Oque aconteceria se dois opostos se encontrassem? Dois opostos que se pensar direito tem muito em comum, de um lado um dos melhores e mais escutados cantor de Trap do país e de outro uma confeiteira, o destino une vidas distintas justamente para se...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
FILIPE RET
Cheguei no quarto da Bárbara e a porta estava meio aberta, Observei ela ler um livro e bati na porta, tendo sua atenção voltada para mim que deu um leve sorriso e eu entrei me sentando na cama e ela fechou o livro guardando na cabeceira
—Tá frio, deita aqui— ela disse se arrastando para o lado, suspirei tirando o chinelo e me deitei ao seu lado olhando para o teto —Oque te trouxe a minha humilde residência?— brincou já que eu havia feito questão de ela ficar num quarto com hidromassagem, instalações que ela não queria de modo algum e que na visão dela era super exagerado
—Perdi o sono— suspirei
—E qual é o motivo?— ela perguntou me fazendo deixar de encarar o teto para olhá-la e os seus olhos cor do oceano me encaravam tentando me decifrar —Percebi que tu não saiu do quarto o dia todo, fiquei preocupada
—Não sei exatamente— falei meio sem jeito
—Olha, normalmente quando estou nesses dias eu procuro fazer coisas produtivas e que vão me fazer bem— ela disse colocando a mão no rosto para se apoiar
—É sério?
—Nãhh, eu fico assim igual você ficou, sem energia e as vezes é bom falar com alguém— ela disse entrelaçando nossos dedinhos
—Jura? Vindo da garota que não desabafa com ninguém nem por reza brava?— arqueei as sobrancelhas e ela deu uma risadinha
—Filipe se está se referindo ao que aconteceu comigo semanas atrás, eu tenho uma explicação para isso— ela disse e não parecia desconfortável com o assunto
—Tem?
—Sim, eu tenho. Eu não quis desabafar ou dizer oque estava acontecendo porque eu já havia feito isso a um tempo atrás e as pessoas que eu jurava que era minha família e que estariam comigo para tudo duvidaram de mim mesmo com provas, por pura maldade mermo e eu me senti assustada e julgada, fiquei com medo de que isso pudesse se repetir, sabe, se sentir abandonada pelas pessoas que eu amo pela segunda vez— ela disse e eu me aproximei roubando um selinho dela
—Bom, eu nunca vou duvidar da sua palavra e muito menos abandonar você— falei vendo ela sorrir fraco e se aconchegar no meu peito e ficamos um tempo em silêncio
—Filipe?— chamou
—Hum?
—Se você não tivesse me visto... me salvado, você acreditaria na minha palavra?— perguntou
