamos ela rir assim
—Tá vendo como ela me trata Barb? Não tenho moral nenhuma nessa casa— falei me sentando
—Eu tô vendo— ela disse e pegou o celular
—Aí coloquei teu nome na lista de domingo, agora vai ter que colar, já era— falei e na mesma hora Teresa me encarou colocando as mãos na cintura
—E oque tem domingo?— Teresa questionou
—Show do Ret e do Gustavo— Ela respondeu
—E você é amiga do Gustavo e da Malu a muito tempo?— Teresa perguntei, brigado santa Teresa por acabar com a minha curiosidade
—Um tempinho já, conheço o Gustavo desde que éramos pequenos— ela falou como se fosse simples
—Mas o Gustavo é de minas pô— falei confuso e ela me encarou
—E eu ia passar férias direto na casa da minha avó, brincávamos juntos e viramos amigos— ela deu de ombros
—Saquei— falei vendo que ela não iria dar continuidade no assunto