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Na volta para casa, Masaru notou como o filho estava calado olhando distraído pela janela do carro. Nunca foram de conversar muito, mas confiava no filho, sabia que seu único defeito era o temperamento explosivo. Agora ele estava passando por um momento difícil na vida e precisava ajuda-lo. Precisava ter a mente aberta e ser compassivo com o loiro.

— Katsuki. - chamou atraindo a atenção do filho. — Me conte sobre ele.

— Sobre quem? - olhou confuso para o pai.

— Sobre esse alfa. Não quero um completo desconhecido na minha casa. E vocês ficarão praticamente o tempo inteiro juntos. - falou controlado. Só de pensar naquilo ficava um pouco irritado.

Um rubor surgiu no rosto do loiro. Ele virou a cabeça rapidamente para que seu pai não notasse.

— Nem sabemos se foi realmente os feromônios dele que me deixaram assim. – respondeu.

— É claro que foi. Tenho certeza. Por favor, me fale sobre ele. – insistiu Masaru.

— E-ele é gentil. Lembro dele me proteger dos outros alfas e me levar para a enfermaria, até mesmo me deu o remédio. - revelou não dando mais detalhes. Era vergonhoso contar ao pai que tinha perdido a virgindade com um desconhecido.

— Salvou você de outros alfas só para se aproveitar depois, essa é a verdade. – reclamou Masaru. Katsuki não respondeu, não era bem o que seu pai pensava, mesmo que estivesse sobre efeito do cio, fez por vontade própria e se responsabilizava pelos seus atos. Não era nenhum adolescente indefeso. — É aquele tal de Todoroki?

— Como sabe? - Katsuki olhou para seu pai com o olhar surpreso. Não lembrava de ter falado sobre o bicolor com ele.

— Quando me ligaram da escola para buscar você, era ele que estava ao seu lado na cama. Ele até mesmo estava com a mão machucada, e você estava dormindo agarrado a mão dele.

E mais uma vez o rosto do loiro esquentou. Estava embaraçado de falar sobre isso com seu pai, e saber que seu velho viu algo tão vergonhoso assim, já era o suficiente para deixar sua mente uma confusão.

— Foda-se. Essa merda toda está me dando dor de cabeça.

— Vamos falar com os pais dele. Já me decidi, ele vai ficar na nossa casa por um tempo. - ditou Masaru firme.

— Não pai! - protestou o loiro. - Na nossa casa não.

— Tem que ser um ambiente que eu conheça e possa controlar, não vou confiar você a ele sozinho.

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