• Capítulo 20 •

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PARK JIMIN

  Vi AK sair arrastando o Jungkook para fora da casa completamente contra sua vontade.

—Pensa mesmo que se você me matar, tudo vai acabar? Eles já sabem sobre você, muitos virão!—o velhote disse sorrindo.

—Que venham, eu matarei todos!—disse dando de ombros.—Eu e Jungkook não tivemos um minuto sequer de paz desde que nos conhecemos, vivemos uma vida lutando contra diversas pessoas, e no meio disso tudo ainda tentamos ser ótimos pais! Passamos por diversas coisas e quase morremos milhões de vezes, você acha que isso iria abalar a gente? Deixa de ser ridículo seu velho caduca!

—Eu posso morrer, mas você nunca achará seus amigos!—ele disse respirando fundo.

—Jimin, por favor!—a mãe de Jungkook disse aos prantos.

—Eu não preciso que me diga onde eles estão!—disse sorrindo.—Eu já sei!

—O que?

—Por Deus!—disse gargalhando.—De início eu não havia reparado, mas quando Jungkook se ajoelhou na minha frente depois do incêndio, eu pude reparar. O colar que você deu a ele tinha uma escuta quase que imperceptível! Por isso eu menti para ele a todo momento!

—Mentiu?

—O Namjoon não morreu, idiota!—disse revirando os olhos.—Nós encenamos para todos vocês! Ele está agora mesmo resgatando sua família!

—SEU MERDINHA FILHA DA...

—Me poupe da sua gritaria!

—Como ele sobreviveu? É impossível!—ele disse se aproximando.

—Simples, ele pulou a janela assim que eu fechei a porta! Logicamente teve que ser tudo muito rápido, mas mesmo assim ele se machucou com algumas queimaduras já que foi uma baita explosão!—disse me afastando.—Porém, ele sobreviveu e é isso que importa! Você o fez falar coisas bem feias pra mim, estou magoado!

—Você sempre está um passo a frente...—ele disse pensativo.

—Sim, sempre!—disse sorrindo.—É um talento natural!

—Eu vou matar você!—ele disse vindo na minha direção.

   Nesse momento, um tiro foi ouvido e ele estava no chão. Olhei para a mãe de Jungkook e não havia sido ela, procurei pelos lados e finalmente pude ver.

  Jungkook matará o próprio Pai.

  Suas mãos tremiam, e ele estava estático. AK estava ao lado de Jungkook com um sorriso satisfatório no rosto.

—Finalmente você agiu feito um mafioso!—AK disse rindo.

—Você matou o seu próprio pai!—a mãe dele disse incrédula.—Como você pôde?

—Peço desculpas mamãe! Mas a existência dele ameaçava a vida da minha família e amigos, e isso vai contra o meu caráter!

—Finalmente essa merda acabou!—AK disse respirando fundo.

—Venha cá!—Jungkook disse com os braços abertos.—Vem!

  Andei até ele e o abracei forte, Jungkook ainda tremia mas aos poucos ia se acalmando. Eu sabia que isso tinha custado caro para Jungkook, ele era muito apegado ao pai, e descobrir tudo isso iria o deixar triste por bastante tempo. Matar alguém que você confiou a vida inteira, é realmente de cortar o coração.

—É verdade o que você disse?—Jungkook perguntou me afastando para me encarar.—Namjoon está vivo?

—Sim!—disse sorrindo fraco.—Seu pai sempre foi muito óbvio, Jin e Eun-Ji estavam presos na casa de férias de vocês! Eu acabei descobrindo por que ele só vai lá uma vez no ano, mas ele foi pra lá muitas vezes nesse mês, então eu meio que supus que eles estavam lá!

—Meu pequeno geniozinho!—Jungkook disse me abraçando novamente.

—Como vocês podem sorrir, quando o meu marido está morto no chão?!— ela disse aos prantos.—Deveria ter apenas obedecido o seu pai, sua criança inútil!

—O que?—AK sussurrou baixo.—Eu sugiro que você não fale mais nada! Eu não tenho apego emocional em vocês como o Jungkook!

  Ela o encarou e se virou, saindo da casa.

—O que acontece agora?—perguntei para os dois.

—Agora a gente pede para o pessoal limpar a bagunça, e liga para o Namjoon pra ver se ocorreu tudo bem!—Jungkook disse suspirando.

  E foi assim, saímos de lá e fomos embora, dessa vez diretamente para a casa de AK, pois eu havia explodido a nossa.

—Devo pedir para Hoseok voltar com as crianças?—Jungkook perguntou.

—Não, vamos fazer uma surpresa!—disse sorrindo.

  Ligamos para Namjoon e ele confirmou que a missão havia sido um sucesso, mas que estava no hospital cuidando de algumas queimaduras para não infeccionar, disse que Jin e Eun-Ji estavam bem, só um pouco assustados ainda. AK foi atrás da sua família para trazer eles de volta para o Natal, afinal Dezembro já estava logo aí, e comemoraríamos na nossa casa de campo.

   A casa de AK era a cara dele e do Tae, havia fotos das gêmeas por todos os lados, eles eram realmente papais babões!

  Jungkook já estava no quarto, e ao me aproximar da porta, pude ouvir o chuveiro ligado. Entrei no quarto e já tirei todas as roupas, as jogando encima da cama.

Entrei no banheiro e fechei a porta, Jungkook estava de costas no chuveiro, com as mãos na parede. Me aproximei lentamente e encostei minhas mãos em seus ombros, ele rapidamente consertou a postura, se virando devagar para me olhar.

—Jimin!—ele disse encostando sua testa na minha, o cheiro de álcool era perceptível.

—Você bebeu!

—So uma dose de uísque, não estou nem tonto!—explicou.

—Entendi!—disse levantando seu rosto para o ver melhor.—Estava chorando?

—Desculpe por você ter que passar por isso!—ele disse me olhando com uma certa tristeza.—Eu não fui um bom marido!

—Não repita isso! Não é culpa sua, ok? E também, já resolvemos isso!

—Mesmo assim, me perdoe! Passamos por tantas coisas, prometo que agora viveremos uma vida pacífica!—ele disse forçando um sorriso.

—Certo, estarei aguardando!— disse o abraçando.

  Der repente, o cheiro de Jungkook ficou mais forte, e com isso eu senti meu corpo ficar dormente. Era inacreditável como o cheiro dele me fazia relaxar. Olhei em seus olhos e pude ver o que estava acontecendo.

  Era o seu cio.

  Jungkook tinha os olhos vermelhos, suas mãos me apalpavam com força e sem pressa cada vez mais.

—Jungkook, da última vez que transamos sem camisinha no seu cio, fizemos três crianças!—disse tentando o afastar.

—Vamos fazer mais uma!—ele sussurrou no meu ouvido, quebrando assim todas as minhas estruturas.

—Jung...—ele passou as mãos pelas minhas nádegas e enfiou rapidamente um dedo em minha entrada. —Ah...—suspirei.

—Eu vou deixar mordidas em todos os lugares hoje!

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Sem comentários por que não parece, mas a escritora é tímida! Kkkkk

Beijos beijos ♥️♥️

• O último de Arémis - OUDD II •Onde histórias criam vida. Descubra agora