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𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘭𝘦𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘧𝘶𝘥𝘪𝘥𝘰.
o que faria agora?
será que will também sentia o mesmo? ou não?
mike não sabia o que pensar. a única coisa que sabia era que gostou de ser beijado por will, e queria aqueles lábios fofos e quentinhos mais uma vez juntos aos seus.
de maneira delicada, sua mão se levantou, indo até os fios de cabelo de will. com carinho no olhar e no ato, afastou a franja do pequeno para o lado, beijando-o com vontade em seguida.
will retribuiu imediatamente. era o que mais queria. era o que 𝘴𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦 quis.
poderia achar que tudo aquilo era um sonho e que acordaria chorando a qualquer momento, mas não. aquilo não era um sonho, era real. era real e a melhor coisa que já aconteceu na vida do pequeno byers.
sua mão que estava entrelaçada com a de mike foi parar em seu pescoço, o puxando para mais perto de si. mike surtava internamente, mais nervoso do que nunca.
nunca pensou que fosse beijar seu melhor amigo. e, principalmente, que gostaria disso. mas era bom. 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 bom.
sentia-se viciado.
quando o ar infelizmente os faltou, tiveram que separar-se. com os corações acelerados, encararam-se perplexos.
will queria chorar; mais uma vez, não de tristeza, e sim de felicidade. não notou quando uma pequena lágrima desceu de seu olhinho esquerdo, só quando mike a limpou com a mão e sorriu pequeno.
will arrepiou-se com o toque gélido do wheeler. era tudo tão.... incrível.
— ei, não chora, will. tá tudo bem? — mike continuou com a mão sobre a bochecha delicada de will, acariciando-a com carinho.
— s-sim.... — o menor respirou fundo, tentando não chorar mais. sorriu tímido.
ficaram em silêncio por alguns segundos, completamente envergonhados.
um barulho alto foi ouvido do lado de fora do porão de mike. era sua mãe batendo na porta.
— mike? will? abram a porta, por favor, queridos! eu tenho doces! — ela gritava.
mike engoliu em seco e levantou-se, subindo a escada e pegando os doces rápido, querendo que sua mãe fosse embora logo e não atrapalhasse mais.
— ei, está tudo bem, michael? você está vermelho. — karen encostou sua mão na testa do filho, olhando-o preocupada.
— s-sim, mãe. só vai embora. até depois — mike pegou envergonhado os doces e fechou a porta rápido, voltando para o sofá.
a vergonha era tão grande que nem conseguia falar ou raciocinar direito.
will não olhou para si, já que estava envergonhado demais, sem saber o que fazer. também não sabia se sua amizade com mike mudaria depois disso.
— hã.... v-você quer? — mike perguntou, referindo-se aos doces em uma bandeja que agora estavam na mesinha central de seu porão.
will assentiu e pegou um dos biscoitos de chocolate, ainda sem conseguir olhar para mike.
— olha.... — mike também pegou um dos biscoitos. — s-se você quiser esquecer isso.... a gente pode-
— mike. — will o interrompeu, finalmente conseguindo olhar em seus olhos castanhos.
— eu.... não quero esquecer isso. por favor.mike chocou-se por um momento, mas não pôde evitar o sorriso.
— não?
— .... não.
comeram os biscoitos, sem falar mais nada. sorriam internamente, felizes com tudo aquilo.
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