Capítulo 20

186 19 1
                                    

MATHIAS SAVÓIA

— Você aceita um pouco de refogado? — a voz suave da minha sogra me desperta dos pensamentos enquanto ela sorri de forma acolhedora.

— Claro, sogrinha — respondo, devolvendo o sorriso. O cheiro da comida caseira que ela preparou é tentador, e seu olhar cativante me faz sentir um calor que há tempos não sentia. Há algo tranquilizador no jeito como ela cuida de todos ao redor, inclusive de mim.

— Puxa-saco... — Emma murmura, mal-humorada, mas com um brilho divertido nos olhos.

Seu tom desafiador só me faz querer provocá-la ainda mais. Estamos na casa de campo dos pais dela há dois dias, desde que viemos para o casamento de um primo distante. Foi uma cerimônia agradável, organizada com muito cuidado, e devo dizer que conhecer a família de Emma foi uma experiência interessante.

Todos parecem bem-educados, mas o que realmente chama minha atenção é a forma como Emma se comporta quando está perto deles, como se deixasse de lado algumas de suas inseguranças.

— Você tem inveja que ela gosta mais de mim — provoco, fazendo uma careta fingida de vitória.

— Haha. Só nos seus sonhos, querido! — ela replica, colocando a mão na cintura, aquele sorriso maroto ainda nos lábios.

— Sogrinha... — faço beicinho, me virando para minha sogra como se estivesse buscando apoio. — Você está ouvindo ela?

— Emma! Deixe-o em paz — diz a sogra, acariciando meus cabelos de forma quase maternal.

Emma ergue o queixo em desafio, balançando aqueles quadris de forma provocante enquanto se afasta. O vestido justo molda cada curva do seu corpo, e é impossível não reparar. Assim que ela desaparece dentro da casa, não resisto e vou atrás dela. A conversa na mesa continua, mas minha atenção já está completamente desviada.

Dentro da casa, o silêncio contrasta com o burburinho lá fora. O piso de madeira range sob meus pés enquanto sigo pelo corredor. Passo por uma porta entreaberta e, antes que possa reagir, sou puxado para dentro de um quarto.

— Que isso!? Fetiche em puxar as pessoas? — brinco, tentando disfarçar a surpresa, mas incapaz de conter um sorriso.

— Se for você... sim! — Emma responde com aquele tom de deboche que tanto me atrai.

— Estava com saudades — murmuro, deixando meu dedo deslizar pelo seu pescoço até a orelha, afastando o cabelo para trás. Há uma intimidade no gesto que só nós compartilhamos, algo que transcende as palavras e conecta nossas almas de uma forma que nem sempre conseguimos entender.

— Transamos ontem! — ela retruca, mas posso ver o brilho nos seus olhos. Ela também sente a atração, o desejo que nunca se apaga.

— E nunca será suficiente — respondo, aproximando meus lábios de seu pescoço, depositando beijos que a fazem estremecer. Minhas mãos deslizam para sua cintura, apertando-a possessivamente, enquanto puxo seu vestido para cima, revelando aquela bunda perfeita que parece esculpida pelos deuses.

— Você não pode me foder aqui... — ela tenta resistir, mas sua respiração ofegante revela a verdade que suas palavras tentam esconder.

— Por que não? — questiono, encarando seus olhos dilatados pelo prazer. — Pensei que também quisesse.

Deixo minha mão deslizar até sua calcinha, pressionando suavemente seu clitóris que já pulsa em resposta ao toque. Ela morde o lábio, tentando conter um gemido, mas é evidente que está cedendo.

— Eu não quero! — diz, mas há uma hesitação em sua voz que me diz exatamente o contrário.

Sorrio maliciosamente, deslizando meu olhar para a cômoda ao nosso lado. Seguro sua cintura e a faço se inclinar sobre a superfície de madeira, sua bunda empinada para mim.

— Não acredito. Se realmente não quisesse, já teria saído por aquela porta — aponto com a cabeça para a saída do quarto. — Mas, pelo contrário, sua buceta está pingando de desejo, e sua respiração está irregular. Tenho certeza de que, se eu tentar, meu pau entra em você sem dificuldade alguma, bela esposa.

Deslizo meu dedo por entre suas nádegas, e ela empina ainda mais para mim, como se pedisse por mais. A pele clara e suave implora para ser marcada, para sentir o peso do prazer que estou prestes a lhe dar.

— Empina! — ordeno, com um tom que não admite recusas.

— Se não o quê? — ela rebate, desafiadora, lançando-me um olhar de deboche por cima do ombro.

— Se não, eu mesmo faço você empinar. Não vai querer que eu te ensine a me obedecer! — ameaço, deslizando o cinto da calça e o acertando contra sua pele. Ela solta um gemido abafado, um som que inflama ainda mais meu desejo.

No instante seguinte, Emma já está completamente entregue, empinada para mim. Meus dedos encontram sua entrada e começam a brincar ali, explorando-a com toques suaves e provocantes. Cada movimento arranca dela um gemido, uma súplica silenciosa por mais.

— Pra quem não queria, você está bem entregue! — murmuro, continuando a provocá-la. Levanto o cinto novamente, deixando-o cair com força contra sua pele clara, agora marcada pela minha vontade.

— Não ache que porque você está me torturando com seu dedo, que eu esteja totalmente entregue a você — ela desafia, com um brilho de desafio nos olhos.

Algo dentro de mim desperta, uma posse primitiva que só Emma consegue trazer à tona. Nunca fui de ser agressivo na cama, mas com ela, tudo parece permitido. Solto um riso baixo, cheio de intenções obscuras, e deixo o cinto cair no chão, puxando-a pela cintura até seu corpo colidir com o meu. A sensação de sua pele quente contra a minha é intoxicante.

Rasgo o vestido dela com um movimento brusco, deixando seu corpo exposto e vulnerável. Minhas mãos exploram seu corpo, enquanto meus lábios se dedicam ao seu pescoço, deixando uma trilha de beijos quentes. Sinto-a estremecer a cada toque, sua respiração tornando-se mais pesada.

— Mathias... — ela sussurra, mas sua voz é cortada por um gemido quando minha mão encontra seu clitóris novamente, pressionando-o com mais força.

— Volta aqui, ainda não terminei com você — murmuro ao seu ouvido, sentindo o corpo dela ceder ainda mais ao meu toque.

Ela tenta se recompor, mas suas pernas tremem, a respiração está descompassada, e seus olhos se fecham em rendição. Pressiono mais meu dedo, arrancando dela um gemido profundo, enquanto continuo a massagear seu peito com a outra mão. Ela goza forte contra meus dedos, o corpo se rendendo completamente ao prazer.

— Nunca mais me subestime, boneca — sussurro, inclinando-a novamente sobre a cômoda. Dou-lhe uma tapa na bunda, fazendo-a empinar ainda mais. Seguro seu cabelo com firmeza, puxando sua cabeça para trás, expondo aquele pescoço delicioso que eu tanto adoro.

— Agora, você vai delirar com meu pau enterrado na sua buceta — anuncio, a voz rouca e cheia de desejo.

Ela suspira em antecipação, e eu não perco tempo. Com um movimento certeiro, penetro-a sem aviso, sentindo suas paredes se alargarem para me acomodar. Ela solta um gemido de prazer, e isso é tudo que preciso para perder o controle.

Começo a me mover com força, cada estocada arrancando dela um gemido mais alto, mais desesperado. Sua bunda colide contra mim, em um ritmo que beira a perfeição. O som de pele contra pele, seus gemidos, meu próprio grunhido de prazer... tudo se mistura em uma sinfonia caótica e selvagem. O quarto parece vibrar com a energia que criamos, um espaço isolado do mundo exterior, onde só nós dois existimos.

Perco a noção do tempo enquanto continuo a fodê-la, levando-a ao limite repetidamente, até que ambos estamos à beira do colapso, nossos corpos exaustos, mas completamente satisfeitos. Quando finalmente paramos, minha respiração ainda está pesada, e o suor cobre nossa pele.

— Nunca mais me subestime! — repito, com um sorriso satisfeito no rosto.

— Então veremos — ela rebate, ainda com aquele sorrisinho provocador.

— É por isso que eu te amo — digo, inclinando-me para depositar um beijo em seu pescoço.

— E eu sou apaixonada por você — ela admite, deixando-se cair nos meus braços.

THE AND

 O Cretino - Nova Era 7 - ContoOnde histórias criam vida. Descubra agora