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Sexta feira, 7:30

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Sexta feira, 7:30

Deixei Daniel na capital, eles viajaram no caminhão da empresa. Nos despedimos rapidamente, eu aproveitei para comprar alguns itens para decorar um bolo e alguns confeitos.

O trânsito estava caótico, e quase chegando no portão da minha casa o carro começou a falhar, droga, só essa que me faltava. Estava tudo indo tão bem.

Desci, levantei o capô do carro e fiquei confusa, havia uma fumaça e o carro parecia superaquecido. Não entendo quase nada de automóveis. Só consegui pensar em Christopher para me ajudar. Olhei para o lado e vi que ele estava deitado em baixo de um veículo arrumando alguma coisa, ele estava todo sujo como de costume, as perna encolhidas e o abdômen estava um pouco a mostra com a camisa levemente dobrada, uma excelente visão. Dulce, que isso?! Me repreendo.

Ele por um instante pareceu ouvir meus pensamentos, pois acabou se levantando e vendo como eu o encarava. Eu fiquei sem graça, mas dava pra notar que eu estava precisando de ajuda. Na porta de uma oficina, com o capô do carro erguido, encarando um mecânico, não poderia ser outra coisa.

(...)

— precisa de ajuda? — ele pergunta levantando a voz.

— parece que sim. Da uma olhadinha aqui, quando puder. — digo fazendo uma careta.

— na hora. — ele sorri atravessando rapidamente. — o que houve? — prontamente me socorreu.

— eu comecei a sentir o carro engasgar, e começou a sair essa fumaça. — o encaro.

— deixa eu ver. — ele aproxima do carro e começa a mexer. Seu olhar era bem firme, ele já sabia do que se tratava.

— e então, o que houve? — pergunto.

— parece que a bomba d'água queimou, é comum isso acontecer. Faz muito tempo que vocês fizeram uma revisão?

— um pouco, Dani não tem feito essas coisas por falta de tempo! — e dinheiro, mas isso eu não quis citar.

— entendo. Bom, se quiser pode deixar comigo que eu consigo consertar. — ele me encara.

— e fica muito caro?

— não, eu prometo fazer um preço bom pra vocês.

— sério? Muito obrigada Ucker.

— por nada. Eu vou pedir a peça e depois começo a mexer nele. Aproveito e já dou uma olhada para ver se tem mais alguma coisa que precisa mexer.

— ah que ótimo. Fico muito grata, eu sinceramente não entendo nada dessas coisas. — rio.

— entendo. Mas o Daniel não foi trabalhar no carro hoje?

— ele precisou viajar. Deixei ele na empresa pois eles vão no caminhão juntos.

— ah sim. — ele sorri de lado.

Doce Desejo | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora