• Capítulo 3 •

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PARK JIMIN

—JOSHUA?

—Fala baixo sua anta!—o repreendi.

—Joshua?—ele sussurrou.

—Sim!—disse firme.—Ele está suspeito pra mim!

—Para de implicância com o pobre rapaz!

—Não é implicância se tem fundamento!—retruquei.

—Qual o fundamento?

—Intuição!— disse com as mãos na cintura.—Eu tenho certeza!

—Certo, suponhamos que ele tem más intenções, o que você quer fazer?

—Matar e enterrar os pedaços separados!

—Você não mudou nadinha!—ele riu desacreditado.—Certo, então vamos fazer o seguinte...— ele disse suspirando e pegando o celular, digitando alguns números.

—O que você está fazendo?

—O que você acha? Ligando para a única pessoa que pode nos ajudar a matar e sumir com um corpo!

—Quem?

—Jeon AK!— ele disse levando o celular ao ouvido.

—Eu posso ver o tio AK? Quero aprender algumas coisas e acho que só consigo com ele!—olhamos para trás e Min-Jee estava sentada na porta com um sorriso de animação.

—Por que só com ele? O tio Jimin não serve?

—O tio AK é uma lenda!—ela se levantou eufórica.—Ele é um gênio, tem que ser ele!

—Mereço!—suspirei.—Vou ter que matar alguém pra ser lembrado assim?

—Mas você matou muitas pessoas!—Hoseok disse rindo.

—Não matou não! Tio Ji é fofo!

—Vai achando!—Hoseok riu.—O verdadeiro perigo dessa família é ele, não o AK!

—Sou não! Sou fofo!—disse mandando um beijo no ar para Min-jee que mandou outro.

Logo depois fui embora pra casa, e de cara encontrei o atraso de vida esparramado no sofá.

—Ola Park!—ele disse sorrindo.—Jungkook não voltou ainda!

—Estou sabendo!—disse sem me dar o trabalho de ser simpático.

—Mal humor?—perguntou se encostando no sofá.

—Sempre!— disse indo para a cozinha.

    Jungkook chegaria em mais ou menos uma hora com as crianças, então não me restava nada a não ser, aturar essa praga do Egito!

—Quer assistir algo até o Jungkook chegar?—perguntou entrando na cozinha.

—Não, tenho coisas pra fazer!-menti.

—Tipo o que?

—Crochê!- inventei.

—E desde quando você é o tipo de homem que faz crochê?— riu soprado.

—Faz parte do disfarce!—disse rindo.

—Posso saber que disfarce?

—Disfarce para matar você!—disse sério, mas rindo logo em seguida para que ele levasse na esportiva.

—Tem um senso de humor ótimo!—ele disse rindo alto.

—Confia!—disse baixinho.

—O que?—perguntou se aproximando.

• O último de Arémis - OUDD II •Onde histórias criam vida. Descubra agora