colar de amizade

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— então.... — mike quebrou o silêncio que tinha ficado depois que terminaram de comer os biscoitos de sua mãe, mordendo seus lábios em puro nervosismo. — quer continuar vendo o que tem na caixa? — perguntou, apontando com a cabeça para a mesma.

will suspirou, ainda nervoso pelo que tinha acontecido. sorriu e corou, assentindo com a cabeça.

mike pegou a caixa e a colocou em seu colo, vendo, junto de will, algumas memórias que tinham juntos.

will não conseguia tirar o sorriso de seu rosto. estava tão feliz. feliz como 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢. olhava para mike, para algumas cartas, algumas fotos.... eram 𝘮𝘦𝘮𝘰́𝘳𝘪𝘢𝘴 𝘵𝘢̃𝘰 𝘣𝘰𝘢𝘴.

até que o olhar dos dois garotos parou em um colar de amizade.

ele era azul e amarelo, e tinha um coraçãozinho dividido. extremamente fofo. mike sorriu, pegando os colares e os erguendo para will ver melhor.

— quer.... usar? — perguntou, olhando para o pequeno. will sorriu nostálgico. — eu lembro que a gente usava muito. não sei porque paramos.

— é.... eu também não. — will pegou um dos colares, lembrando de quando mike o tinha dado. — coloca.... em mim? por favor?

mike sorriu, assentindo. will virou-se no pequeno sofá e mike colocou o colar em si.

will respirou fundo e ajeitou o colar em seu pescoço, virando-se. pegou o de mike, o colocando com delicadeza no wheeler.

— obrigado. — o de sardas sorriu, olhando para seu colar. os aproximaram e o coraçãozinho ficou completo, igualmente com eles. estavam completos. 𝘴𝘦 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘭𝘦𝘵𝘢𝘷𝘢𝘮.

— will.... — mike aproximou-se, agora com seus rostos mais pertos um do outro. — eu....

— m-mike. — o byers tremeu, engolindo em seco.

o wheeler entre-abriu sua boca, encarando os lábios do amigo. queria beijá-lo novamente.

will fez o mesmo, compartilhando do mesmo desejo. mordeu seu lábio inferior sem muita força.

sua mão foi parar na nuca de mike, o puxando mais para si. sorriu pequeno, olhando nos olhos castanhos antes de encostarem seus lábios.

mike não conseguia raciocinar direito. a vontade de beijar o pequeno era enorme, e o wheeler só queria aproveitar o máximo possível. o beijo foi se intensificando, até que o ar os faltou. separaram-se à contra gosto.

— will.... — a voz rouca de mike ecoou, perto do ouvido do byers, fazendo-o se arrepiar. — você....

— mike, por favor. — will o interrompeu, fazendo com que o sardento ficasse confuso por um segundo. — só.... cala a boca, e me beija. — will arriscou, olhando intensamente para o wheeler, que arregalou os olhos, chocado, mas logo fez o que o byers mandou.

e ficaram assim, se beijando até perderem o ar, a tarde inteira.

era o que mais queriam.

bylerOnde histórias criam vida. Descubra agora