Após a morte de sua sogra, Dulce Maria e seu esposo Daniel decidem se mudar para a casa que ficou de herança da família. O casal se muda por problemas financeiros e dispostos a recomeçar no lar onde Daniel foi criado.
Mesmo após a mudança, Daniel pe...
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O dia foi passando tão devagar depois que sai da oficina dele. Uma pena, já que eu estou contando os minutos para encontrá-lo mais tarde. Uma atitude um tanto quanto ousada de minha parte, mas não consigo me arrepender. Só penso em estar com ele, ficar com ele...
As coisas estão se tornando cada vez mais claras para mim, e não há outro jeito, terei que resolver minha relação com Daniel. Não há como prosseguir assim, eu sequer consigo olhar na cara dele, as coisas estão tão difíceis, e eu me sinto mal por continuar a esconder o que sinto, e o que quero viver.
Não consigo mais conviver com brigas, cobranças, ausências... Esse não era o casamento que eu tinha, e nem o futuro que eu planejava. Me pego pensando se ele sempre foi essa pessoa, ou se de fato ele mudou.
Enquanto refletia, comecei a pensar em como farei para sair com Daniel ali. Ele chega por volta desse horário, e se por acaso me ver em casa, não terei uma desculpa perfeita para usar ao sair.
Quando estava se aproximando do horário combinado, eu tomei banho, e me arrumei. Separei um vestido soltinho e com ar romântico. Uma mistura de sexy com casual.
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A noite estava perfeita para ir andando, céu estrelado, ar fresco... Mas não posso dar bobeira e correr o risco de ser vista, a caminho de um encontro com meu vizinho. Então resolvi pegar meu carro mesmo e esperá-lo no local combinado.
Minhas pernas começaram a tremer de estar esperando ele ali naquele local. E não era arrependimento, era só a minha adrenalina falando mais alto. O desejo de estar com ele, é surreal. Desci do carro e fiquei em pé para que ele me visse.
Antes mesmo de completar oito horas da noite, vi Christopher aparecer. Encostou seu carro e sorriu quando me viu.
— Nossa, que princesa. — ele diz vidrado me olhando.
— Obrigada. — sorrio.
— Entre, por favor. Espere, eu abro! — ele muda de ideia me fazendo rir. Permaneço do lado de fora esperando ele abrir a porta do carro para mim. Deixei meu carro ali estacionado e seguimos.
— Quanto cavalheirismo! — brinco.
— Se eu disser que era meu sonho fazer isso você vai me achar patético?
