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@Filiperet

Nunca foi uma prisão, eu amo nosso lance🎶

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Nunca foi uma prisão, eu amo nosso lance🎶

BÁRBARA MOREIRA

Eu tirei o dia para comprar coisas para o meu apartamento, a Malu foi comigo me ajudar a comprar tudo e ela tava me irritando porque só ficava no celular

Levei o milkshake até a boca a encarando com tédio enquanto ela tomava o seu refrigerante e tinha sua atenção para o celular

—Caraca..— ela resmungou e eu bufei

—Sai desse celular, você só fica nele e não me dá atenção— choraminguei

—Quando tu ver oque o Filipe postou, tu vai ficar puta com ele— ela disse e eu arqueei as sobrancelhas

O Filipe gostava de dar um de blogueirinho, as vezes ficava no celular assim igual a Malu. Já eu não gosto e nem tenho Instagram, tenho celular mas só tenho o WhatsApp dos mas íntimos caso de necessidade mesmo

—Não estou nem aí para oque o Filipe postou, quero ir embora, tô com saudade do Théo— choraminguei novamente

—Você viu o menino de manhã, não exagera— ela fez cara de tédio
—Você não quer ver mas vou te mostrar do mesmo jeito— ela disse virando o celular e encarei a foto

Filipe e eu havíamos tirado aquela foto dentro do carro, enquanto esperávamos a minha mãe ir comprar um lanche com o Théo

—Acho que não dá para reconhecer— falei tomando mas milkshake e ela me olhou espantada

—Ok, oque o Filipe fez com aquela antiga Bárbara? Aquela que ia surtar se visse isso?

—Ah não tem nada demais aí, Não e como se ele tivesse postado uma foto do meu rosto— falei e observei um homem se aproximar, ele tinha um estilo assim diferente, engravatado e tals

Pensei que ele ia pedir uma foto para a Malu por ter reconhecido ela como a mulher do Djonga mas ele apenas parou em nossa mesa e sorriu nos encarando

—Boa tarde, precisa de algo?— Malu arqueou as sobrancelhas

—Bom tô te olhando a um tempinho e você é bastante bonita— disse me encarando e eu o olhei curiosa

—Obrigada?— sorri sem jeito

—Você pode me ligar, se quiser, garanto que sou legal e não me chame de estranho por chegar assim do nada, só achei o seu olhar interessante e..

—E?

—Bom, o não eu já tenho mas não tem problema ir atrás da humilhação, não é?— ele disse e eu ri, gostei dele, parece legal
—Meu nome é Gabriel, qualquer coisa me liga

—Tudo bem Gabriel, sou a Bárbara— sorri pegando na mão dele

—Tenham uma boa tarde garotas— ele
Disse saindo e nos o cumprimentamos de volta

Olhei para a Malu e começamos a gargalhar olhando na direção que o menino tinha ido

—Bárbara arrasando corações— ela disse e eu revirei os olhos rindo

—Tadinho, eu achei ele engraçado— eu ri

—Se ele chegar em mulher assim toda vida, garanto que ele é BVL até hoje— ela disse rindo

—Que maldade— joguei o copo de milk shake no lixo

Quando a Malu me deixou em casa o Filipe tava sentado no sofá fumando um cigarro e assim que ele me viu apagou na hora

—Oi minha loira— ele disse me vendo fechar a porta

—E aí benzinho, como foi o dia?— perguntei pulando ao lado dele

—De boa, só o tico enchendo a porra do saco mas tô colocando ele no lugar dele— ele disse passando o braço pelo meu ombro

—Problemas com o trabalho?— perguntei

—Sempre tem, mas tá tudo sobre controle. E tu, como foi o dia com a maluca?

—Foi legal, apesar da Malu só ficar no celular. Aliás vi a foto— falei e ele arqueou as sobrancelhas

—E oque você achou?— ele perguntou e tinha um certo medo na sua fala, talvez por conta da minha reação

—Cadique em viro moda agora?— gastei ele imitando o Victor e ele gargalhou
—Minha mão de princesa e a sua mão de ogro— brinquei e ele revirou os olhos

—Tu acaba com a minha autoestima minha loira— ele disse e eu ri dando um selinho nele

Filipe desceu a mão para a minha bunda e enfiou as mãos no bolso da minha calça, ele tinha esse costume. Ele parou o beijo e eu olhei estranho para ele que encarava um papel

Porra. O papel...

—Que porra de número é esse?— ele disse ficando de pé —Gabriel Medeiros— ele leu o nome e me encarou

—Filipe, pelo amor de Deus— o encarei

—Quem é Gabriel Medeiros?— ele questionou tentando controlar o tom de voz

—Filipe calma, é só um menino que me conheceu no shopping, achei ele engraçado e só isso— falei tentando não perder a paciência com ele

—Ata, beleza. Vou sair pegando o número das mulheres que eu acho engraçadas também— ele
Disse rindo cinico

—Você está fazendo uma tempestade em copo de água, e fala baixo e direito comigo— falei brava e a porta da sala se abriu revelando a minha mãe que encarou a gente bem confusa

—Tempestade em copo de agua?— Filipe me olhou puto da vida

—Sim, tempestade. O menino só quer a minha amizade tadinho— falei simples

—Amizade? Ah por favor né Bárbara, olha pra você— ele disse e eu o olhei confusa
—Você é gostosa, nenhum homem quer fazer apenas "Amizade"— ele disse bravo e eu o encarei puta da vida

Sério, tô quase gastando meu réu primário com o Filipe e na frente da minha mãe

Quando ele percebeu oque disse abaixou a cabeça e suspirou

—Ok, peguei pesado. Não quis dizer isso ok? Mas você não pode ser tão inocente e ingênua a ponto de pensar que ele quer somente amizade— disse e a minha mãe se sentou mexendo na bolsa dela

—Tá me chamando de burra?— perguntei indignada

—Fala pra ela sogrinha, que homem te entrega um número de telefone do nada no meio do shopping sem querer segundas intenções?— Filipe questionou

—Eu e que não dou opinião sobre isso, vou comer bolo de abacaxi— ela disse se levantando e seguindo para escada

—Quer saber, vou ir tomar um suco de maracujá e comer bolo— falei seguindo para a cozinha

—Barbara volta aqui, tô falando contigo— ele disse com raiva

—Vai me ofender de mas oque? Burra, ingênua e nenhum homem faria amizade comigo sem segundas intenções então quer dizer que o Gustavo e o Victor tem segundas intenções Filipe?— perguntei irritada e ele ficou calado —EIN?

Ele não respondeu, então dei as costas e segui para a cozinha

Olhos de oceano - Filipe ret Onde histórias criam vida. Descubra agora