Capítulo 11.

389 35 19
                                    

Feliz vida, Lannis, amo você vidinha. 💙

||||||||||||||||||

Camila.


Eu não conseguia parar de pensar na fraqueza do meu corpo, pensei que beber poderia sanar os meu problemas e aplacar os meus desejos; mas eu
sabia lá no fundo que seria em vão e que não conseguiria resistir a ele ainda mais quando seu corpo estava tão próximo do meu, por isso antes de ir para o quarto, bebi quase meia garrafa de tequila? a bebida seria meu álibi, iria usa-la como desculpa e pronto. Ninguém pode dizer que ela, não foi a culpada. Em todo caso, aquelas doses de tequila não me fizeram bem, eu acreditei piamente que tomá-las me faria dormir ou pelo menos ficar serena perto daquele idiota. Porque ultimamente meu fogo no rabo está maior do que nunca, sei que é a necessidade de tê-lo gritando por todos os meus poros, eu sei disso. Digamos que estou na fase da abstinência da minha droga favorita: ele.
Fiquei ensandecida vendo-o sem camisa, senti falta do calor daquela pele contra a minha, dos seus lábios, das suas mãos quentes me adorando, de sentir seu cheiro de perto e foi pensando em tudo que comecei a me tocar com ele dormindo ao meu lado; aquilo me excitava ainda mais e eu poderia dizer para ele que aquilo foi um erro, mas nada me pareceu mais certo que estar nos braços dele outra vez. Ainda que não do jeito que ele - nós -, queríamos... mas aquilo fora mais que suficiente para aplacar um pouco do meu fogo.

Nenhum pouco.

- Não use a tequila como desculpa. Você sabe que álcool nunca funcionou muito bem no seu organismo. Principalmente se for uma taça de vinho. Você sabe que até dopada, sente vontade de dar para ele.

Odeio como essa mulher sempre tem razão.

- Eu sei, pensei justamente a mesma coisa. - admito, e empurro uma mecha de cabelo para trás. - Achei que se eu fizesse isso, conseguiria me controlar... na verdade eu só estava arrumando uma desculpa para poder justificar isso.

A expressão de Taylor me fez rir, ela não acreditava nenhum pouquinho em mim.

- Eu prefiro fingir que não ouvi isso, ok? - Ela balança a cabeça e a inclina ao escutar os gritos vindos do andar de cima. - Elas não cansam?

- A essa altura do campeonato você já deveria saber que não. - Cruzo as pernas no sofá e suspiro. - Isso que você está fazendo não vai te levar a lugar algum, além do sofrimento Camila.

Que piada. Como se eu não soubesse.

Mais cedo eu assisti de longe ele ensinando nossa pequena a andar de bicicleta e o vi enxugando lágrimas enquanto admirava Angel pedalando sozinha, sem as rodinhas, pela primeira vez. Eu quis beijá-lo por isso. Quando ela caiu e o desespero tomou conta de todo o seu ser, eu tive a certeza de que não havíamos sido um erro.
Saio dos meus devaneios voltando a encarar Taylor e ela parecia se compadecer da minha dor.

- Eu sei. Você não tem noção do que é dizer não, para um homem daquele - tenho flashes da noite passada, da sua boca quente passando em mim, suas mãos devassas passeando por todo meu corpo, aquele pau enorme que eu tanto amo - amava -, duro e babando por mim.

Ninguém sabe o que me custou não dizer sim a ele, quando sua boca implorou por mim.

- Por favor, eu consigo ler seus pensamentos sem ao menos ter poderes. - Gargalho e Taylor revira os olhos.

- Preciso ir para o estúdio, você vai realmente poder ficar com ela? Quero dizer uma gritando ainda vai, agora duas?

- Eu dou conta, além disso Pietro já vai chegar. Nós conseguiremos dar conta.

Amantes.Onde histórias criam vida. Descubra agora