a on tá de volta!

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— mike!

— onze!

o abraço apertado e cheio de saudades entre os dois amigos que antes eram namorados causaria ciúmes em will se fosse em circunstâncias diferentes. mas, naquela situação, will só conseguia sorrir e agradecer por sua irmã estar de volta.

— eu tava com tanta saudade.... — onze começou a chorar, emocionada por finalmente rever seus amigos e voltar para hawkins. na porta da residência de dois andares dos wheelers, abraçava fortemente mike enquanto will esperava atrás do sardento por sua vez de ser abraçado.

— eu também, on. — mike sorria, verdadeiramente feliz por rever sua ex-namorada. o abraço foi cessado, e onze acariciou os cabelos agora quase cacheados de mike, ainda em choque por finalmente estar com ele ali, em sua frente.

— will! — a garota viu o irmão atrás do wheeler, e foi imediatamente aos braços dele. will sorriu, sentindo o coração acelerado pela agitação.

— on. — abraçou com mais força a irmã e, quando o abraço apertado e demorado foi cessado, fez carinho nos cabelos que agora já estavam mais crescidos da morena. — você tá tão bonita! deixou o cabelo crescer?

onze assentiu, rindo um pouco. hopper, que estava atrás de si e escondido atrás da porta da casa de mike, apareceu, e will e o wheeler sorriram ao ver o delegado.

— oi, garotos.

na casa dos wheelers, a tarde passou-se rápido. todo o grupo estava agora no porão de mike, terminando a campanha de will.

a personagem de onze, que era a vilã, morreu, e a morena caiu no sofá, encenando uma morte falsa e exagerada que fez todos rirem até suas barrigas doerem. hopper tinha ido ver joyce na casa dos byers, e jonathan estava com nancy no quarto.

— caras, essa campanha foi 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 foda. desculpa de novo por não ter aproveitado ela naquele dia, will — lucas se levantou, sorrindo amarelo. o byers apenas assentiu, aquilo tinha passado e não era mais importante agora. — acho que já tá na hora de a gente ir. anda, dustin, a gente vai junto.
— apontou com a cabeça para o garoto, mandando-o com o olhar se levantar do sofá. dustin o fez, e abraçou onze mais uma vez antes de ir embora.

— seja bem-vinda de volta à hawkins, onze.
— sussurrou sorrindo no ouvido da garota, que sorriu e murmurou um "obrigada" como resposta para si. dustin e lucas foram até a escada e, pouco tempo depois, embora.

— então.... — mike quis quebrar o silêncio que tinha ficado ali, mas não sabia o que falar.
— vocês vão jantar aqui?

will tirou com cuidado sua fantasia de 𝘸𝘪𝘭𝘭, 𝘰 𝘴𝘢́𝘣𝘪𝘰 e onze levantou-se do sofá em que estava, colocando suas mãos na calça azul que usava.

— hã.... eu vou dormir na casa da max hoje. a gente ainda não se viu e eu tô com saudades dela.

mike assentiu, enquanto will ia até a irmã e a levava para um canto isolado daquele porão, para apenas os dois ouvirem o que falavam:

— você gosta dela? — perguntou baixinho, de costas para mike, que ficou confuso e curioso com a distância repentina dos amigos.

— da max? — will assentiu. — bem, somos amigas.... então, sim.

— não, não, eu não tô dizendo como amigas. tô dizendo do jeito que.... você gostava do mike.

onze corou e engoliu em seco, ficando nervosa de repente.

— hã.... e-eu não sei.

— eu acho que ela gosta de você. desde que você foi embora de hawkins, ela vêm andando muito triste. só tava feliz ontem porque soube que você ia voltar. e você já percebeu o jeito que ela olha para você? é fofo e.... diferente.

onze pensou por um tempinho, e ficou feliz por saber que max tinha sentido sua falta. aquilo queria dizer que ela era importante para a ruiva, certo?

por final, onze sorriu.

— eu gosto sim dela. agora, eu preciso ir. a gente tem hora marcada! hã.... sete, três, zero.

— sete e meia.

— é! isso.

will sorriu, assentindo. onze se despediu com um abraço de mike e will, o os deixou sozinhos depois de subir a escada.

— sobre o que vocês tavam conversando? — mike perguntou, sentado em um dos sofás que já estavam ficando pequenos daquele porão, enquanto brincava com seus dedos e suas pernas não paravam de balançar para um lado e para o outro.

will percebeu seu nervosismo, e não gostou nada daquilo. sentou-se ao lado de mike no sofá, e o wheeler o olhou atento, ainda esperando por uma resposta à sua pergunta. com apenas um toque carinhoso em sua coxa, will fez suas pernas pararam de tremer um pouco. mike estava nervoso e ansioso. will o conhecia, 𝘴𝘢𝘣𝘪𝘢 𝘥𝘪𝘴𝘴𝘰.

— mike, o que aconteceu? — o byers perguntou, deixando transparecer em sua voz toda a preocupação que sentia pelo sardento. mike olhou para o chão, temendo responder àquela pergunta.

— eu n-não sei porque eu tô nervoso. sempre é.... do nada. — olhou para will, que o olhava compreensivo.

o byers não sabia o que falar para ajudar, então apenas abraçou o wheeler, que se aconchegou imediatamente em seus pequenos e confortáveis braços. assim como mike acalmava will, will também acalmava mike.

bylerOnde histórias criam vida. Descubra agora