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Eu não tenho do que reclamar. Apesar de estar trabalhando muito nesses últimos dias, as coisas estão melhorando pra mim. Há pouco tempo Daniel meu antigo amigo de escola voltou a ser meu vizinho. Parece que o tempo parou para nós. Mesmo que eu o veja bem pouco, fico feliz de estarmos convivendo juntos novamente.

Ele é outra pessoa hoje, ao lado da sua esposa Dulce Maria, que por sinal é uma mulher muito especial. As vezes sinto algumas coisas estranhas quando olha para ela. Uma sensação de que já a conhecia, ou que somos parecidos.

Ela é tímida, sensível, romântica... outro dia desses até supresa para o marido ela fez, e ficou chateada por ter sido um fiasco. Mas o que importa é que eles estão bem. Eu não sei exatamente o que é estar bem com alguém. Faz tempo que não me envolvo. A última moça que saí foi uma jovem da academia que eu frequento. Ela é muito bonita, mas não senti rolar aquela química gostosa. Então foram raros nossos encontros.

Eu e minha turma combinamos de fazermos um pique nique no rio Guaíba. As meninas prepararam lanches deliciosos e a diversão foi por nossa conta. Jogávamos futebol enquanto Anahí, Dulce e Angelique ficaram sentadas conversando. Só vi de relance quando elas foram nadar e deixaram a Dulce sozinha.

Até pensei que tinha algo errado com ela para querer se isolar, mas ao me aproximar eu vi que ela só estava com medo da água mesmo. Não revelou ter nenhum tipo de trauma com afogamento, mas me parece ser o tipo de pessoa que sofre por antecipação.

Eu fiquei fazendo companhia para ela enquanto recuperava meu fôlego. Vi quando ela me olhou de uma forma estranha mas super discreta, deve ser pelo fato de que tirei a camisa na frente dela, e acho que raramente ela vê outros homens com trajes assim tão de perto.

Acabei comentando com ela do churrasco que terá a noite, que ainda não sabia, mas foi bom anunciar pois assim ela tinha tempo pra demorar no que vestir, as mulheres são assim.

Depois que fomos para casa, eu tratei de tomar um banho caprichado. Deixei uma roupa confortável separada e me deixei no sofá até que chegasse a hora combinada.

— vai sair de novo? — meu pai pergunta.

— sim, vamos comemorar o aniversário do Poncho em sua casa.

— você está bem festeiro em.. por acaso Daniel tem a ver com isso?

— Daniel? O que tem ele?

— foi seu Velho amigo voltar a ser nosso vizinho que você voltou a se aproximar mais dos seus colegas. Alguma razão especial?

— não, só o fato de sentir falta de um amigo mesmo. Sempre fomos mais próximos na escola. E para eles também está sendo bom ter companhias.

— Ah bom...

— acho que já vou indo, Anahí vai me passar o endereço ainda. Fui. — me levanto.

— tchau. — ele responde.

Cheguei junto com as meninas. Já tinham alguns convidados dele por lá, mas o ambiente estava super tranquilo. Pegamos uma bebida e ali fiquei com Angelique sentado.

Vi quando Daniel chegou com a Dulce, e meu Deus, ela estava linda. Se achar a mulher do amigo linda é pecado, então estou pecando muito. Cada dia que eu a conheço melhor fico mais encantado pela mulher incrível que é. Nos cumprimentamos e depois a encontrei sondando alguns livros na estante dele, foi quando a questionei da nossa semelhança em gostos e afins.

Talvez ela não tenha gostado do meu comentário, pode ter soado que eu estava insinuando algo com ela.

Depois de um tempo, todos foram para a área externa. As meninas resolveram entrar na piscina,
Alguns amigos de Alfonso também estavam aproveitando a água fresca e eu me aproximei para participar. Vi quando Dulce se sentiu vergonhosa e logo saquei que era pelo fato de não saber nadar.

A ajudei entrando na parte funda, vi em seu olhar que ela tinha confiança em mim. E acabei descendo meus olhos para seus belíssimos seios que estavam bem acomodados naquele biquíni. Ela é uma mulher farta, com traços delicados e uma cintura marcada como um violão.

Fiz um esforço para não ficar a encarando tanto e não parecer um tarado, ficamos conversando enquanto ela permanecia encostada na beira piscina.

Daniel estava deitado no sofá cochilando, ele provavelmente está muito cansado do trabalho e o álcool terminou de amolecê-lo. Foi engraçado, pois ele apagou muito rápido, mas antes de dormir pediu que nós ensinássemos Dulce a nadar. Ela mesma já tinha dito mais cedo que não sabia, e já que com o passar das horas alguns já estavam indo embora, assim ela não se sentia tímida para aprender.

— você pode ajudá-la? Eu vou ter que ligar para minha mãe, ela me mandou uma mensagem estranha. — Angel diz saindo da piscina. Com o celular nas mãos.

— Tá, eu ajudo. — digo. Dulce me encarou com medo. — Calma, é super tranquilo, primeiro vou te ensinar a boiar, e depois vamos aprender mais alguns passos. — ela fica me encarando.

— tá bem.

— para boiar você precisa imaginar que está flutuando, eu vou te segurar, é só vou soltar quando você sentir a leveza da água.

— e como vou sentir a leveza? — ela ri.

— você vai se entregar ao toque da água, e vai ser bom. — digo. — com licença... — apoio minha mão com cuidado em suas costas e ela fica imóvel, deixando e eu a guiasse para a superfície. Dulce estava arrepiada e com isso o bico dos seus seios ressaltaram no tecido fino do biquíni eu não queria olhar, mas olhei. Que delicadeza. Disfarcei para ela não se sentir incomodada novamente, preciso controlar meu lado masculino.

— Eu preciso soltar meu corpo agora? — ela pergunta olhando para mim.

— calma, vou te mostrar como se movimentar para sentir isso. — começo a guiar seu corpo para movimentar sobre as águas, por vezes solto minha mão das suas costas e seu corpo chega a ceder e eu volto a toca-la para cima. Dulce permanece olhando para o céu e eu a encaro. — está sentindo? — ela me olha nos olhos e permanece me olhando fixamente, eu reparo nos seus lábios e vejo que ela fazia o mesmo olhando para mim. Estávamos muito perto um do outro, e cheguei a sentir sua respiração.

— Eu... estou sentindo. — eu já havia soltando minha mão de seu corpo, e ela estava boiando. Ela sorriu satisfeita por ter conseguido, mas logo se afundou com medo da nossa troca de olhares.

— calma, você foi muito bem. — digo a ajudando.

— eu acho que preciso ir embora. Já está tarde e... eu acho que já aprendi. — ela diz tímida saindo com a minha ajuda.

— claro. Tem razão, eu também preciso ir.

Que clima em meus amigos!! 🤭🤭 Nos próximos capítulos as coisas vão começar a esquentar entre eles 🤭🔥

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Doce Desejo | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora