Capitulo 7

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— Demais — Amber comemorou — estou amando esse lugar cada vez mais.
— Não fique tão animadinha, em breve vai saber que aqui é um grande inferno também — Megh voltou a caminhar entre as pequenas lojas e residências. A fila a seguiu como uma grande locomotiva e a todo momento as garotas ficavam impressionadas com algo, quando não era pela arquitetura das casas, era pelo formato das demais construções. Os anões eram famosos por suas criações mágicas que serviam muito bem a favor da escola e por vez ou outra algum viajante sombrio aparecia pela vila buscando artefatos sombrios, mas logo eram expulsos por algum caçador.

— Aqui, a loja dos vampiros — Megh adentrou em outro estabelecimento, esse possuía um formato triangular e no seu topo haviam duas presas. Hannah a seguiu e aquele era de longe a maior das lojas da vila. Haviam tantas prateleiras, produtos, itens, poções, bancadas e mais bancadas de utensílios que ela nem sabia para o que serviam.
— Caramba — disse amber ao passar pela porta.
— Não toquem em nada, o manuseio errado de qualquer item pode explodir suas mãos — Megh alertou a todas. Em seguida andou ate um dos balcões de atendimento para falar com os donos e as garotas aproveitaram para explorar o lugar.
— Veja isso, que tiara linda — Suzana estava com os olhos vidrados na área de pequenos itens como anéis, brincos, tiaras e algumas agulhas pontudas estranhas.
— Aqui, meninas — Megh voltou segurando um saco preto — peguem um bracelete. Apenas um hein — ela abriu a boca do saco e as garotas formaram um círculo em volta dela.

Hannah olhou dentro do saco e haviam vários braceletes prateados lá dentro, ela levou a mão e pegou um deles, em seguida foi a vez de suas colegas e um a um eles chegaram ao fim.
— São estilosos — comentou Cristie erguendo o seu contra a luz do sol que vinha de uma das janelas próximas.
— São catalisadores de magia, coloquem eles em suas mãos de domínio — pediu Megh.
Hannah posicionou o seu na mão direita e este se fechou sozinho. A superfície do bracelete era inteiramente lisa e possuía apenas alguns pequenos detalhes entalhados nas laterais, parecendo-se com raízes de uma árvore.
— Agora vamos lá pra fora, vou mostrar a vocês o que o bracelete faz — Megh deixou a loja após se despedir de seus donos. Do lado de fora ela pediu que as alunas se sentassem nos bancos disponíveis e largou as sacolas que carregava.
— E agora? — Hannah estava curiosa.
— Agora vejam — Megh estendeu a mão esquerda, mostrando que também possuia um bracelete, a diferença era que o dela possuía diversos desenhos — em seguida ela ergueu a mão e o bracelete começou a brilhar, mas não foi só isso, um grande arco prateado surgiu no ar e Megh o agarrou, virou o corpo e fez um movimento com a outra mão puxando uma flecha vermelha que surgiu do nada. Ela atirou contra o céu e a flecha foi acompanhada por relâmpagos avermelhados até desaparecer na imensidão azul.

— Puta merda — Amber ficou agitada no banco e tentou fazer o mesmo, mas foi em vão pois nada apareceu e o seu bracelete não emitiu luz alguma — EI, chefe, o meu tá quebrado.
— Não, ele não está — Megh voltou para perto das garotas — vocês ainda não sabem controlar o próprio poder, vão aprender com as aulas.
— Que droga, eu queria atirar algumas flechas também.
— Você nem sabe se é uma arqueira, existen várias subclasses. Se for uma guerreira vai ganhar uma espada, entenderam?
— Quase — Suzana respondeu enquanto analisava o próprio bracelete.
— Agora que temos tudo o que precisam, vamos voltar para a escola e eu irei mostrar o restante do lugar para vocês. Principalmente a cantina, devem estar com fome já que chegaram ontem a noite bem depois do jantar. Vamos.

As jovens voltaram a seguir Megh pelo trajeto de volta a escola e a todo momento ficavam balançando os bracelete, esticando as mãos, erguendo no ar na tentativa de descobrir como ativar aquilo. Enquanto cruzavam a ponte, dois jovens passaram por elas, eram morenos, altos, possuíam o físico de um jogador de futebol e não usavam capas. Vestiam roupas estilosas, blusas pretas rente ao corpo e calça jeans, um deles sorriu para as garotas.
— Eita — Amber virou-se para ver os jovens se distanciando — Megh, quem são eles? São gêmeos? A cara era idêntica.
— Sim, gêmeos. Ambos são campeões do terceiro ano e são conhecidos como as torres gemeas.
— Apelido legal — Suzane e as demais começaram a rir enquanto cochichavam.
— Fiquem longe deles — alertou Megh.

— Por que? — Hannah quis saber.
— São lobisomens de subclasse guerreiros. Lobisomens e vampiros sempre acabam se matando, lembram? E esse apelido de torre gemeas não é atoa, eles escolhem uma garota, e atraem pra floresta dos gemidos e depois transam com ela os dois ao mesmo tempo.
— Sério? — Amber fingiu estar com medo — é melhor eu passar bem longe então, já pensou se um deles acaba me pegando de quatro enquanto o outro me põe pra chupar, que terrível — as demais riram e Megh balançou a cabeça negativamente.
— Vocês do primeiro ano possuem caldeirões na buceta, só pode. Vou dar um aviso — elas passaram pela entrada do castelo — foquem nos estudos e aprendam o máximo que puder. Controlem suas bucetas e fiquem longe de paus, se forem pegas com algum garoto serão punidas com a expulsão.
— Mas você disse que os alunos faziam suruba aqui.

— E fazem, mas sem deixar que os diretores os peguem, apesar de haver alguns casos em que alguns foram descobertos.
— Megh, o que acontece se uma espécie engravidar outra? — Cristie fez uma pergunta interessante.
— E impossível, nunca houve em toda a história dos monstros algo assim. Uma espécie não tem a capacidade de procriar com outra, seria algo muito estranho e ameaçador ao nosso mundo.
— Ameaçador?
— Sim, já pensou o tamanho da força de uma pessoas que fosse mestiça de duas raças? Dependendo do lado que ela escolhe-se ficar isso acabaria em uma nova guerra dos monstros e trazer a paz já foi algo bem difícil. Durou eras. Agora sem mais perguntas, não quero dizer mais do que precisam, vão aprender tudo durante as aulas. Vamos para a cantina comer algo e depois levo vocês até suas salas para ficarem familiarizadas com o lugar.

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