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— Estamos chegando. Esse é o melhor bar da cidade. - contou Kaminari empolgado.

Eles entraram em um beco escuro e foram parar em um lugar completamente diferente do que Kirishima já havia visto. Foi como se teletransportado para outro mundo. O chamou a atenção do ruivo, foi o letreiro neon, rosa e roxo dizendo "League of Villains". Enquanto se aproximavam, o alfa percebeu que havia 2 seguranças na entrada, eles eram enormes e podia que tinham tatuagens por baixo da camisa preta de mangas curtas. Kirishima parou assustado, queria voltar para casa.

— Isso é loucura, eles nunca vão me deixar entrar. - proferiu tentando dar meia volta.

— Para com isso. Apenas fica sério e me abraça. - instruiu Kaminari puxando o braço do ruivo e colocando ao redor da sua cintura.

Kirishima obedeceu e juntos eles foram até a entrada. Quando chegaram bem perto, os seguranças barraram eles. Naquele momento, o ruivo ficou com a garganta seca e esqueceu até mesmo como se respira. Era a primeira vez que fazia algo imprudente, o nervosismo ameaçava tomar conta de todo o seu corpo.

— Denki, quem é esse? - perguntou o segurança da esquerda, o que tinha um piercing no nariz.

— Meu ruivinho, é a primeira vez dele conhecendo esse bar. Meu convidado especial. - respondeu dando um beijo exagerado na bochecha de Kirishima.

Talvez fosse por estar quase desmaiando de tensão, mas o ruivo sentiu que sua bochecha ardia depois do contato com os lábios de Denki. Os homens de preto observaram o alfa antes de liberarem a passagem. Ao que parecia, Kaminari conhecia muita gente de caráter duvidoso.

— Só não vai fazer confusão hoje, o chefe anda estressado. - alertou o segurança da direita.

— Prometo ir com calma hoje. Até mais rapazes.

E finalmente, eles entraram. Agora o alfa se encontrava em um corredor de paredes acolchoadas e luz vermelha. No final podiam ver o bar se abrindo em um amplo espaço. Podia sentir as batidas da música fazerem seu corpo vibrar. Kirishima foi arrastado pelo ômega para adentrar ainda mais o local. Garçonetes se moviam pelo bar usando vestidos pretos curtos e colados ao corpo como uma segunda pele, o ruivo percebeu que todas tinham uma tatuagem no braço direito com o nome do bar em negrito. Era como a marca de um grupo mafioso.

— Toma cuidado por aqui, é bom não sair falando com qualquer um. - avisou Denki com o rosto bem perto do seu, pois a música era alta. Tocava algo parecido com música eletrônica e pop.

Por alguns instantes, Kirishima se perguntou como conseguiria coragem para falar com alguém naquele bar claramente ilegal. Onde estava com a cabeça que se deixou levar? Aquele era o típico lugar onde drogavam sua bebida, abusam de você e depois te vendiam por aí. Mas as pessoas conversavam e riam bebendo, outras dançado e fumando. O cheiro do local era uma mistura de cigarro e suor. Pessoas pareciam felizes naquele mundo onde brilhava em azul e rosa em feixes quase mágicos. Enquanto atravessavam o bar, Kirishima notou olhares penetrantes dirigidos a ele e ao ômega, como se fossem carne em exposição. Nunca se sentiu tão desconfortável e apreensivo na vida. As mesas do lugar eram redondas e seus bancos acolchoadas em um semicírculo negro, estava cheio, muito cheio. Eles desviaram das pessoas e podia jurar que sentiu alguém passar a mão por seu corpo, mas quando se virou para olhar, todos o encaravam de volta. Quando finalmente alcançaram o bar do outro lado, Kirishima rapidamente sentou apoiando a cabeça nas mãos e suspirando aliviado.

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