Capítulo 18

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TRANSFORMAÇÃO

Enfim o primeiro dia de aula havia chegado ao fim, a noite tomou conta dos céus e todas as luzes da escola foram acesas provisoriamente até a hora de dormir. Alunos conversavam pelos corredores, banheiros e salas de estudos. Alguns mais empenhados decidiram passar o tempo na biblioteca, lendo e aprendendo um pouco mais sobre a fundação da escola e sobre os alunos mais promissores do passado. Em meio a tudo isso estava Kelly, uma novata lobisomem do primeiro ano que andava as pressas pelo corredor que levava ao banheiro feminino.

Usava óculos redondos e seus cabelos loiros estavam amarrados em duas chiquinhas. Em sua mão havia uma sacola vermelha e ela olhava atentamente para os lados na intenção de identificar se alguém estava a vigiando. Quando chegou no banheiro ela entrou rápido e para a sua sorte ele estava vazio. Ela se olhou no espelho, lavou o rosto e em seguida entrou em uma dos compartimentos e fechou a porta. Retirou sua capa, a saia e em seguida a calcinha. Sentou-se no vaso sanitário com as pernas abertas e retirou um objeto misterioso de dentro da sacola, tratava-se de um pênis de madeira, tamanho médio e com alguns símbolos estranhos desenhados.

Ela deslizou a mão  sobre o próprio clitóris, se auto estimulando e preparando-se para introduzir o objeto que havia ganho de um vendedor misterioso na vila dos anões horas antes. De acordo com ele, aquele objeto mágico era capaz de dar prazer absoluto à uma garota.
Kelly o segurou firme pela base e começou a esfregar a ponta do pênis de madeira contra a buceta, fazendo com que ele entrasse superficialmente e saísse. Ela ajeitou a perna dentro do cúbico apertado, facilitando a entrada do objeto que lhe arrancou um gemido ao entrar sozinho até a metade. Aquilo a assustou mas também a fez sorrir de prazer, segurou mais firme e tentou retirar de dentro de sua buceta mas o objeto se recusou a sair, muito pelo contrário, ele começou a entrar por conta própria, indo cada vez mais fundo.

Ela o soltou e cobriu a boca com as próprias mãos enquanto era compulsivamente penetrada, era a primeira vez que sentia algo indo tão fundo, a arrancando gemidos de dor e prazer. Sentiu que estava ficando molhada, muito molhada, o que facilitava ainda mais o pau de madeira a continuar se auto estocando dentro dela. Se contorceu dentro do banheiro, queria gritar, gemer, mas temia atrair a atenção de alguém. Aquela sensação era estranha mas também muito boa, nunca havia sido tão bem fodida assim antes. E foi então que acabou gozando, revirando os olhos e gemendo. Neste momento o objeto parou de se mover e repentinamente galhos começaram a crescer de sua base, assustando Kelly. Os galhos se enroscaram em suas pernas e continuaram a se espalhar por todo onseu corpo, junto a cipós que imobilizaram os braços da garota, a impossibilitando de mover-se.

Ela tentou gritar por socorro mas foi impedida por outro pau de madeira que entrou violentamente em sua boca, este estava ligado a um dos galhos. Todo o pequeno banheiro foi tomado por galhos, cipós, folhas e até mesmo algumas flores. Kelly tentava se soltar mas era impossível e para piorar sua situação, outro pênis de madeira surgiu. Os cipos abriram ainda mais as suas pernas e a ergueram no ar para que o terceiro pau entrasse lentamente em seu ânus. Os três objetos agora trabalhavam ao mesmo tempo, ela estava sendo fodida em todos os lugares possíveis e ninguém iria salva-la. Duas horas depois a jovem deixou o banheiro, caminhava com dificuldades e rezava para que ninguém descobrisse o que havia acontecido com ela. Segurava a sacola vermelha e dentro havia o objeto que ela claramente pretendia usar novamente na semana seguinte, quando estivesse menos dolorida. Havia sido uma experiência e tanto.

No dia seguinte Hannah foi despertada pelas amigas que conversavam agitadas no quarto. Falavam sobre tudo o que haviam aprendido, sobre suas subclasses e sobre o que seria a próxima aula. Hannah sentou-se na cama, descabelada e sonolenta, alguns raios de sol entravam pelas janelas e iluminavam o local, algumas outras colegas ainda dormiam. Tempos depois todas estavam arrumadas e seguindo pelo corredor que levava até a sala de aula, dessa vez ninguém se atreveu a esquecer o livro ou acabariam sendo repreendidas por Akimia.

Ao chegarem na sala a professora já os esperava, sentada em sua cadeira lendo um livro de capa vermelha peluda.
— A arte do prazer mágico — falou enquanto fechava o livro e o largava em sua mesa — sentem-se e abram seus livros na página vinte e oito. Leiam até a página quarenta e dois.
Todos os alunos a obedeceram, Hannah fez o mesmo e a página vinte e oito estampava a ilustração de um homem nú, metade do seu corpo era normal, mas a outra era em sua forma completa de vampiro. A pele mais pálida, os músculos mais fortes, a orelha mais pontuda, uma asa negra de morcego, presas afiadas e o seu olho era vermelho.

A página seguinte seguia uma breve introdução sobre a transformação completa de um vampiro, que era algo que só podia ser feito com muito treino e aperfeiçoamento. Primeiro deviam começar tentando mudar os olhos, que os possibilitavam ver em longas distâncias, enxergar no escuro e até mesmo ver os órgãos e a circulação sanguínea de seus inimigos. Minutos depois Akimia voltou a se pronunciar.
— E então? Quem será o primeiro a tentar mudar os olhos? — todos murmuravam entre si mas ninguém se ofereceu — que seja, então eu mesma escolherei um de vocês. Vamos lá, não sejam tímidos. Vejamos, Hannah, que tal você? Venha até aqui e nos dê um show.
Hannah olhou para os lados, mas infelizmente era a única Hannah da sala. A professora a encarou esperando uma resposta e Hannah sabia que aquilo só podia ser de propósito, em meio a tantos alunos por que diabos Akimia chamaria logo ela?

Ela levantou-se e andou até a professora.
— Que maravilha — reclamou.
— Não seja tímida, mostre a todos o quão genial você pode ser. Agora siga as instruções que leu nas páginas e tudo sairá como planejado. Pronta?
— Eu não tenho escolha mesmo — ela se virou para os demais, alguns riam e outros cochichavam — lá vai.

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